Três Pontas, assim como a maioria das cidades brasileiras, apesar de manter o status de cidade do interior, não tem mais aquele clima bucólico, pacato e sereno de anos anteriores. A violência e a criminalidade, antes exclusivas das metrópoles e grandes cidades, agora faz parte do contexto dos moradores de municípios com populações de menos de cem mil habitantes. Apesar do trabalho tanto preventivo quanto repressivo da polícia, os criminosos estão agindo até em plena luz do dia.

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Alguns contrapontos precisam ser destacados:

_ Enquanto o porte de arma ao cidadão de bem é proibido no Brasil os criminosos estão armados até os dentes e hoje em dia atiram por prazer, apenas para ver o buraco causado pela bala;

_ Enquanto a polícia prende os bandidos as leis no Brasil obrigam os juízes a expedir alvarás de soltura ou simplesmente os colocam na rua horas depois de detidos;

_ Enquanto o tal Direitos Humanos se preocupa com a manutenção dos direitos dos assaltantes, assassinos, estupradores, sequestradores, o mesmo órgão sequer procura saber  se a família da vítima que teve, por exemplo, um pai, que sustenta a casa, assassinado, está passando necessidades;

_ Enquanto o distorcido ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) trata os menores de 18 anos como incapazes de assumir seus atos, sabendo que podem praticar qualquer crime  – como incendiar uma escola – não estão nem aí, não têm limites e ainda dão risada na cara da sociedade.

Aqui em Três Pontas, somente nos últimos 30 dias, vários crimes contra o patrimônio, contra comércios, foram praticados e o Conexão relembra alguns:

Uma loja de celulares sofreu uma tentativa de assalto, quando dois indivíduos numa motocicleta chegaram e armados anunciaram o crime. tentaram roubar celulares de uma vitrine, mas como estava trancada, fugiram sem levar nada, apesar de causarem pânico nas atendentes.
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Dois indivíduos a pé chegaram em um posto de combustíveis no centro da cidade e armados anunciaram o assalto na loja de conveniência. Como um frentista não tinha dinheiro em seu poder acabou levando uma coronhada. Uma quantia em dinheiro foi roubada do estabelecimento.
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Um supermercado localizado no bairro Aristides Vieira também foi alvo da ação de criminosos armados.
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Um casal chegou numa loja de departamentos e disse que queria comprar um celular. Quando o vendedor mostrou alguns aparelhos, foi surpreendido com o criminoso que tomou de sua mão. O casal fugiu numa moto.
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Era por volta de 9 horas da manhã, quando duas senhoras que abriam uma joalheria foram surpreendidas por um ladrão que armado anunciou o assalto e levou alguns relógios e outros produtos.

Além desses outros tantos casos aconteceram nos últimos dias e continuam acontecendo. Como o desta residência no centro da cidade, que apesar de todo sistema de segurança foi invadida por um ladrão que, segundo suspeitas, é uma figura conhecida do meio policial. Ele aproveitou que a casa estava sem moradores e levou um tablet, uma máquina fotográfica e cerca de mil reais em produtos de beleza, já que a dona do imóvel é vendedora.

A Polícia Militar tem recebido diversas denúncias e tem procurado agir pronta e habilmente. A grande maioria dos crimes acabam tendo seus autores identificados e presos. Mas, como já relatamos, as leis brasileiras, frouxas e falhas, os colocam rapidamente nas ruas para a prática de novas ações criminosas.

A Associação Comercial em parceria com a Policia Militar colocou em ação em um setor do comércio local a Rede de Comerciantes Protegidos, um sistema que tem garantido uma maior segurança aos participantes. Mas ainda é muito pouco diante de tantos casos, muitos praticados por menores.

A pergunta é: O que fazer? A quem recorrer? Até quando a população trabalhadora será refém da impunidade, da criminalidade, da violência e do medo?

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