Mãe de Jean Douglas falou ao Conexão: “Infelizmente é ele mesmo. Uma judiação.”
Informações que chegaram na manhã desta quarta-feira (12) ao Conexão Três Pontas dão conta de que a ossada humana encontrada no dia 22 de janeiro deste ano na zona rural de Três Pontas é mesmo do jovem Jean Douglas que estava desaparecido.
A ossada havia sido encontrada na Fazenda São Sebastião (Fazenda do Deca Miranda), que está localizada entre o município de Três Pontas e o distrito do Quilombo Nossa Senhora do Rosário. A ossada estava numa grota de difícil acesso, a aproximadamente 300 metros da margem da estrada. Naquela oportunidade a perícia da Policia Civil foi acionada e entregou a ossada para a Organização de Luto Cônego Victor que encaminhou para o Instituto Médico Legal (IML) em belo Horizonte para estudos com o propósito de identifica-la.
A arcada dentária estava em bom estado, o que certamente ajudou no processo de identificação, divulgado nesta quarta-feira (12).
Jean Douglas era portador de doença mental, a esquizofrenia. Ele desapareceu em Três Pontas no dia 24 de janeiro de 2013. Ele tinha 22 anos. Não há informações sobre a causa da morte. Uma funerária deverá ser contratada pela família para ir à Belo Horizonte para trazer os ossos para o posterior sepultamento.
Nossa reportagem conversou com a mãe de Jean Douglas. Dona Maria do Perpétuo Lopes disse que a ossada é mesmo de seu filho e resumiu a notícia e a perda do filho como uma verdadeira judiação. “Infelizmente é verdade. A ossada é de Jean. Nós vamos mandar buscar amanhã lá em Belo Horizonte. Ele tinha apenas 22 anos de idade. E a ossada foi achada faltando uma perna, um pedaço do braço. Isso não se faz. Mas não havia sinal de violência no cranio, nem sinal de tiro, nem nada. E eu vou querer descobrir qual foi a causa da morte dele. Muito triste o que aconteceu” , falou emocionada.
Jean Douglas era o do meio, de um total de três filhos. Dona Maria, apesar da dor, teve a lucidez de fazer um agradecimento. “Quero aproveitar o Conexão para agradecer as polícias civil e militar e também aos parentes e amigos. A todos os trespontanos que se uniram nessa procura, que ajudaram a colar os cartazes. Deus abençoe a todos”.