A reportagem do Conexão Três Pontas se deparou com um gambá muito machucado no Centro de Varginha, lutando pela vida. o animal silvestre estava muito ferido na cabeça possivelmente com algum golpe de pau ou pedra, sangrava e apresentava dificuldade para respirar.

A situação comoveu o nosso jornalismo que, juntamente com moradores da Rua Irmão Mário Esdras no bairro Vila Pinto em Varginha, acionou o Corpo de Bombeiros que prontamente atendeu a solicitação e fez o resgate do animal.

Veja todos os detalhes nesta reportagem agora!

Gambá ferido encontrado no centro de Varginha.

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Não maltrate o Gambá: o melhor exterminador de escorpião e serpentes

Sariguê, saruê ou timbu. Esse gambá de vários nomes, cada vez mais visto em centros urbanos, tem causado repulsa em alguns humanos desavisados. Nesse artigo, vamos falar sobre a importância desse mamífero na nossa vida.

O preconceito do homem não é algo que só atinge seus semelhantes. Alguns animais também entram na lista daqueles que têm suas vidas afetadas por nossa ignorância. É o que acontece com os gambás, que muitas vezes são maltratados por nós, sem que saibamos da sua importância para a natureza.

Muitos até podem ter aquela imagem pintada por filmes e desenhos na cabeça, ou não se sentem seguros por sua aparência. Porém, diferente do que se imagina, os gambás não representam riscos para humanos.

Na verdade, nós representamos. De acordo com o InfoEscola, ao lado do gato-do-mato, o homem é o maior predador desses bichinhos.

Por isso, “em geral, fogem quando nos vêem, buscando refugio na copa das árvores ou tocas”, como explica o biólogo Alexandre Reis Percequillo, Professor Associado da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo, e que tem um trabalho voltado para a taxonomia e sistemática de mamíferos neotropicais.

Esses animais, que fazem parte da família dos marsupiais e possuem hábitos noturnos, na maior parte do tempo só estão buscando abrigo e comida. Nada mais.

O papel dos gambás na natureza

Os gambás são animais onívoros, ou seja, comem vegetais e animais.

Segundo Percequillo, esses animais se alimentam, principalmente, de, “frutas, invertebrados e mesmo pequenos vertebrados, como roedores, lagartos e serpentes”.

Com isso, acabam desenvolvendo um importante papel na natureza. Atuam como predador de animais peçonhentos, que podem representar risco para a vida humana, como escorpiões e até mesmo serpentes perigosas. Para se ter ideia, esses pequenos bichinhos, são capazes de devorar até mesmo uma coral-verdadeira:

Apesar dessa capacidade de ser um grande aliado no controle dessas espécies, o biólogo ressalta que, mais importante que atribuir uma função para cada ser vivo na natureza, é mais importante entender, “as interações que estas espécies apresentam e que ainda não são bem compreendidas”.

Apesar de soar clichê, a verdade é que, na natureza, todos somos um. Cada ação, possuí uma reação. Tanto o bônus, quanto o ônus. Um exemplo, de acordo com Percequillo, é a relação do lixo que produzimos com o surgimento de animais peçonhentos em centros urbanos.

Para sobreviver, gambás precisam procurar uma nova casa!

Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Brasil fechou 2020 com o maior número de focos de queimadas em uma década, foram 222.798 mil focos de incêndio. Os biomas mais atingidos são Amazônia, Cerrado e Pantanal, que sozinho contabilizou 22.119 focos, 120% a mais que em 2019.

A destruição de suas “casas” pode ser um dos principais motivos para que gambás apareçam de “surpresa” em centros urbanos.

 

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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