Que merda de democracia fajuta e mentirosa é essa que matam um cinegrafista Santiago Andrade da Band vitima de bomba no exercício pleno da profissão?
Que porcaria de país é esse em que arruaceiros e bandidos que se escondem atrás de máscaras agridem e impedem o trabalho de um ícone do jornalismo como o Caco Barcelos e outros jornalistas?
Aí me vem coxinhas, blackblocs e outras tribos, jovenzinhos moderninhos de ondinhas, estufar o peito e falar que a Globo manipula. Ora, tudo nessa selva tupiniquim tem manipulação ou vistas grossas. Faz de contas e faz-me rir.
A Record manipula ao proibir reportagens católicas por ser do dono da Universal. Todo jornalista sofre pressão, intimidação e falsos amigos que se chegam em busca de destaque ou para encobrir um cocô esquecido no tapete da sala.
Jornalistas são os que mais sofrem de depressão. É um leão por dia. Agrada um e desagrada outro. Mexemos com interesses de muitos, poderosos, sendo nós formadores de opinião.
Somos o quarto poder dessa nação fantoche. Que anuncia democracia e oferece uma travestida ditadura. Eu mesmo sofro por não me curvar diante de atos escusos e que mancham qualquer carreira e ideal de informação livre e plena.
Não! Eu não aceito cerceamento do trabalho da imprensa. Não caio na tentação da propina (cala boca) e nem nas ameaças, inclusive de morte já sofrida.
Lembro aqui do Tim Lopes, sequestrado, assassinado, queimado num micro-ondas do tráfico. Porque era da Globo, assim como o Caco? Ah para! Chega a ser ridículo. Chega! O teatro do livre direito de expressão não convence mais. Não existe liberdade. Ninguém pode falar o que pensa. A intolerância é o termo da moda.
Nossas bocas são lacradas e os nossos cérebros entorpecidos pelo ópio das ameaças e pelo ódio gratuito.
Essa mentira e tirania dos dias de hoje já deu, passou da conta e perdeu a graça, que aliás nunca teve.
O jornalista deve ser respeitado. Somos os olhos e a voz daqueles que muitas vezes são marginalizados. A sociedade estaria vivendo uma declarada guerra civil sem o nosso trabalho. Sem a imprensa.
Portanto senhoras e senhores, gostem ou não do nosso trabalho nós merecemos Respeito. E termino em tom desafiador: Nunca é bom enfrentar e peitar a Imprensa, o quarto maior poder dessa Terra de Santa Cruz pode revidar e o troco é sempre um furacão diante de uma aparente brisa.
Não pedimos. Exigimos RESPEITO!!!
Por mim, pelos colegas trespontanos e, principalmente, por todos que morreram ou sofreram ameaças e agressões na arte de noticiar.
Jornalista Conexão Três Pontas
MTB 09816