Relato sobre a adoção de ‘Bituca’ e a triste história de Dona Maria do Carmo emocionaram os trespontanos nas redes sociais
De acordo com o portal UOL, a empregada doméstica Maria do Carmo, a Carminha, em foto tirada de sua carteira profissional no ano de 1940.
No início de 1942, trabalhando no Rio de Janeiro, no bairro da Tijuca, numa pensão, Carminha, com0 era conhecida, conheceu o motorneiro (condutor de bondes) João, que residia na favela Barreira do Vasco. Dessa relação veio uma gravidez, a qual João resistiu em assumir.
Mesmo assim Maria do Carmo foi morar na favela com a família do companheiro, até receber a visita da sua ex-patroa Augusta (dona da pensão onde Carminha trabalhava), que impressionada com as péssimas condições de vida do menino ainda pequeno (não tinha dois anos de vida) sugeriu que Maria do Carmo retornasse ao seu antigo emprego.
Contudo, a jovem contraiu tuberculose e temendo que contagiasse o filho, retornou à sua cidade de origem, Juiz de Fora (MG), onde veio a falecer em 1944, com apenas 26 anos de idade.
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O menino acabou sendo adotado por Lília Silva Campos, filha de dona Augusta, vindo residir em Três Pontas (MG). Zino e Lilia passaram a cuidar da criança, dando-lhe todo amor, educação e também o contato com a arte. O seu nome é Milton Nascimento, que completou 80 anos de idade no último dia 26.
Lilia e Zino deram uma vida nova ao Miltinho. Três Pontas lhe deu a música…
Opinião
Aqui começou, aqui deveria terminar… Infelizmente, por questões pessoais, Milton Nascimento, nascido no Rio de Janeiro, adotado por Três Pontas não incluiu seu berço adotivo na turnê de despedida dos palcos, deixando seus conterrâneos tristes. Em Três Pontas Milton também sofreu? Sim, sofreu preconceito racial, foi impedido de entrar no Clube Trespontano, por exemplo. Mas tenho certeza que ele não tem mágoa da cidade, não julga e condena todos os trespontanos, conterrâneos e fãs, por conta de uma meia dúzia de pessoas más.
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Em 2011 Milton Nascimento gravou o disco ‘E a gente Sonhando’ que acabou virando uma turnê, onde diversos músicos trespontanos foram convidados e participaram das gravações no Centro Cultural que leva o nome do ícone da música mundial.
Milton é e sempre será um dos maiores cantores e compositores do mundo. Segue sendo de Três Pontas, de certa forma. Suas canções são eternas e embalaram e seguirão embalando muitas histórias da vida de todos nós.
Parabéns Bituca!
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