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Há algumas semanas o vereador e ex-secretário municipal de Educação, Erik Roberto vem questionando e ‘cutucando’ o atual secretário da pasta no que tange a opção pela não continuidade da compra e utilização de livros didáticos para os alunos da rede pública que estavam sendo usados durante a gestão passada. O fato é que a eleição terminou há meses, mas os ânimos eleitoreiros parecem continuar em alta.

O vereador oposicionista Erik Roberto, ex-vice-prefeito e ex-secretário municipal de Educação levou para a Tribuna da Câmara questionamentos quanto ao fato da atual Administração Pública Municipal, através do atual secretário de Educação Paulo Vítor da Silva, não optar pela continuidade da compra de livros didáticos para a rede pública municipal de ensino que, segundo Erik, têm o mesmo nível da rede particular.

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“Eu penso que os nossos filhos, os alunos da rede pública mereçam os livros do mesmo nível e qualidade dos alunos da rede particular. Mas essa Administração não pensa assim”, disse.

Nossa reportagem conversou com Paulo Vítor da Silva, cobrando um posicionamento sobre o tema:

“É simplesmente uma questão de gestão. Eu até agradeço ao prefeito Dr. Luiz Roberto Dias, porque hoje não é o secretário de Educação quem manda. Temos uma equipe qualificada. Temos supervisoras, especialistas e até doutora em Educação, no caso a Glória Magalhães. Temos professoras e educadoras que participam das discussões. O governo federal nos envia livros de qualidade e porque vamos deixar de usá-los? Livros esses aprovados pelo MEC e elogiados por nossa equipe de trabalho. As escolas têm outras necessidades também.

Nós estamos equipando as escolas e as creches do Município porque a situação estava lastimável e isso ninguém fala. Reunimos as demandas, fui atrás de cada diretora e ouvimos muitas pessoas. Agora ninguém toma decisão sozinho.

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Nós estamos criando a nossa proposta pedagógica com essas pessoas qualificadas que temos na equipe da Educação. Nós queremos aquele negócio pronto e sim algo que contextualize nossa realidade, com a música, o café, etc. Nós queremos trazer as famílias de volta para as escolas e para as discussões. Várias reuniões já estão acontecendo sobre isso.

É um equívoco querer que a criança, no ensino infantil, queime etapas. Os especialistas da nossa rede acham que a melhor proposta é a nossa. Eu estive em congressos e o que estamos propondo, a doutora Glória por exemplo, é uma unanimidade. Nessa faixa etária, criança tem que brincar, brincar e brincar, dentro de uma proposta pedagógica”, explicou Paulo Vítor.

Ainda conforme o secretário, todas as creches nesse ano já foram equipadas com novos colchonetes, panelas e utensílios foram adquiridos. Paulo Vítor da Silva afirmou que todas as escolas que estejam necessitando passarão por reparos e pintura nova.

 

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Roger Campos

Jornalista

(MTB 09816)

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