O Sul de Minas é a principal região produtora de café do Brasil e tem ganhado destaque nos últimos anos também na produção de cafés especiais.

Hoje, quase 90% de todo o café especial produzido no país é exportado e consumido no exterior. Segundo o diretor-executivo da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), Vinicius Estrela, a produção de cafés especiais vem crescendo de forma significativa.

“O café especial vem se transformando em um segmento importante na cafeicultura brasileira com um crescimento anual de cerca de dois dígitos, ou seja, mais de 10% de média nos últimos cinco anos. E esse movimento se deve principalmente à valorização do café especial e do reconhecimento do mundo e do Brasil a respeito da origem brasileira dos cafés especiais”, disse.

Vinicius Estrela explica que o café especial é basicamente todo café que é livre de defeitos e que na avaliação sensorial recebe mais de 80 pontos.

“Esse é um fator importante, porque como ele tem uma maior homogeneidade de sabores na xícara, o valor percebido dele pelo consumidor vem aumentando e as pessoas vêm aumentando seu consumo de café especial tanto no Brasil quanto no mundo”, explicou.

Hoje, conforme a BSCA, a produção de cafés especiais responde a cerca de 20% da safra brasileira, com praticamente 8 milhões de sacas. Quase 90% disso ou sete milhões de sacas, são exportadas e apenas 900 mil são consumidas no mercado brasileiro.

“Em termos de exportação, os mercados mais atrativos são Estados Unidos, Europa e Japão, sendo responsáveis por mais da metade do consumo de café especial no mundo e da importação”, explicou.

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Conforme Vinícius, novos mercados vêm dando uma maior atenção para o café especial brasileiro.

“A gente vem notando um crescimento maior em alguns mercados, como o mercado do Oriente Médio e do Sudeste Asiático, que vêm descobrindo o consumo de cafés especiais e agregando o valor na bebida, e portanto. descobrindo também a origem Brasil e que o Brasil tem a oferecer em termos de cafés especiais”, explicou.

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O aumento da produção de cafés especiais também leva em consideração a sustentabilidade na cafeicultura brasileira.

“A projeção de cafés especiais brasileiros leva em consideração a qualidade da bebida, a sustentabilidade da produção brasileira e reforçando a origem do café especial brasileiro. Nesse sentido, o Sul de Minas tem um papel importante com a principal origem de café brasileira também se apresenta como uma excelente origem para cafés especiais consumidos no Brasil e no Mundo afora”, completou o diretor-executivo da BSCA.

1ª mulher assumir a BSCA é a trespontana Ucha

O Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo teve sua história literalmente escrita por famílias que se dedicam há muitos anos.  Para muitos produtores e produtoras o café vai muito além de só ter o próprio sustento com a cafeicultura, mais do que isso, encontraram propósito que mudam histórias na produção da segunda bebida mais consumida no mundo. Três Pontas, microrregião produtora no sul de Minas Gerais é berço de Carmem Lucia Chaves de Brito, carinhosamente conhecida e reconhecida como Ucha por todo setor cafeeiro do Brasil.  A história da primeira mulher assumir a presidência da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA) vai muito além do trabalho eficiente na produção de qualidade e de representatividade do setor. Um dos principais nomes femininos no café do Brasil carrega também uma característica ímpar dos cafeicultores: de não deixar o legado de uma família para trás.

 

A família produz arábica há mais de 100 anos e ela cresceu embaixo de um pé de café. Se formou como professora de Educação Física e posteriormente em Psicologia também. E entre as pesquisas e construindo a carreira como professora, foi em 2006 que Ucha resolveu voltar para Minas Gerais e mais de perto para a sua cafeicultura. ara ela, depois de ver todo o esforço da família na produção de cafés, era questão de honra seguir a trajetória.

Sem dinheiro para fazer grandes investimentos, Ucha começou o trabalho na fazenda construindo novas narrativas. A partir de então Ucha passou a trabalhar em cima dos valores considerados essenciais para continuar tocando os negócios da família.

Nas fazendas da família, Caxambu e  Aracaçu, ambas administradas por Ucha, o café também é tratado com muito carinho e afeto. Por lá, os grãos descansam em uma área com pouca luz e ao som de música classes. Segundo a cafeicultora, o objetivo é realmente dar descanso aos grãos após o período de estresse da colheita. Ucha se tornou uma das principais vozes do café brasileiro. A 1ª mulher a assumir a BSCA teve como propósito fazer qualidade, mas principalmente transformar vidas através da cafeicultura. Ela conseguiu.

Fonte G1 Sul de Minas / Notícias Agrícolas

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