Categoria: Denúncia

  • POLÍTICA: Dr. Luiz Roberto é absolvido da acusação de compra de votos.

    POLÍTICA: Dr. Luiz Roberto é absolvido da acusação de compra de votos.

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    Decisão ainda cabe recurso.

    O então candidato a prefeito de Três Pontas, Dr. Luiz Roberto Laurindo Dias e seu vice Marcelo Chaves Garcia, que mais tarde acabaram vencendo o pleito, foram, há alguns dias atrás, acusados pelo seu adversário político, o ex-prefeito Paulo Luis Rabello, de compra de votos. A decisão saiu na tarde desta quinta-feira e (23). Luiz Roberto e Marcelo Chaves foram absolvidos das acusações e continuarão governando Três Pontas.

    O caso foi levado à Justiça do Município. De acordo com a denúncia, O então candidato Dr. Luiz Roberto Laurindo Dias e seu vice Marcelo Chaves Garcia teriam repassado um jogo de camisas de futebol para um time amador. O denunciante Paulo Luis Rabello teria juntado alguns documentos e entrado com o pedido de cassação do agora prefeito Luiz Roberto e de seu vice Marcelo Chaves Garcia.

    Prefeito Luiz Roberto e Vice Marcelo Chaves Garcia.

    Mas no Fórum Dr. Carvalho de Mendonça, o juiz Dr. Cristiano Simões decidiu pela inconsistência da acusação, conforme nos relatou o advogado pessoal do Dr. Luiz Roberto, Dr. Abrão Elias Neto:

    “A acusação foi reprovada. O Juiz acatou o instrumento da defesa e na sentença deixou claro que não houve sequer demonstração de que foi o Dr. Luiz Roberto o comprador das camisas. Sendo assim a sentença reconhece que não houve qualquer compra de votos ou qualquer tipo de abuso de poder”, explicou o advogado. Ainda conforme Dr. Abrão Elias Neto na decisão desta quinta-feira ainda cabe recurso. Mas o advogado não acredita em revira-volta.

    A DECISÃO

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    JUSTIÇA ELEITORAL DE MINAS GERAIS
    273ª ZONA ELEITORAL
    PROCESSO Nº 601-35.2016.6.13.0273
    NATUREZA: INVESTIGAÇÃO JUDICIAL
    INVESTIGANTE:
    PAULO LUIS RABELLO
    REPRESENTADOS:
    LUIZ ROBERTO LAURINDO DIAS
    MARCELO CHAVES GARCIA
    SENTENÇA
    Vistos.

    1. RELATÓRIO
    O candidato PAULO LUIS RABELLO, qualificado nos autos,
    propôs investigação judicial eleitoral em face de LUIZ ROBERTO
    LAURINDO DIAS e MARCELO CHAVES GARCIA, candidatos eleitos a
    prefeito e vice-prefeito do Município de Três Pontas e devidamente qualificados
    nos autos, aduzindo, em síntese, que os investigados distribuiram
    brindes (uniformes personalizados para times de futebol – camisas, calções e
    meias) durante o período eleitoral para conquistar a simpatia do eleitor e angariar
    votos, abusando do poder econômico.
    Alega a parte autora que a caracterização de tal conduta
    abusiva gerou desequilíbrio do pleito eleitoral.
    Requer a cassação do diploma e a declaração de inelegibilidade
    dos investigados, nos termos da Lei Complementar n. 64/90..
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    Com a inicial (ff. 02/31), vieram os documentos de ff.
    32/93.
    A tutela de urgência foi indeferida (f. 97).
    Foi apresentada defesa e documentos (ff. 108/145), alegando
    os investigados que a nota fiscal de f. 45 não teria o campo do
    DANFE preenchido e foi emitida antes do período eleitoral, que as postagens
    do time de futebol na rede social facebook não provam os fatos e
    que as evidências constantes dos autos são frágeis e não comprovam
    qualquer abuso praticado pelos investigados durante as eleições. Requer
    a improcedência da investigação.
    Em audiência de instrução realizada em 09/02/2017, foi
    ouvida uma testemunha e pela parte investigante foram anexadas novas
    declarações registradas em escritura pública (ff. 159/166).
    Em alegações finais, a parte autora reiterou todos os pedidos
    iniciais (ff. 172/183) e a parte requerida reiterou os mesmos termos
    da defesa (ff. 186/210).
    O Ministério Público Eleitoral opinou pela improcedência
    da investigação eleitoral uma vez que não ficou demonstrada gravidade
    da conduta dos investigados apta a desequilibrar a relação de forças entre
    os candidatos (ff. 212/216-v.)
    É o relatório, passo a decidir.

