Morre mãe envolvida em acidente na MG 167 entre Três Pontas e Varginha; Duas crianças seguem internadas

Inicialmente disseram que ela havia tentado uma ultrapassagem proibida; Depois, uma nova versão, levantada por um advogado (testemunha do acidente) e divulgada em primeira mão pelo Conexão Três Pontas, aponta que o Palio teria sido atingido por trás por uma Van e jogado contra a carreta.

Gleisimar Resende, conhecida como Gleicy, que conduzia um veículo Fiat Palio na MG 167 entre Três Pontas e Varginha, na manhã da última segunda-feira, quando se acidentou gravemente ao bater de frente em uma carreta, acabou não resistindo aos ferimentos e morreu na noite desta terça-feira. Ela ficou presa às ferragens e precisou ser retirada pelos bombeiros e levada ao hospital pelo Helicóptero Arcanjo. Além dela, dois filhos, de 8 e 10 anos, também estavam no veículo e se feriram com gravidade. Eles seguem internados.

Ainda segundo informações repassadas à imprensa, a criança de 10 anos segue em estado grave e a de 8 anos com melhora em seu estado de saúde.

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Uma grande mobilização no sentido de incentivar doadores de sangue tipo O Negativo, na região de Poços de Caças, onde fica a sede do Hemominas, foi divulgada para que o material pudesse atender Gleisimar. O corpo da mãe de 36 anos será liberado na manhã de hoje, quarta-feira (28). O velório vai acontecer a partir das 13h, na cidade de Campo Belo.

O sepultamento será às 17h no Cemitério Municipal.

Relembre o Caso

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Um grave acidente de trânsito foi registrado na MG 167 entre Três Pontas e Varginha na manhã desta segunda-feira, 26 de setembro. De acordo com as primeiras informações a condutora de um veículo de passeio, que estava com duas crianças no carro, teria tentado realizar uma ultrapassagem em local proibido e acabou batendo de frente em uma carreta.

Conforme o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Rodoviária Estadual, a condutora de um veículo Fiat Palio, teria tentado realizar uma ultrapassagem em faixa dupla contínua, ou seja, local em que é proibido esse tipo de manobra, teria invadido a contramão e atingido uma carreta de frente, que seguia em sentido contrário.

A mãe, de 36 anos de idade e dois filhos, de 8 e 10 anos de idade, ficaram gravemente feridos. O acidente ocorreu no quilômetro 18 da MG 167, nas proximidades do acesso à Fazenda Pedra Negra. A mulher seguia no sentido Três Pontas/Varginha.

A condutora ficou presa nas ferragens. Todas as três vítimas foram socorridas e levadas para o Hospital Bom Pastor em Varginha. Viaturas do SAMU levaram as crianças. Já a mãe foi transportada pelo helicóptero do Corpo de Bombeiros.

Naquele trecho, bastante perigoso, outros acidentes já foram registrados. Vale lembrar que a rodovia está em obras, ainda mais perigoso, por conta do início da construção da terceira faixa. Há máquinas e caminhões trabalhando nas laterais da via.

Nova Versão

TESTEMUNHA AFIRMA QUE CONDUTORA NÃO TENTOU ULTRAPASSAR E QUE FOI ATINGIDA POR TRÁS POR UMA VAN, SENDO ARREMESSADA CONTRA A CARRETA EM ACIDENTE NA MG 167

UMA POSTAGEM DE UM ADVOGADO, PROFESSOR E DOUTOR EM DIREITO, LIGOU O SINAL DE ALERTA SOBRE AS CAUSAS DO GRAVE ACIDENTE QUE DEIXOU TRÊS FERIDOS EM ESTADO GRAVÍSSIMO ENTRE TRÊS PONTAS E VARGINHA. NOSSA REPORTAGEM CONVERSOU COM O DR. WALDIR JÚNIOR.

Uma nova teoria sobre o gravíssimo acidente ocorrido na manhã desta segunda-feira, 26 de setembro, no quilômetro 18 da MG 167 entre Três Pontas e Varginha, nas proximidades da Fazenda Pedra Negra, corroborada com imagens do acidente que mostram a traseira do veículo Fiat Palio toda amassada, levantam questionamentos sobre o que de fato teria provocado a batida de frente que deixou mãe e dois filhos menores gravemente feridos, lutando pela vida no Hospital Bom Pastor. (A mãe faleceu)

As primeiras informações deram conta de que a condutora de um veículo Fiat Palio, que trafegava de Três Pontas sentido Varginha, teria realizado uma manobra proibida de ultrapassagem em local com faixa dupla continua e assim invadido a contramão e batido de frente em uma carreta.

Essa versão consta inclusive no boletim de ocorrência lavrado pela Polícia Rodoviária Estadual. Em entrevista concedida ao G1 Sul de Minas/EPTV, O Sargento da PRE, Gilmar Couto, afirmou que testemunhas relataram que o acidente teria de fato sido causado por uma ultrapassagem proibida ministrada pela condutora do Fiat Palio.

Porém, uma outra testemunha postou nas redes sociais uma outra versão que, no mínimo, precisa ser investigada.

O texto é de alguém que assina ‘waldirjuniortp‘:

“ACHO QUE NÃO FOI BEM ASSIM. EU ESTAVA NO LOCAL DO ACIDENTE NA HORA. PELO O QUE EU PUDE PERCEBER ACONTECEU TUDO MUITO RÁPIDO… NORMAL… ACIDENTE… UM FIAT UNO VERMELHO CHEIO DE GENTE, AO QUE PARECE SER DO PESSOAL DA OBRA, DESACELEROU DE REPENTE PARA ENTRAR À DIREITA, OBRIGANDO OS CARROS QUE ESTAVAM ATRÁS A DESACELERAREM RAPIDAMENTE TAMBÉM. NESSE DESACELERAMENTO GERAL, UMA VAN DE COR BRANCA QUE ESTAVA ATRÁS DO FIAT PALIO BATEU FORTE NA TRASEIRA DO MESMO, ARREMESSANDO-O CONTRA UM CAMINHÃO QUE VINHA NA OUTRA MÃO.

ABSURDA ESSA HIPÓTESE DE ULTRAPASSAGEM, ATÉ PELO TRECHO, O HORÁRIO E PELO TRÂNSITO CONGESTIONADO NO MOMENTO. ERA IMPOSSÍVEL ULTRAPASSAGEM.

INSISTO NO DESACELERAMENTO GERAL E SÚBITO, O PALIO FOI FORTEMENTE COLIDIDO ATRÁS PELA VAN BRANCA E ARREMESSADO CONTRA O CAMINHÃO QUE VINHA NA MÃO CONTRÁRIA. ESTOU ME DANDO AO TRABALHO DE REGISTRAR MEU DEPOIMENTO” DISSE O RAPAZ, DR. WALDIR JÚNIOR, ADVOGADO, PROFESSOR E DOUTOR EM DIREITO, QUE AFIRMA TER PRESENCIADO TUDO.

Nossa reportagem entrou em contato com o Dr. Waldir Júnior, autor da postagem que levanta suspeitas sobre o real motivo do grave acidente. Ele confirmou a publicação e nos deu autorização para sua postagem em nossas páginas. Solicitamos uma entrevista, mas ele disse que não tem nada a mais a acrescentar, que tudo que ele sabe, viu e externou publicamente através de seu post, já é o suficiente.