Vanessa Vilela abre para franquia loja ‘dois em um’ com foco no café.
Para muitos empreendedores, abrir a marca para franquia é uma maneira de ganhar espaço em outras localidades com um modelo de expansão baseado no capital de terceiros. É o caso da proprietária e idealizadora da Kapeh Cosméticos, cafeteria e marca de produtos de beleza à base de café, Vanessa Vilela. Ela, que criou a Kapeh em 2007, em Três Pontas, diz que o interesse do público de outras regiões foi um dos principais motivos para investir no franchising.
“Além disso, o mercado de café cresce cada vez mais, assim como o segmento de saúde, beleza e bem-estar, que também apresenta números positivos”, argumenta.
O modelo de franquias foi lançado em outubro deste ano e Vanessa investiu R$ 1 milhão para realizar o projeto. <IP10>O resultado foi o valor de R$ 490 mil para os interessados em ter uma unidade, que inclui estoque, capital de giro e instalação da loja.
“Os franqueados precisam passar por um treinamento completo para compreender o conceito da marca, além de aprenderem detalhes do café com o qual irão trabalhar”, completa Vanessa.
Com 140 produtos cosméticos e serviço de cafeteria com grãos especiais e quitutes que combinam com a bebida, como pão de queijo e bolos, a loja se configura como dois estabelecimentos em um. Essa característica, de acordo com Vanessa, é um diferencial para o franqueado, principalmente pelo lado financeiro. “O serviço de cafeteria traz fluxo para a loja e assim a venda dos cosméticos aumenta”, acredita.
Para o coordenador de projetos do centro de empreendedorismo da FGV-SP, Marcus Salusse, o modelo de franquia é uma tendência positiva, que, no caso da Kapeh, é impulsionado pelo formato “dois em um”.
“É um método interessante de crescimento do negócio, que também cria experiência para o cliente”, diz Salusse.
Tendência. Assim como a Kapeh oferece dois serviços em um, outros empreendedores também têm investido no conceito, unindo barbearia e mecânica, livraria e bar, salão de beleza e restaurante, por exemplo. De acordo com Salusse, o formato é uma tendência e ajuda no crescimento das vendas.
“O que eu percebo é que existe esse movimento para aumentar o tíquete médio na empresa. O estabelecimento cria uma experiência para o consumidor, com um elemento de relaxamento e ainda incentiva as compras”, pontua.
No entanto, o especialista alerta para o cuidado do empresário com questões legais e tributárias, principalmente. “As atividades precisam ser cobradas da maneira correta. O serviço no serviço e o produto no produto. Não se pode esquecer dessas questões, pois elas podem prejudicar o empreendimento no futuro”, analisa o especialista em empreendedorismo.
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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