    2. FUNDAMENTAÇÃO
    Não foram argüidas questões preliminares, não constatei
    qualquer nulidade ou irregularidade que deva ser decretada, de ofício, ao
    exame dos autos, eis que respeitados o devido processo legal, o contraditório
    e a ampla defesa. Passo, pois, ao exame do mérito.
    Rege o caso vertente o disposto nos artigos 1º, I, ‘d’, 22, XVI,
    da Lei Complementar n. 64/90 e 39, § 6º, da Lei n. 9.504/97, pois trata-se de
    apuração de prática de abuso de poder econômico durante as eleições municipais:
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    “Art. 1º. São inelegíveis:
    I – para qualquer cargo:
    (…)
    d) os que tenham contra sua pessoa representação julgada
    procedente pela Justiça Eleitoral, em decisão transitada em julgado ou proferida
    por órgão colegiado, em processo de apuração de abuso do poder econômico
    ou político, para a eleição na qual concorrem ou tenham sido diplomados, bem
    como para as que se realizarem nos 8 (oito) anos seguintes
    (…)
    Art. 22. (…)
    XVI – para a configuração do ato abusivo, não será considerada
    a potencialidade de o fato alterar o resultado da eleição, mas apenas a gra –
    vidade das circunstâncias que o caracterizam.”
    “Art. 39 (…)
    § 6o
    É vedada na campanha eleitoral a confecção, utilização,
    distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros,
    bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais
    que possam proporcionar vantagem ao eleitor. “

