Vários produtores relataram que mais da metade da produção foi atingida e danificada.
Mais uma vez o café se viu numa situação difícil diante da força da natureza. Chuva de granizo e ventos fortes causaram não apenas prejuízos às lavouras de café diretamente, mas também acabou destelhando algumas garagem e galpões. Diversos produtores de café do município de Três Pontas passaram a terça-feira (10) contabilizando os prejuízos causados pela chuva de granizo registrada na segunda-feira, dia 9.
Danos maiores foram sentidos em cerca de 13 propriedades localizadas no entorno de Três Pontas, mais precisamente na estrada sentido a cidade de Nepomuceno, a aproximadamente 20 km de distância.
Folhas e brotos de café foram queimados pelo gelo da chuva de granizo que ficou acumulado no solo.
De acordo com o engenheiro agrônomo da Cocatrel, Eduardo Piedade Garcia, em entrevista ao portal G1, “2020 tem sido um ano muito difícil com muitas adversidades climáticas para a agricultura e especialmente a cafeicultura. Seca, temperatura acima da média histórica e agora chuva de granizo em algumas localidades. A primeira providência a ser tomada é uma avaliação de cada propriedade para que se apure o tamanho dos prejuízos e de que forma elas foram afetadas. E a partir daí tomar as providências necessárias”.
Ainda conforme o engenheiro agrônomo a pulverização será necessária, o que representará custos adicionais ao produtor de café, com objetivo de proteger os machucados que foram causados nos ramos, folhas e frutos do café, sem contar os troncos que terão maior brotação.
Segundo especialistas todos os danos causados na cafeicultura em 2020 até aqui, como a seca, o excesso de calor e as chuvas de granizo, já representaram um comprometimento, uma perda da lavoura do próximo ano.
Foto EPTV
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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