Um projeto da professora de química Juliana Santiago, que leciona na Escola Estadual Firmino Costa, em Lavras, a colocou entre os 50 maiores educadores do Brasil. Outro destaque foi da professora Elenir Novaes, da cidade de São Sebastião do Paraíso. Ela apresentou um projeto na disciplina de matemática intitulado “De cor e salteado” na Escola Municipal Campos do Amaral. Essas duas educadoras do sul de Minas ganharam notoriedade em todo país.

O Prêmio Educador Nota 10 foi criado em 1998, para reconhecer boas práticas educacionais e incentivar professores da educação infantil ao ensino médio de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, ele é uma iniciativa da Editora Abril Cultural e da Rede Globo de Televisão e uma realização da Fundação Victor Civita em parceria com a Fundação Roberto Marinho.

Este ano, os projetos das professoras Juliana, de Lavras, e Elenir, de São Sebastião do Paraíso, depois de passarem pela primeira fase, foram selecionados e ficaram entre os 50 finalistas do Prêmio Educador do Ano, reconhecido em evento de premiação em outubro, em São Paulo. Dos 50, foram escolhidos, no dia 13 deste mês, os dez finalistas no Programa Fátima Bernardes e desses sairá o Educador do Ano 2018.

Professora Juliana

Percebendo a dificuldade dos alunos em aprender ciência, ela desenvolveu, junto com o subgrupo Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) e em parceria com outros professores, uma sequência didática interdisciplinar para a abordagem do tema “Energia”, enfatizando conteúdos sobre “Eletroquímica”, para alunos do 2º ano do Ensino Médio daquela escola. Com esse projeto e sua proatividade, a professora se destacou no “Prêmio Educador Nota Dez de 2018”.

No projeto apresentado pela educadora do sul de Minas, foram utilizadas distintas metodologias:

_ Experimentação investigativa

_ Rodas de conversa

_ Aulas teóricas

_ Análise dos conhecimentos prévios dos alunos utilizando o jogo de cartas “Química e Ação”

_ Apresentações teatrais.

Segundo a professora Juliana, “após a realização do projeto, percebeu-se que os alunos sentiram-se mais motivados a participar das aulas; além de aprenderem conceitos científicos e práticos, tornaram-se mais conscientes sobre o descarte de pilhas e baterias, repensando suas práticas”.

Professora Eleni

Lecionando para a turma do Ensino Fundamental I, a matéria de matemática, a professora Eleni Novaes desenvolveu w aplicou com sucesso o projeto “De cor e salteado”, na Escola Municipal Campos do Amaral, em São Sebastião do Paraíso.

No início do ano letivo, Elenir achava difícil imaginar seus alunos do 3º ano resolvendo contas de cabeça. Eles não abriam mão da conta armada e se confundiam durante o processo de resolução. Além disso, mesmo alcançando resultados sem sentido, não percebiam seus erros: estavam presos a um fazer mecânico.

Diante desse cenário, a professora resolveu trabalhou propriedades das operações e regularidades do sistema de numeração decimal, dando voz às crianças para que explicassem o que haviam pensado para alcançar o resultado. Elenir também trabalhou com a memorização de resultados. Dessa maneira, a turma passou a confiar mais nas próprias possibilidades de resolução e passou a resolver as propostas de forma que compreendesse o que estava fazendo. Agora, todos lançam mão de outras estratégias, como a decomposição e a sobrecontagem.

Parabéns para essas duas professoras, destaques entre os 50 melhores educadores do país!

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Roger Campos

Jornalista

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