A imensidão do mar aparece na minha frente. Cabe a nós na sua grandeza se afogar ou navegar.
Sua profundeza é para nos liquidar ou nos aliviar nos impulsionando para superfície alegremente.
Neste livre arbítrio que mim foi concedido prefiro navegar. Submerso as ondas estão transitando meus sonhos em direção a concretude.
Partir na incerteza e buscar na sua grandeza conquistas épicas é parcelar as utopias em fragmentos de realidade.
Hoje desloco para o mar como as estrelas deslocam para a entrada do sol. E esta transmutação mim leva a paixão de por em ação sonhos retidos. Aproveito o termino da noite para iniciar tenuemente e sutilmente minhas utopias gigantescas.
Aprendi a guiar minha vida como as flutuações das ondas. Se elas as ondas estão serenas sintonizo meu navegar serenamente. Se as ondas esbraveja nas alturas busco estratégias de segurança interna. Hoje navego em alto mar com firmeza e profissionalismo. Dominei o medo e raptei dos corsários primitivos sua valentia. O porto a ser chegado mim faz arriscar enfrentando o mar com piratas tendo toneladas de ouro a bordo.
E que não posso na vida atual é deixar de navegar. Escapei de muitos saltos verticais na profundeza do mar. Transformei ameaças de afogamento intimo em instrumento de impulsão para superfície.
Aprendi a navegar, afogando. Nunca estes afogamentos foram fatais, foi sim instrumento de aperfeiçoamento Hoje intimo do mar não temo suas incertezas, busco navegar até mesmo sem bussola tamanha minha familiaridade com seus perigos.
Hoje não sou só observador dos horizontes infinitos em frente o mar, sou navegador incansável que parte a todo amanhecer, independentemente do formato que estejam as ondas e caminho entusiasticamente em busca de atingir os extremos dos horizontes traçados.
JUAREZ ALVARENGA
ADVOGADO E ESCRITOR
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