    As questões controvertidas cingem-se em: a) se os candidatos
    investigados realmente distribuiram brindes para o time de futebol;
    b) se tal prática ocorreu no período eleitoral e foi suficiente para desequilibrar
    o pleito; c) se o abuso do poder econômico foi grave a ponto de gerar
    como consequência a cassação dos diplomas e inelegibilidades dos
    investigados.
    Passo a analisar as provas produzidas nos autos.
    A nota fiscal de f. 37 foi emitida em nome do representado
    Luis Roberto Laurindo Dias em 09/08/2016 tendo como objeto a aquisi-
    ção de camisas, calções e meias personalizados. Não consta da nota a
    identificação e assinatura do recebedor da mercadoria.
    Consta dos autos uma declaração assinada por Tifany Helena
    da Silva afirmando que o uniforme do time de futebol feminino
    “Guerreiras de Três Pontas” foi doado pelo investigado Luiz Roberto Laurindo
    Dias (f. 38).
    A Defesa anexou aos autos um boletim de ocorrência lavrado
    pela Polícia Militar em 16/12/2016 a pedido de Tifany constando
    uma declaração que infirma a declaração anterior de f. 38:
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    “(…) A solicitante alega que na última quarta-feira foi até a Prefeitura
    Municipal solicitar transporte em apoio a atividade esportiva. O time de futebol o qual
    participa jogou na cidade de Elói Mendes, sendo necessário para tal transporte para as
    jogadoras. Informa ainda que o transporte foi solicitado pela solicitante junto a Secretaria
    de Esporte, sendo que telefonou para Erica, secretária responsável. Que o transporte foi
    cedido para a equipe. Após o jogo indo para o vestiário o motorista responsável, de
    nome Beto, pediu a solicitante que assinasse um papel o qual comprovaria que ele havia
    a transportado até aquele local. A solicitante apenas assinou o papel e constyou seus
    dados pessoais como RG e CPF. Nesta data tomou conhecimento de que foi protocolado
    na Justiça uma declaração da solicitiante a qual continha a informação de que o time
    de futebol havia recebido uma doação de Luiz Roberto Laurindo Dias. A solicitante es –
    clarece que não chegou a ver o nome de Luiz Roberto no papel que assinou e se o fez,
    realizou erroneamente, tendo em vista as circunstâncias em que o papel foi levado até
    ela para assinatura. A solicitante esclarece ainda que não sabe a forma como o uniforme
    foi adquirido pelo time, sendo que quando passou a integrar a equipe em março de 20-
    16, esta já estava com o uniforme atual.” (f. 138).
    Tifany novamente mudou de idéia e fez uma escritura pú-
    blica declarando que registrou a ocorrência a pedido do candidato investigado
    e reafirmou a declaração de f. 38 (veja escritura de f. 165 confirmada
    em Juízo em f. 160).
    As fotografias de ff. 49/52, publicadas em rede social, confirmam
    que o uniforme do time de futebol teria sido doado antes do dia
    29 de junho de 2016.
    As demais declarações registradas em escrituras pública
    nada acrescentam aos fatos narrados na inicial.
    Na declaração de Bruna Monaliza da Silva, há apenas a
    transcrição de uma conversa realizada por meio do aplicativo de mensagens
    Whatsapp em que as integrantes do time de futebol são alertadas
    que os uniformes estariam prontos. Não há qualquer menção acerca da
    data da conversa (ff. 161/162)
    Na declaração de Frederico Alexandre Ribeiro, também há
    a transcrição de uma conversa realizada no aplicativo de mensagens
    Whatsapp em que Frederico apenas indaga alguém conhecida por Va-
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    nessa quem teria ajudado com o uniforme e Vanessa teria dito que seria
    o Dr. Luiz Roberto (f. 163). A pessoa conhecida como Vanessa não prestou
    declarações nos autos para confirmar tal informação e não há qualquer
    menção acerca da data em que aconteceu a conversa.
    Por fim, consta dos autos uma declaração em escritura
    pública de Carlos Santana Moreira Júnior em que afirma que um sujeito
    conhecido como Rondineri teria lhe confidenciado que pegou os uniformes
    a pedido do Dr. Luiz Roberto. (f. 166). A pessoa conhecida como
    Rondineri também não prestou declarações nos autos para confirmar tal
    informação.
    Eis o contexto fático-probatório.
    As provas produzidas pela parte autora são muito frágeis:
    1) as declarações de Tifany Helena da Silva não merecem credibilidade,
    pois são muito volúveis e inconstantes; 2) as demais declarações constantes
    dos autos são vagas e imprecisas, pois todas elas foram dadas
    por testemunhas que ouviram terceiros dizerem que o investigado Luiz
    Roberto teria doado os uniformes; 3) a nota fiscal de f. 37 prova apenas a
    emissão em nome do investigado da compra de produtos, mas não a doação
    dos uniformes para o time de futebol; 4) as fotografias de ff. 49/52
    demonstram que o uniforme do time de futebol já existia em junho de
    2016, bem antes do início do período eleitoral.
    De qualquer forma, mesmo considerando a hipótese de
    que o investigado Luiz Roberto Laurindo Dias tivesse doado o uniforme
    para o time de futebol, melhor sorte não teria a parte investigante.
    O autor alega abuso do poder econômico por parte dos investigados
    com a entrega de brindes aos eleitores em troca de voto, visando
    afetar a normalidade e legitimidade das eleições.
    A doutrina faz uma diferenciação entre o abuso de poder
    simples (que tal como a corrupção e a fraude, leva a desconstituição do
    mandato eletivo tão somente – art. 14, § 10, da CF) e o abuso de poder
    qualificado (que gera inelegibilidade para o agente e deve ser grave a
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    ponto de alterar a normalidade e legitimidade do pleito – art. 14, § 9º, da
    CF).
    No caso do abuso de poder simples, há previsão expressa
    nas leis eleitorais das causas que podem gerar a impugnação do diploma
    do candidato eleito (como exemplo, arts. 30-A ou 41-A da Lei n.
    9.504/97)
    Já o abuso de poder qualificado arguido pela parte autora
    foi assim conceituado por Edson de Resende Castro. Confira-se:
    “(…) Entretanto, quando os candidatos resolvem utilizar-se do poder
    econômico, não como forma de vabilizar a campanha, mas como o principal meio de
    convencimento dos eleitores, caracteriza-se o abuso. Exatamente aí o candidato menospreza
    o poder do voto como instrumento de cidadania plena, como manifestação do poder
    do povo na formação de seu governo. E leva o eleitor carente a alienar a sua liberda –
    de de escolha, o seu poder, em troca de vantagens econômicasde ocasião, uma cesta
    básica, uma receita médica.
    Não há dúvida de que essa conduta compromete a lisura e a normalidade
    das eleições, posto que o eleitor que recebe a benesse já não mais tem condições
    de decidir pelo voto baseado nos valores verdadeiramente democráticos. Ao contrário,
    cansado de esperar pela iniciativa do Estado em seu favor (que nunca vem), o eleitor
    sente-se grato por aquele que lhe socorreu a aflição. Daí, a alienação do seu voto, como
    também o de seus familiares, é consequência natural.” (CASTRO, Edson de Resende.
    Curso de Direito Eleitoral. 6. ed. Belo Horizonte: Del Rey, 2012, p. 320).
    No caso vertente, não há qualquer prova nos autos de que
    os candidatos investigados tenham doado o uniforme do time de futebol
    durante o período de campanha eleitoral. Mesmo que se considerasse a
    hipótese da doação, provavelmente ela ocorreu bem antes do início das
    eleições, em junho de 2016, e não há qualquer manifestação nos autos
    no sentido de que os investigados tenham trocado o suposto fornecimento
    do uniforme por votos na eleição para prefeito.
    Nenhuma testemunha declarou nos autos que os investigados
    doaram o uniforme em troca de votos nas eleições.
    Por outro lado, a suposta doação dos uniformes não teria
    potencial algum para influenciar as eleições municipais, posto que os
    6
    candidatos investigados foram eleitos para prefeito e vice-prefeito de
    Três Pontas por larga vantagem de mais de oito mil votos.
    A jurisprudência do Tribunal Regional Eleitoral de Minas
    Gerais tem um precedente de um caso idêntico ao tratado nos autos e o
    resultado foi a improcedência da investigação. Confira-se:
    “Recurso Eleitoral. Ação de investigação judicial eleitoral – AIJE. Eleições
    2008. Alegação de captação ilícita de sufrágio e de abuso de poder econômico
    e político. Doação de camisas para time de futebol. Improcedência. Se os
    fatos são anteriores a registro de candidatura não há que se falar em capta –
    ção ilícita de sufrágio. Para configuração de abuso de poder econômico e político
    a prova deve ser firme. Além disso, deve ficar demonstrada a potencialidade
    do abuso repercutir no pleito eleitoral. Recurso não provido. ” (TRE/MG.
    RE – RECURSO ELEITORAL nº 625386 – Campanário/MG , Relator(a) Min.
    MAURÍCIO TORRES SOARES, Dje 01/09/2010).
    Deve-se ressaltar, por fim, que também não restou caracterizada
    nos autos a captação ilícita de sufrágio prevista no art. 41-A da
    Lei n. 9.504/97, pois o termo inicial de incidência da regra é a data do registro
    da candidatura.

