“Se eu pudesse dar uma nota para meu governo seria um 10, por tudo que já fizemos e ainda faremos”.
Durante entrevista realizada na noite da última terça-feira, no gabinete da Prefeitura Municipal de Três Pontas, onde o Chefe do Executivo Municipal, Paulo Luís Rabello gentilmente saiu de sua residência para falar com nossa reportagem por volta das 21 horas, diversos temas foram abordados e estão sendo divulgados por partes pelo Conexão Três Pontas. Desta vez, os temas abordados foram foram seus quase três anos de governo e a situação da Atremar após o desabamento da sede por conta das chuvas:
TRÊS ANOS DE GOVERNO PAULO LUÍS
“Eu faço uma boa avaliação do meu governo. Avaliamos assim porque temos um plano de governo e não propostas. Nós já alcançamos mais de 70% daquilo que está em nosso plano de governo em apenas dois anos e nove meses de gestão. Logicamente que cumprir 100% é quase impossível. As pessoas podem argumentar. Mas a nossa intenção era ter o apoio do governo estadual e federal, coisa que infelizmente não vem acontecendo mais. Muitas pessoas que nos apoiam e nos apoiaram fizeram aportes nos orçamentos do Estado e também Federal. E muita coisa foi cortada. não por vontade do prefeito de Três Pontas, mas por causa da crise”.
SEDE DA ATREMAR ATINGIDA PELAS CHUVAS
“As pessoas, pra falarem as coisas, precisam ter conhecimento. E podem até me interpretar como rude. Eu não quero ofender ninguém, mas para criticar é preciso estudar o assunto e entender o que está sendo falando. Estão atirando pedras de forma errada. Existem leis e elas devem ser respeitadas. Existe. Como qualquer engenheiro que pega uma obra a ART. O engenheiro é responsável pela obra. E estamos conversando com ele para chegar num denominador comum. Foi licitado, tudo dentro da lei. Existe a habilitação do Corpo de Bombeiros para que as pessoas pudessem trabalhar naquele local e também existe um laudo depois do acidente provocado pelas chuvas. Estamos seguindo a lei.
Nossa ideia é manter a Atremar no mesmo local, claro que posteriormente a sua reconstrução. Somente uma pessoa veio ao gabinete oferecer ajuda para a Atremar. Que foi o Sr. Deivis Mendonça que ofereceu um de seus barracões para abrigar gratuitamente e provisoriamente a associação dos catadores de recicláveis. Hoje os trabalhadores da Atremar estão abrigados, trabalhando num barracão que pertence a mim, a minha pessoa física, de forma gratuita. Eles não estão pagando nada e estão começando a respirar. Tenho esperança que rapidamente a situação se resolva. A coleta de recicláveis não está sendo feita em sua totalidade, mas permanece de forma precária, até que a situação se resolva definitivamente.”