Tragédia em Mariana já é considerada o maior desastre ambiental de MG

Trespontanos abnegados, solidários ao extremo! Esse é o perfil dos membros do grupo Anjos Socorristas Voluntários que partiram para a cidade de Mariana/MG, que sofreu com um terrível rompimento de uma barragem, para auxiliar nas buscas e nos trabalhos de resgate de vítimas, além de auxílio aos desalojados.

Frederico Alexandre Ribeiro (Freddy) e seu colega Iuri Mesquita se juntaram a bombeiros civis na missão de ajudar as pessoas naquela que já considerada a maior tragédia ambiental de Minas Gerais. O próprio Freddy falou com exclusividade ao Conexão:

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“Nós estamos saindo em equipes para ajudar a levar alimentos, água e remédios para as famílias ilhadas nos locais atingidos pelo desastre. São locais de difícil acesso. Estamos procurando famílias e pessoas que necessitam de cuidados, assim como os animais. A lama é tóxica, então exige um cuidado especial”, revelou.

Segundo o socorrista trespontano a comunicação é muito difícil, mas ele contou o sentimento de estar lá, no meio da tragédia, servindo a quem precisa:

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“Não tenho como mensurar tamanha satisfação de poder ajudar, fazer algo para quem precisa, para quem espera ansiosamente por ajuda. Só peço a Deus que nos dê forças para continuar. É muito triste ver o que aconteceu tão de perto. Pela TV não dá pra imaginar o que é a realidade. Uma grande área foi atingida, a lama passou levando tudo e atingiu mais de 3 metros de altura, fechando estradas e demais acessos para outras colônias e sítios. Dá muito trabalho para chegar até as pessoas ilhadas, mas estamos conseguindo”, concluiu.

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‘O TRABALHO MEXE DEMAIS COM A GENTE’, DIZ CHEFE DO RESGATE EM MARIANA

O capitão Rafael Cosendey, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais, não deixa o distrito de Bento Rodrigues, Mariana (MG), desde a última quinta-feira (5), quando duas barragens se romperam e a comunidade foi atingida pela lama. No local da tragédia, ele coordena as operações de busca e resgate. Já ajudou a salvar a vida de animais presos no barro, a encontrar documentos em casas enlameadas e a recuperar corpos encontrados na região.

Ao detalhar o trabalho dos militares no local, ele explica que foi definida uma rotina de turnos para que os homens não cheguem à exaustão. “Se os 40 militares que temos hoje tentarem trabalhar das 8h às 18h, não vão conseguir. Por isso a gente tem que fazer o revezamento, pra poder dar sequência e faz