    3. DISPOSITIVO
    Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão da
    parte investigante, resolvendo o mérito, com fulcro no artigo 487, I, do Código
    de Processo Civil.
    Não cabem condenação de custas e honorários advocatícios
    em feitos eleitorais, segundo jurisprudência do c. TSE.
    Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

    Três Pontas, 22 de fevereiro de 2017.
    Cristiano Araújo Simões Nunes
    Juiz Eleitoral

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

  • NA MADRUGADA: Trespontanos sofrem em filas por consulta. Prefeito diz que já houve mudança.

    NA MADRUGADA: Trespontanos sofrem em filas por consulta. Prefeito diz que já houve mudança.

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    A Saúde é certamente a maior bandeira da atual Administração Municipal. Não apenas pelo fato do prefeito Luiz Roberto Dias ser médico, mas também pela carência, pela demanda elevada de ações urgentes, principalmente em favor dos mais carentes, que sofrem com a precariedade e a falta de atendimento.

    Um tumor na Saúde que cresce a anos continua revoltando a população: a necessidade de enfrentar filas na madrugada para conseguir um agendamento de consulta nos postos de saúde. Uma internauta trespontana postou nesta segunda-feira (20) uma foto nas redes sociais mostrando pessoas às duas horas da manhã numa fila, deitados ou sentados no chão, a espera do início do agendamento que se dá por volta das seis horas da manhã. Segundo a postagem de Elaine De Oliveira Silva Azevedo, a fila aconteceu no bairro Antônio de Brito.

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    Hoje, durante reunião ordinária da Câmara Municipal de Vereadores, o legislador Sérgio Silva, no Pequeno Expediente, disse que isso que está acontecendo é uma vergonha e um desrespeito com a população. Mas o oposicionista não disse que esse é um problema antigo e que o ex-prefeito Paulo Luís Rabello, embora tenha feito promessa de campanha, não conseguiu reverter esse quadro nos últimos quatro anos.

    Como se vê o problema é grave e muito antigo. Não adianta fazer caça às bruxas. O que se precisa, verdadeiramente, é ação, se encontrar uma forma de acabar com essa calamidade que são as filas na madrugada em busca do básico: a Saúde. E parece que a solução já está em prática. Pelo menos é o que o chefe do Executivo Municipal garante.

    O Conexão Três Pontas conversou na noite desta segunda-feira (20) com o prefeito Luiz Roberto Dias:

    “Isso não é um problema de agora. Infelizmente é uma triste e dura realidade que nós fazemos questão de resolver urgentemente. o ser humano não merece e não pode passar por isso. 

    Realmente estávamos quebrando a cabeça com isso. Então há cerca de 10 dias nós fizemos uma reunião com a Secretaria Municipal de Saúde, na pessoa do secretário Heleno e já mudamos o horário de agendamento das consultas, que agora está sendo feito das 13 às 17 horas. Portanto não é preciso mais ficar de madrugada nas filas”, explicou o Prefeito.

    Ainda conforme o Dr. Luiz Roberto, esse novo horário de agendamento já está funcionando e ganhando elogios na Policlínica Central. E ele garante que o novo horário também já sendo praticado nos postos dos bairros da cidade.

    “Essas pessoas que ficaram na fila de madrugada não foram informadas corretamente. Além disso, gostaria que o Conexão informasse à população que nós ainda queremos aumentar o turno de um médico. Assim, quando a contratação de um novo médico for possível legalmente nós colocaremos ele num posto onde vai trabalhar das 18 às 22 horas. Quem tiver disponibilidade usará também esse horário”, concluiu.

    Vale frisar que agora os horários de agendamento de consultas nos postos de saúde e Policlínica Central são de 13 às 17 horas.

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

  • URGENTE: Crise na Santa Casa preocupa médicos; sem receber há 3 meses.

    URGENTE: Crise na Santa Casa preocupa médicos; sem receber há 3 meses.

    Conexão TP_a1

    ELEFANTE BRANCO: Médico diz que novo pavimento está praticante sem uso e que dinheiro foi gasto desnecessariamente.

