A Prefeitura de Campo Belo (MG) confirmou, nesta quinta-feira (23), a morte de um homem de 54 anos de idade vítima do vírus da gripe H1N1. Este é o primeiro caso desta enfermidade no Sul de Minas este ano, considerando o último boletim do Estado. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, outros três pacientes com suspeita da doença estão em tratamento na cidade, entre eles uma criança.

O secretário municipal de Saúde, José Assunção, explicou que, no caso fatal, o paciente sofria de outras doenças, como hipertensão e diabetes, que fizeram com que agravasse o quadro dele. A morte ocorreu de sábado para domingo, mas o exame feito pelo Estado para confirmar o diagnóstico chegou ao município na segunda-feira (20).

Segundo Assunção, o homem estava internado no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da cidade, já recebendo tratamento para H1N1 por conta dos sintomas apresentados. Com a confirmação, a família e pessoas próximas que tiveram contato com o paciente passaram pelo bloqueio vacinal, recebendo a imunização preventivamente.

Casos suspeitos

Em relação aos três casos que estão sob investigação, os pacientes adultos ficaram em isolamento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, mas, segundo o secretário, foram transferidos para o CTI nesta tarde. Já a criança foi transferida para Lavras. A Prefeitura aguarda o envio de material do estado para a realização do exame para comprovar o diagnóstico.

Primeiro caso no Sul de MG

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, o último boletim epidemiológico da gripe foi divulgado em 17 de maio e, na ocasião, não havia nenhum caso confirmado do Sul de Minas ainda. No informativo, constavam 36 casos em todo o estado, e uma morte em Belo Horizonte. Segundo a pasta, até o final da tarde de sexta-feira (24) será divulgado novo boletim com as atualizações.

Vacinação

O secretário de Saúde alerta a população que faz parte dos grupo indicados para a vacinação para procurarem as unidades de saúde para receber a dose. De acordo com ele, o índice de vacinação nesses grupos está em 73%, quando o indicado é ter pelo menos 95%.

Assunção explica que a confirmação do caso não fará com que a campanha seja estendida para toda a população. A imunização continua voltada para os grupos de risco e, ao final da campanha, caso haja doses remanescentes, serão abertas para o restante da população.

*G1 Sul de Minas 

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Roger Campos

Jornalista

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