O caso foi julgado pela Vara Criminal da Infância e Juventude e Execuções Penais da comarca de Itajubá. Segundo o MPMG, o avô foi condenado a 60 anos e os pais a 40 anos de prisão.

A Justiça condenou o avô e os pais de três meninas por estupro de vulnerável. O caso foi julgado pela Vara Criminal da Infância e Juventude e Execuções Penais da comarca de Itajubá (MG). Segundo o MPMG, o avô foi condenado a 60 anos e os pais a 40 anos de prisão.

O crime aconteceu por mais de um ano. De acordo com a denúncia, os abusos foram praticados pelo avô por diversas vezes entre novembro de 2017 e dezembro de 2018. Mesmo tendo conhecimento dos fatos, o pai e a mãe das meninas se omitiram, permitindo que os abusos acontecessem.

Ainda de acordo com a denúncia, o avó morava com a esposa, avó das crianças, no mesmo terreno que as garotas e os pais delas, mas em casas separadas. Ele aproveitava-se da ausência de vigilância dos pais das meninas e das viagens que a companheira fazia para tratar de problemas no coração para praticar os crimes.

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Quando os pais das crianças ficaram sabendo dos fatos, eles mudaram de casa com as filhas. Entretanto, eles retornaram ao local algum tempo depois e os abusos voltaram a acontecer. O Ministério Público informou que os pais não adotaram qualquer providência efetiva para fazer cessar os crimes sexuais. Por conta disso, as garotas foram encaminhadas a um abrigo.

Segundo relato da psicóloga da instituição que acolheu as irmãs para o MP, a mãe das garotas dizia não tomar providências sob a justificativa de que não tinha para onde ir e não tinha o que dar de comer para as filhas. Uma das vítimas relatou, em juízo, que a mãe não acreditava no que ela lhe contava.

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A garota informou, ainda, que o avô ameaçava separá-las da família, caso relatassem os fatos para alguém. Outra testemunha ouvida informou que o pai das garotas também não acreditava no relato das filhas.

Ainda de acordo com o MP, o avô negou o abuso contra as netas, afirmando que “todas elas sempre foram tratadas com muito amor e carinho”. A Justiça negou a ele o direito de recorrer em liberdade. O avô foi condenado a 60 anos e os pais das meninas a 40 anos de prisão.

Fonte G1 Sul de Minas

 

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Roger Campos

Jornalista

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