    A Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis vem enfrentando uma grave crise financeira há anos, ou podemos até dizer há décadas. Apesar de ser privado, o Hospital vive basicamente de subvenções municipais, estaduais e federais. E isso não está sendo suficiente, tanto que os médicos estão há 3 meses sem receber. Um deles, sem se identificar, procurou o Conexão para fazer uma denúncia.

    FUNCIONÁRIOS

    Nossa reportagem foi procurada nesta semana por vários funcionários da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis que esboçaram um quadro preocupante. A falta de pagamento estava colocando a classe contra a parede, de pires na mão, passando necessidades. Em alguns casos de forma extrema, pessoas precisaram contar com doações para ter o que comer.

    Uma das funcionárias, que prefere não se identificar, temendo represália, falou em nome da categoria:

    “Nosso Salário estava atrasado e agora que foi acertado. Mas o décimo terceiro continuamos sem receber. Isso sem contar as 4 cestas básicas em atraso. O pior é que o Sílvio Grenfell, diretor do Hospital, não nos fala nada. Não deu nenhuma satisfação à nós funcionários, simplesmente disse que se não saísse o pagamento podíamos paralisar após o dia 15/02. Como assim?

    Segundo Sílvio, se houvesse especulações sobre data de pagamento o funcionário levaria advertência. Essa foi demais.                       

    Os Funcionários estão passando dificuldades, pois em alguns casos o casal trabalha junto na Santa Casa. Pedimos a atenção do Conexão por nós funcionários, porque não queremos parar devido ao respeito que temos, por ser nosso único hospital. Só queremos nossos direitos como empregados ou teremos que manifestar na porta do hospital?”, diz a nota enviada a nós.

    Ainda conforme o texto a Hospital não estaria depositando o FGTS dos funcionários. E para piorar, os médicos estão sem receber há 3 meses.

    “E semana passada não tínhamos materiais básicos pra trabalhar como jelco pra puncionar veia, antibióticos, etc. Isso precisa acabar, está insustentável”, fecha a nota.

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    MÉDICOS

    Também fomos procurados por um médico que trabalha no Hospital há muitos anos. Ele relatou mais alguns problemas e disse que seria prudente uma auditoria na Santa Casa de Três Pontas.

    “A situação realmente está muito difícil. Estamos há 3 meses sem receber e nós temos compromissos e família. Enquanto isso a diretoria resolveu fazer uma nova ala aqui no Hospital. Gastou-se dinheiro com isso. Sendo que normalmente pouquíssimos leitos estão sendo ocupados, dois ou três no máximo.

    Os tubos de oxigênio, por exemplo, estão lá só de enfeite porque se o paciente precisar de oxigênio não tem. Estão todos vazios.

    A diretoria não nos tem passado informações, conversado e explicado nada. Estamos à deriva. Acho que a sociedade precisa estar ciente do que ocorre aqui e diante de tanta coisa que estamos vendo penso que uma auditoria se faz necessária e de forma urgente. Os irmãos poderiam solicitar isso”, comentou o médico.

    REPASSE DA PREFEITURA

    Ex-prefeito Paulo Luís Rabello.

    Na gestão passada do então prefeito Paulo Luís Rabello o Hospital recebeu ajuda substancial do Executivo que, não tem nenhuma responsabilidade com a entidade, embora o faça por saber de sua relevância para a cidade. Um membro da diretoria disse ao Conexão que o ex-prefeito Paulo Luís ajudou muito a Santa Casa, mas que apenas no final do mandato atrasou algumas parcelas devido a problemas de caixa na Prefeitura.

    Já o atual prefeito Luiz Roberto Dias também se mostra bastante preocupado com o Hospital. Nesta semana foi entregue um cheque de 172 mil reais referente ao repasse da Prefeitura, o que propiciou o pagamento dos funcionários, exceto os médicos.

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    Prefeito Luiz Roberto Dias fazendo o repasse de 172 mil reais para a Santa Casa.

    Luiz Roberto disse estar realmente preocupado com a Santa Casa e soma esforços para ajuda-la.

    FALTA DA CND

    O grande problema da Santa Casa de Misericórdia do Hospital São Francisco de Assis no momento é a falta da CND (Certidão Negativa de Débito). Sem ela a direção não consegue obter empréstimos juntos às instituições bancárias e além disso retarda a vinda de recursos através de emendas de deputados, como Mário Henrique Caixa e Diego Andrade que sempre procuraram ajudar a entidade.

    A informação que obtivemos é que a direção da Santa Casa está correndo atrás para conseguir a CND e assim poder, inclusive, reparcelar suas dívidas existentes.

    PROVEDORIA

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    Michel Renan, presidente AcaiTP.

    O presidente da Associação Comercial, Michel Renan Simão Castro, tem procurado ajudar de forma clara o Hospital. Tem se reunido frequentemente com as lideranças da entidade. Além disso criaram juntos o Cartão Saúde para que a população possa contribuir de forma mais substancial e para que o HSFA possa andar com as próprias pernas.

