Hoje parei por alguns minutos para refletir, sobre muitas coisas e uma delas é sobre essa pandemia que o mundo está enfrentando.
No cenário atual, deve se evitar o toque, o contato físico com outras pessoas como modo de proteção, e é justamente nesse momento que percebemos o valor de um abraço, de um entrelaçar de dedos com a pessoa amada, o valor de um beijo.

Porque destaquei a palavra beijo, aqui neste texto?

Simplesmente pelo fato de que, antes de tudo isso acontecer, quase que não se percebia o valor de um gesto tão singelo e carinhoso. O corre, corre da vida e a famosa Era dos desapegados, onde beijar dez bocas ou até mais em uma noite, é motivo de orgulho para muitos. E então nesta minha reflexão desta sexta feira cinza, por estar um dia nublado e frio enquanto escrevo, me pergunto.

Como será que essas pessoas estão encarando o isolamento social?

Será que realmente valeu a pena, “pegar” tantas pessoas de momento?

São perguntas que fico me questionando!

Não, eu não estou aqui para julgar ninguém, que se permita a viver desta maneira, afinal cada um possui seu livre arbítrio e faz as escolhas que julgar melhor para si mesmo.

Mas gostaria de fazer um convite nesse momento, para uma viagem no seu interior, e tentar retirar disso tudo um aprendizado que possa contribuir com sua evolução como pessoa.

Talvez tudo isso que está acontecendo atualmente, seja um sinal do universo para que possamos enxergar que com os sentimentos das pessoas não se brinca, essa Era dos desapegados, está cheia de pessoas que não tem um pingo de consideração pelo próximo, só pensam no próprio umbigo e tratam principalmente as mulheres, como um objeto para satisfazer suas vontades mais primitivas, e depois as descartam como se fosse nada.

Mas quem faz isso, não imagina como a pessoa sai disso tudo, quebrada em mil pedacinhos, e cheia de inseguranças em relação a um futuro relacionamento, a máxima de que não se deve generalizar, pois nem todo mundo é igual, aqui não conta muito, pois está tão difícil achar alguém em quem se possa confiar e compartilhar a vida, que o mais provável é que todos vamos sim, quebrar a cara muitas e muitas vezes, até que a pessoa que esteja disposta a fazer dar certo aparecer. E isso não é frase clichê de escritora não!

Por muito e muito tempo, eu li que quando a gente menos espera o amor chega, quando desistimos de procurar, ele praticamente cai de paraquedas no nosso colo. Confesso que todas as vezes, que lia isso em algum lugar, eu não acreditava mesmo, pois a cota de desilusão era alta.

Então em um belo dia, entreguei ao universo meus desejos, e resolvi retirar toda aquela carga pesada de cima de mim, e a partir desse momento, comecei a olhar para mim mesma com mais carinho e mais amor, e decidi que se o amor da minha vida, não me aparecia eu mesma iria me tornar o amor que eu tanto procurava. E então tudo ficou mais leve!

E depois de tudo isso, alguns devem estar se perguntando, e ai o amor da sua vida apareceu?

Bom isso já é assunto para outros artigos (risos)

Mas enfim, vou me despedindo por aqui de vocês por hoje, com um conselho:

Vamos todos aproveitar esse momento tão tenso que estamos enfrentando para, melhorar nossas atitudes com o próximo, ainda dá tempo de resgatar muitos valores, que foram esquecidos nessa nossa nova geração. E pensar o quanto seria bom, encontrar alguém que realmente vale a pena passar os dias do lado, sejam eles bons ou ruins, pois a vida é rápida demais e pode ser um pouco doloroso, olhar para trás daqui alguns anos, e perceber que deixamos de construir algumas coisas, pelo simples medo de se apegar no outro, pelo simples medo de amar verdadeiramente uma pessoa!

Moísa Araújo é Estudante do curso de Ciências Contábeis pela Universidade Norte do Paraná (Unopar).
Apaixonada por livros, natureza e os animais.

https://www.facebook.com/moysa7100

 

OFERECIMENTO

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *