Dono de supermercados em Três Pontas prevê queda de até 20% nas vendas com ovos de chocolate mais caros em meio à pandemia

Não é por causa do baixo teor de açúcar que os produtos feitos à base de chocolate estão mais amargos para o bolso dos brasileiros na Páscoa de 2021. A pandemia do coronavírus vem causando forte retração na economia do Brasil e os ovos de Páscoa, assim como os combustíveis, o arroz, a carne e outros tantos produtos, tiveram aumentos consideráveis neste ano, o que deverá causar uma queda de até 20% nas vendas dos itens alusivos à data. É o que prevê o empresário Denilson Lamaita Miranda, um dos proprietários da rede Moacyr Supermercados. O Conexão Três Pontas conversou com ele sobre as expectativas para a Páscoa:

“Infelizmente nós estamos enfrentando um momento muito difícil não apenas para a saúde mas também para a economia brasileira, assim como para diversos países mundo afora.  Sobre a Páscoa deste ano, as fábricas parece que não apostaram muito na data, justamente por conta da crise e do caos provocados pela pandemia e produziram menos ovos e demais produtos com grande apelo comercial nesta época do ano. E com a produção menor os ovos de Páscoa acabaram tendo um aumento que varia de 10% a 15%”, explicou.

Ainda conforme Denilson a dificuldade de ganho por parte do trabalhador também deverá provocar uma retração nas vendas. “Nós estamos acreditando num volume de vendas de até 20% menor que em 2020. Muitos trabalhadores não estão conseguindo realizar as suas atividades profissionais e também por conta da diminuição do valor do Auxílio Emergencial, pago pelo governo, muitas famílias terão mais dificuldade de gastar, de adquirir os ovos de chocolate agora”, pontuou.

Denilson Miranda ressaltou que muitas pessoas, para não deixar a data passar em branco, ainda diante de todas as dificuldades atuais, optam por ovos de Páscoa menores ou ainda pelas tradicionais caixas de bombons. Com relação ao bacalhau e outros pescados comuns nesta época do ano, o empresário também confirmou um aumento de preço considerável por conta da alta do dólar.

“Os pescados sofreram uma elevação nos preços em torno de 30%. Os preços já vinham em elevação nos últimos anos e agora, com as constantes altas da moeda americana, o bacalhau e outros pescados estão ainda mais ‘salgados’, mais caros”, concluiu.

Mesmo diante do atual cenário, a data deve movimentar no varejo do país R$ 1,62 bilhão, números bem menores que em anos anteriores.

Os itens que devem ser mais procurados, apesar da alta nos preços, são: 

_ Ovos de chocolate (59,4%)

_ Bombons (51,8%) 

_ Barras de chocolate (46,7%)

_ Bichinhos de pelúcia (6,1%) 

_ Cesta de Páscoa (5,1%) 

_ Colomba pascal (4,6%) 

Cada consumidor ou pai de família deve gastar, em média, menos de 100 reais, valor que se manterá praticamente estável se comparado a 2020, quando a Páscoa já estava “dentro da pandemia”.

Questionados sobre onde farão suas compras, a maior parte dos consultados por órgãos de estatística e consumo, respondeu que se dividirá entre lojas físicas e online (60,4%), seguindo-se só loja física (26,4%) e só online (13,2%).

(Fotos Arquivo Conexão)

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Roger Campos

Jornalista

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