    Os números da venda do Cartão Saúde são bons, mas ainda longe do ideal.

    Michel Renan se ofereceu para candidatar-se ao posto de Provedor da Santa Casa, um trabalho voluntário, no intuito de implementar uma gestão empresarial e, assim, tentar salvar as finanças da unidade. Coisa que ele tem muita experiência e o fez na Associação Comercial, notadamente um excelente trabalho, aplaudido por todos.

    Procurado por nossa reportagem, Michel Renan disse que tem feito muitas reuniões e que há uma série de situações que precisam ser contornadas. Mas preferiu não dar mais detalhes enquanto não assumir a provedoria, por não querer fazer uma ingerência na Santa Casa de Misericórdia. E que, assim que assumir, caso seja eleito, passará todas as informações pertinentes ao Conexão e, consequentemente à população trespontana.

    *O Conexão Três Pontas espera ouvir o diretor executivo Silvio Grenfell e o atual provedor Mauro Reis para que respondam os questionamentos e denúncias aqui levantadas.

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

  • PONTALETE: Bebida pode ser a causa da maioria dos acidentes deste domingo segundo ASV

    PONTALETE: Bebida pode ser a causa da maioria dos acidentes deste domingo segundo ASV

    UNIS NOVA OFERECIMENTO

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    O distrito do Pontalete voltou a ser um grande atrativo para os trespontanos. Com o nível da água mais elevado e as diversas atividades e opções de lazer incentivadas pela Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Três Pontas, centenas de pessoas voltaram a ter o local com destino de final de semana. O problema é que há décadas a estrada registra vários acidentes. O principal motivo sempre foi a imprudência, o desrespeito ás de circulação e, principalmente, o uso de bebida alcoólica no volante. Talvez por isso, esse domingo (29) tenha registrado tantos acidentes que superlotaram o Pronto Atendimento Municipal.

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    De acordo com informações dos Anjos Socorristas Voluntários, através de seu coordenador Frederico Ribeiro, ao todo foram cinco acidentes registrados na tarde do domingo. O primeiro envolvendo a chamada “gaiola” (veículo utilizado para subida de morros). Na sequência aconteceu outro nas proximidades da Escola Agrícola. As regiões do Deca Miranda e das Bananeiras também foram cenário de outros acidentes. Além das colisões também ocorreram capotamentos.

    As viaturas de resgate foram acionadas várias vezes e alguns casos as vítimas tiveram que esperar ao atendimento a outro acidente. O caminhão do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado e passou por Três Pontas, mas devido aos riscos da estrada e ao peso do caminhão (20 toneladas) a PM acabou abortando a solicitação.

    De acordo com Frederico Ribeiro, a bebida sempre foi o grande causador de acidentes e nesse domingo não foi diferente:

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    “Os acidentes apresentaram as mesmas características. Estrada de terra, muita poeira, pista escorregadia associada ao excesso de velocidade e muitas vezes o uso de bebida alcoólica acaba provocando esses acidentes. Aparentemente foi feito uso de bebida em alguns desses acidentes.

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    Eu penso que preciosa haver mais conscientização e blitz para coibir o uso de bebida alcoólica. A Lei Seca precisa ser respeitada. As pessoas precisam ter mais responsabilidade e amor à vida. Se quiserem beber, leve uma pessoa responsável que não bebe para que volte dirigindo o veículo. Assim se evitará muitos acidentes”, pontuou.

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    Nossa reportagem esteve no Pronto Atendimento Municipal e acompanhou a chegada de muitas vítimas. Populares superlotaram as dependências do PAM em busca de informações do estado de saúde dos envolvidos.

    Felizmente, segundo o médico plantonista Dr. Silvinho não houve feridos graves. Apesar do registro de fraturas em perna e braço, todos chegaram conscientes ao Pronto Atendimento, alguns com muitas escoriações e outros com dores lombares. “Em todos os casos que havia necessidade nós fizemos exames de Raio X para ter um diagnóstico mais preciso, mas felizmente ninguém em estado grave”, comentou.

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    De acordo com informações do PAM todos já foram liberados.

    RECLAMAÇÃO

    A leitora do portal Conexão Três Pontas, Margareth Rabello, chamou nossa reportagem para fazer uma reclamação, enquanto aguardava atendimento no Pronto Socorro:

    “Eu gostaria de reclamar que aqui no PAM nos estamos nesse momento com apenas um médico atendendo que é o Dr. Silvinho. O outro plantonista Dr. Cassiano teve que sair às pressas para ir na UTI. E começaram a chegar várias vítimas desses acidentes, muitos provocados por bagunça, bebedeira e irresponsabilidade.

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    Eu estou aqui precisando de um atendimento urgente porque fui mordida por cachorro e tenho que tomar a vacina e não há condições de nos atender, inclusive crianças e idosos, porque o médico está feito um louco atendendo esses feridos que não param de chegar. Essa festa do Pontalete, por conta da irresponsabilidade, foi uma tragédia total. Chegam ambulância e SAMU toda hora, com pessoas presas nas ferragens. A estrada é muito perigosa e as pessoas bebem sem parar e acaba acontecendo isso tudo.

