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Sérgio Silva pediu pra se diminuir as diárias de viagens dos vereadores para usar os recursos em favor da escola. Antônio do Lázaro disse ser contra e que não há recursos nem pra Saúde.

Ainda na Reunião ordinária da última segunda-feira (24) no Plenário da Câmara Municipal, mais um projeto acabou sendo retirado da Ordem do Dia, após discussão e aparente “desconhecimento de seu conteúdo”, o que irritou o presidente da Casa, vereador Luis Carlos da Silva. Antônio do Lázaro, disse ser contra a destinação de recursos para a Escola do Legislativo enquanto, segundo ele, não se consegue marcar exames e consultas na Secretaria Municipal de Saúde. Sérgio Silva e Valéria Evangelista rebateram o colega. Com os ânimos acalorados, Luizinho interpelou e retirou o projeto. Entenda melhor o quinto item da noite:

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5º item – Projeto de Resolução nº 003, de 04 de outubro de 2016

Iniciativa: Mesa Diretora

Ementa: “Altera a Resolução nº 006, de 06 de outubro de 2014, que ‘Cria a Escola do Legislativo do Município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais, e dá outras providências’”.

Súmula: A presente proposição tem por finalidade a Resolução nº 006, de 06 de outubro de 2014, que “Cria a Escola do Legislativo do Município de Três Pontas, Estado de Minas Gerais, e dá outras providências’”, com o intuito de viabilizar a utilização de verbas orçamentárias destinadas ao funcionamento da Escola do Legislativo, possibilitando a contratação de serviços de terceiros, materiais de consumo e despesas de locomoção que eventualmente se façam necessárias para a execução dos projetos existentes.

Protocolo: 05/10/2016

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A Discussão:

O vereador Antônio Carlos de Lima (Tonho do Lazo) mais uma vez fez críticas a atual Administração Municipal ao se posicionar contrário á criação da Escola do Legislativo, por entender que seria um gasto desnecessário para o momento enquanto, segundo ele, não se consegue o agendamento de consultas e exames na Secretaria Municipal de Saúde.

“Senhor Presidente, há muito tempo eu tenho ido na Secretaria Municipal de Saúde para tentar marcar exames como ecocardiograma e outros procedimentos, além de consultas e não tenho conseguido. Fala-se em falta de recursos. Por isso eu sou contra esse projeto. Não é uma boa hora para se criar essa escola e se gastar 50 mil reais com isso”, disparou.

Já o vereador Sérgio Silva disse que era a favor do projeto diante de sua importância. E fez um desafio aos colegas:

“Eu sou favorável ao projeto devido a sua importância. Quanto ao gasto que o nobre colega Antônio citou eu faço uma proposta aos vereadores e peço Senhor Presidente que se diminua as diárias de viagens dos vereadores, que já passa de 100 mil reais. Com isso pode-se usar parte desse gasto na Escola do Legislativo. Precisamos preparar as pessoas para o futuro e essa escola é muito importante”, comentou.

Irritado, o Presidente da casa, vereador Luis Carlos da Silva foi até a tribuna e disse que parece que os demais vereadores não conhecem o projeto e que ele não passou por nenhuma comissão, diante de tanta coisa sem nexo que estavam discutindo sobre o projeto da escola do legislativo que, segundo ele, não estipula nenhum gasto fixo.

“Não nada especificado de valor nesse valor. Se algum vereador não sabe do que se trata, pede vistas ao projeto e estuda melhor. A proposta foi aprovada por todos aqui. Quero dizer aos vereadores pra que leiam melhor os projetos. Leiam o que está nesse projeto. Não fala de nenhum valor específico”,  disse. Luizinho retirou também esse projeto da ordem do Dia, transferindo sua votação para a próxima segunda-feira diante daquilo que ele entende como desconhecimento do projeto.

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