PREJUÍZO PODE PASSAR DOS 3 MIL REAIS. CONEXÃO FAZ UM ALERTA!

A cada dia, infelizmente, novos golpes surgem e muitas vezes a desinformação, a simplicidade e até o bom coração daquelas pessoas que facilmente confiam em desconhecidos acabam facilitando a ação criminosa de estelionatários e outros bandidos. Foi o que aconteceu com uma professora aposentada de Três Pontas, nesta quarta-feira (25). Indignada, a filha entrou em contato com o Conexão pedindo ajuda para divulgar o caso.

Gleiciele Arimatea Moreira, que procurou nossa reportagem, é filha a vítima do golpe, a senhora Vilma Arimatea Moreira, de 59 anos de idade, moradora do bairro Santa Margarida. Veja o relato de Gleiciele:

“Me chamo Gleiciele e venho em busca de ajuda para descobrir se a minha mãe foi vítima de um golpe de estelionatário. Hoje a tarde, eu estava trabalhando e passou na porta da minha casa, um rapaz oferecendo serviços de instalação de portão eletrônico e cerca elétrica. Minha mãe é idosa e uma pessoa simples, gostou da ideia e quis contratar o serviço.

Ele disse que após o pagamento, iria fazer a instalação no sábado. Minha mãe pegou o cartão do Banco do Brasil da conta corrente e tentou passar 1700 reais no débito que, segundo o vendedor, não deu certo. Depois disso ela pegou o meu cartão e tentou passar no crédito no valor de 1400 reais que, novamente, segundo o criminoso, não foi autorizado. Então ele foi embora.

Quando eu cheguei em casa e após ouvir essa história fui conferir a situação dos cartões e vi que foi retirado da conta da minha mãe os 1700 reais e também os 1400 reais no cartão de crédito. Eu tenho aqui os comprovantes”, contou ela, que também nos enviou os documentos das transações:

“Esse último é o do meu cartão Nubank. Antes ele tentou passar 1728 reais, que foi negado por não ter todo limite. Depois passou 1400 reais. E nós não temos dado algum dele, mas já fiquei sabendo que ele está passando pela cidade. Minha mãe está receosa e com vergonha e não quer fazer boletim de ocorrência. Mas isso não é justo! Preciso de ajuda”, emendou Gleiciele.

Vilma, de 59 anos, é professora aposentada, deu aula em muitas escolas da cidade e enfrentou um câncer.

Até que a vítima resolva procurar a Polícia Militar e registrar o Boletim de Ocorrência, ou o Procon, o caso segue sem solução. Mas serve de alerta para que outras vítimas não caiam em golpes praticados por estelionatários.

‘Vendedores’ de porta em porta abusam da fragilidade de idosos

Com o avanço da idade, não somente os riscos para a saúde aumentam como também as chances de cair em algum golpe de criminosos que, enxergam neles, as vítimas ideais para a prática desses crimes. Segundo as autoridades tem de tudo: gente vendendo almofada que promete curar o câncer, massageadores, colchões mágicos, remédios caseiros milagrosos, venda e instalação de equipamentos que nunca se realizam, entre outros. Nos caixas eletrônicos os idosos também são vítimas frequentes de pessoas mal intencionadas que se apresentam como “bons samaritanos”, oferecendo ajuda para as transações bancárias, mas que aproveitam da ingenuidade dessas pessoas para roubar seu dinheiro.

Os abusos contra a fragilidade dos idosos é muito frequente. E na maioria das vezes esses vendedores somem sem deixar pistas. De acordo com o coordenador do Procon da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcelo Barbosa, “qualquer venda que não é feita em uma loja física pode ser invalidada em até sete dias”.

A dica principal é que os familiares alertem os idosos para não abrirem a porta para estranhos e não aceitar esse tipo de venda. Esses golpes configuram crime de estelionato.

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Roger Campos

Jornalista

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