    Eu, claro, fiquei preocupada com essas pessoas, mas nós aqui precisamos de atendimento e o PAM não tem estrutura numa ocasião dessa. Estamos a mercê de tudo. É preciso que haja fiscalização na estrada. Porque esse tumulto aqui no Pronto Socorro não pode acontecer”, desabafou.

    MELHORIAS

    O secretário municipal de Transportes e Obras, José Gileno Marinho, disse ao Conexão que algumas melhorias já haviam sido realizadas nos últimos dias na estrada entre Três Pontas e o Pontalete e que outros investimentos serão aplicados:

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    “Nós realizamos uma série de melhorias na estrada e outras estão agendadas. Realmente essa situação nos preocupa e a nossa parte estamos procurando fazer com muita eficiência. É necessário que haja sim mais conscientização e como coordenador da Guarda Civil Municipal vamos ver o que pode ser feito no sentido da fiscalização ou orientação dos motoristas em eventos como o desse domingo”, alertou.

    POPULARES COMENTARAM

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    Nas redes sociais do Conexão Três Pontas várias pessoas se manifestaram a respeito do ocorrido:

    Libelia Rodrigues Alves Guilger

    “Eu estava em Pontalete e tenho certeza que a bebida foi a maior causa dos acidentes. A gaiola capotou perto de minha casa, vim embora logo prevendo que podia dar acidente na estrada pois a bebida estava exagerada e a poeira era tanta que não dava para ver nada.”

    Rose Oliveira

    “Sempre foi assim. Hoje tem repercussão porque tem jornalista pra mostrar. Hoje tá escancarado, mas sempre teve. Desculpe, sou daí e me criei aí. Perdi a conta de quantos acidentes aconteceram. Se for analisar hoje quantos têm carro? Quantos bebem? Antigamente os pais eram mais rígidos, havia menos adolescentes infratores comparando.”

    Fatima Barbara

    “A bebida sim estava super solta no Pontalete.”

    Tania Rosa Marques Valentim

    “Nossa, infelizmente eu imaginei que isso pudesse acontecer mesmo, pois a estrada é perigosa e as pessoas bebem sem noção… Meu Deus que horror ver o PAM lotado assim…”

    Gabriela Silva Ls

    “O povo não sabe se divertir. Tem que encher a cara e pegar a direção. Não sabem aproveitar o domingo!”

    Ivy Karoline Naves

    “Espero que aumentem o policiamento e resolvam colocar em prática a lei do bafômetro…”

    EVENTO FOI UM SUCESSO

    O evento em si, organizado perla Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal foi um grande sucesso. Feira de artesanato e muita música agitaram o domingo no Pontalete.

    O QUE DIZ A PM?

    Nossa reportagem entrou em contato na manhã desta segunda-feira com a Polícia Militar através do telefone 3265-7766 na sede do Quartel. Fomos atendidos pelo policial Ribeiro e procuramos pelo Tenente Bruno Neves, comandante da PM em Três Pontas.

    Fizemos dois contatos, mas não logramos êxito, haja vista que o Tenente estaria saindo em diligência. Nos colocamos à disposição da Polícia Militar e gostaríamos ter a resposta para a seguinte pergunta:

    O que a Polícia Militar de Três Pontas pode fazer em relação à fiscalização do uso de bebida alcoólica por motoristas que dirigem após festas e eventos como no Pontalete? Serão feitas blitz?

    Com a palavra a Polícia Militar…

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

     

     

  • DENÚNCIA: Estádio do TAC se encontra em completo abandono.

    DENÚNCIA: Estádio do TAC se encontra em completo abandono.

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    Direção do time recebeu subvenções de até 40 mil reais da Prefeitura, mas o descaso com o Estádio Ítalo Tomagnini é visível.

    O time do TAC, Três Pontas Atlético Clube, uma grandes paixões dos trespontanos, já viveu dias de glória. Disputou o Campeonato Mineiro de Futebol e ainda enquanto se chamava Trespontano Olímpico Clube era acompanhado por uma torcida fiel e apaixonada. Jogadores eram contratados e vinham de fora para reforçar o elenco. Uma animada bateria e o grito de “Vai Rasgando Tacão” ecoavam por todo sul de Minas. Mas aos poucos a realidade foi mudando. A equipe praticamente acabou e precisou voltar com outro nome. Chegou a conquistar a Copa Alterosa de Futsal, mas muito longe daquele passado brilhante. E nesta semana parece que a situação chegou no fundo do poço. Nossa reportagem recebeu uma denúncia de que que o Estádio Ítalo Tomagnini, localizado no centro de Três Pontas encontra-se em completo estado de abandono, apesar das subvenções recebidas da Prefeitura nos últimos anos.

    Uma denúncia levou nossa reportagem até o Estádio Ítalo Tomagnini. Lá, o que vimos, é desolador. Uma situação de completo abandono. Alambrado caindo ou destruído, arquibancada com mato ou servindo de criadouro para o mosquito da dengue devido ao acúmulo de água parada, mato crescendo tanto no gramado quando nos arredores, banheiros imundos e estragados, locais servindo de depósitos de entulhos, vestiários com fiação elétrica exposta e completa sujeira, pedaços de calçamento caindo e de forma perigosa, cabine de transmissão sem porta, banheiros sem porta, luzes faltantes nas torres de iluminação, entre outros.

    O alambrado que separa as torcidas adversárias está completamente destruído. Vejam algumas fotos:

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    Vários entulhos estão amontoados nos fundos do campo.
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    Lateral da arquibancada está com acúmulo de água parada e pode servir de criadouro de mosquitos da dengue.
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    Alambrado próximo a entrada está caindo.
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    Banheiros se encontram sujos e em completo abandono. O cheiro é horrível.
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    Alambrado que separa as torcidas adversárias se encontra destruído.
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    Parte do calçamento está ruindo e de forma perigosa, podendo causar acidentes.
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    Vestiários sujos.
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    Mato toma conta do Estádio.
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    Fiação elétrica a mostra de forma perigosa.
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    Portas destruídas.
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    Cabine de transmissão de emissoras de rádio faltando porta.
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    Acúmulo de lixo serve como criadouro do mosquito da dengue. Larvas já foram encontradas.
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    Banheiro servindo de depósito de entulhos.

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    Imundice nos banheiros alastra mal cheiro.

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    Nossa reportagem teve acesso a alguns documentos que comprovam que a diretoria do TAC recebeu nos últimos anos verbas oriundas de subvenção da Prefeitura Municipal de Três Pontas. Em um único ano, por exemplo, a doação chegou aos R$40.00,00 (Quarenta Mil Reais). Veja alguns demonstrativos:

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    O Três Pontas Atlético Clube (TAC), desde o dia 03 de dezembro de 2015, data da última eleição, é presidido por Ney Antônio de Mendonça, e a atual gestão é para o biênio 2016/2017. Nossa reportagem entrou em contato com Ney Antônio de Mendonça. Questionado sobre essa situação e os pagamentos de subvenções, como o dinheiro é utilizado, ele respondeu:

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    “Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer que a manutenção do Estádio Ítalo Tomagnini, que realmente se encontra em situação deplorável, não cabe a diretoria do TAC e sim à Prefeitura Municipal de Três Pontas. Tanto é verdade que a Prefeitura desloca todos os dias dois funcionários para cuidar da manutenção do estádio. Nós não temos responsabilidade sobre isso.

    Já com relação aos demonstrativos, a subvenção anual que recebemos, ela é utilizada para cobrir as despesas das equipes, tanto a de campo quanto a de futsal. E temos toda prestação de contas dessas subvenções aprovadas na Prefeitura. Eu mesmo cheguei, do meu bolso, a comprar material de limpeza para o TAC. E nós do TAC também compramos uma máquina de cortar grama. Tudo por nossa conta. Nós conseguimos recursos através das placas, da venda de espaços de publicidade de empresas.  E também com o dinheiro que recebemos mensalmente das auto escolas (que é legal, porque é feito junto ao TAC e não com a Prefeitura) nós promovemos a pintura externa do TAC.

    A situação, repito, como você viu, é realmente ruim. Eu procurei a administração passada do prefeito Paulo Luís para cobrar as melhorias. Mas como a diretoria do TAC conseguiu uma verba de R$ 250.000,00 (Duzentos e Cinquenta Mil Reais) junto ao deputado Dimas Fabiano, a Prefeitura disse na época que não compensaria fazer nada lá porque iria gastar dinheiro sem necessidade, já que essa verba grande foi aprovada e o convênio já foi celebrado junto a Caixa Econômica Federal. E quero lembrar que vou cobrar a realização disso pela atual gestão municipal, haja vista que o dinheiro está na conta e tem que ser feito ainda em janeiro, senão será uma verba perdida”, disse Ney Antônio.

    O atual presidente do TAC, que assumiu o cargo pela primeira vez em 2011, disse estar muito cansado e que no final do ano termina seu segundo mandato. Mas que publicará um edital de novas eleições já nos próximos meses.

    “Nós conseguimos muita coisa para o TAC e sempre há polêmica e isso cansa a gente. Por isso vou abrir mão. Se não houver uma outra chapa que se candidate e queira dirigir o TAC eu entregarei a documentação, que será arquivada e eu saio assim mesmo”, concluiu.

    Ney Antônio, a frente do TAC, conquistou para a cidade o título de Campeão da Copa Alterosa de Futsal, vice-campeão da Taça EPTV (futsal) e foi semifinalista da Copa Record no futebol de campo.

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)