Tag: Prefeitura

  • ALÉM DAS FOLHAS: Mal educados sujam e Saae limpa Fonte Luminosa mais uma vez

    ALÉM DAS FOLHAS: Mal educados sujam e Saae limpa Fonte Luminosa mais uma vez

    Nesta quarta-feira (27), pela manhã, a Prefeitura Municipal de Três Pontas, através do SAAE – Sistema Autônomo de Água e Esgoto, compareceu na Praça Dr. Tristão Nogueira para promover a limpeza da Fonte Luminosa.

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    A ação acontece semanalmente, mas o acúmulo de sujeira impressiona. Além dos restos de árvores, folhas e poeira que naturalmente caem na fonte, foram encontrados diversos materiais que as próprias pessoas jogam ali: copos plásticos, palitos de picolé, papéis de balas, chicletes e até um sanduíche inteiro.

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    A limpeza acontece toda semana, com cloro e outros produtos que auxiliam na decantação das sujeiras. Mas, além disso, é necessária uma conscientização da população para mantê-la limpa, e cada vez mais luminosa para apreciação e proveito dos trespontanos.

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    Se não houver mais colaboração e educação por parte daqueles que usufruem dessa beleza, será impossível mantê-la limpa. Faça a sua parte!

     

    Dados Ascom PMTP

  • CONQUISTAS: Prefeitura recebe caminhões Hyundai e equipamentos através de convênio

    CONQUISTAS: Prefeitura recebe caminhões Hyundai e equipamentos através de convênio

    Na tarde dessa quinta-feira (24), chegaram ao pátio da Prefeitura Municipal três caminhões Hyundai HR 2.5. Além dos caminhões, os convênios com o Governo Federal trouxeram diversos equipamentos que ajudarão o trabalho da Secretaria Municipal de Agropecuária de Três Pontas.

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    Os caminhões foram adquiridos através do convênio 792685/2013, com o Ministério do Desenvolvimento Agrário, que com a emenda do Deputado Federal Dimas Fabiano, contemplou o Município com R$ 253.398,00.

    Com informações da Assessoria de Imprensa da Prefeitura Municipal de Três Pontas

  • EXCLUSIVO: Faixa Elevada de Pedestres na Sete de Setembro estará finalizada dentro de 15 dias

    EXCLUSIVO: Faixa Elevada de Pedestres na Sete de Setembro estará finalizada dentro de 15 dias

    Por volta das 13 horas desta quarta-feira (16), funcionários do Departamento de Trânsito e da Secretaria de Obras da Prefeitura Municipal iniciaram os trabalhos de instalação de uma Faixa Elevada de Pedestres num dos cru\mentos mais perigosos e com maior índice de acidentes: o trecho entre as ruas Sete de Setembro e Afonso Pena.

    Celso (Fofão)

    O responsável pelo setor de Trânsito, Celso (Fofão), mostrou a obra sendo realizada. Caminhões e máquinas estão no local. O servidor Sérgio Gomes, lotado na secretaria de Obras do Município disse que por volta das 16 horas o trânsito no local, que está interrompido (Rua sete de Setembro, sentido centro), estará normalizado.

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    Sérgio Gomes

    Segundo ele será instalada ainda uma placa de sinalização vertical mostrando a colocação da faixa elevada. Mas o servidor diz que a mesma só estará 100% pronta dentro de 15 dias, prazo em estará totalmente “curada”, pronta para receber a pintura das faixas brancas na posição transversal sobre a elevação.

    Agora, o cruzamento conta com sinalização semafórica intermitente piscante (amarela), placa de parada obrigatória (vertical), sinalização de pare (horizontal), a faixa elevada de pedestres e ainda a outra placa (vertical) indicando a nova obra. Tudo deverá ajudar a reduzir drasticamente o número de acidentes que é muito alto, embora o grande responsável seja a imprudência.

    Os recursos para esta obra são todos advindos da Prefeitura Municipal de Três Pontas.

  • EXCLUSIVO: Departamento de Obras da Prefeitura instala passagem elevada de pedestres na 7 de Setembro com Afonso Pena e em outros dois pontos importantes da cidade

    EXCLUSIVO: Departamento de Obras da Prefeitura instala passagem elevada de pedestres na 7 de Setembro com Afonso Pena e em outros dois pontos importantes da cidade

    Conexão Três Pontas pediu insistentemente através de reportagens diante do volume de acidentes no trecho e finalmente a população foi atendida

    É impossível contar quantos acidentes ocorreram no cruzamento entre as ruas Sete de Setembro e Afonso Pena, no centro da cidade de Três Pontas, alguns inclusive com gravidade. Praticamente todo final de semana ocorre uma colisão ali, envolvendo, principalmente carros e motos. Moradores do local e a população de uma forma geral vinha há tempos pedindo para que fosse instalada uma passagem elevada de pedestres ou redutores de velocidade para diminuir o índice de acidentes, já que no trecho, apesar de ter sinalização de pare (vertical) e o semáforo intermitente piscante (vertical), muitos por distração ou imprudência acabam não respeitando e provocando as colisões. Mas na tarde desta quarta-feira (16) o Departamento Municipal de Trânsito iniciou a instalação de melhorias no local através da faixa elevada de pedestres.

    O Conexão Três Pontas fez várias solicitações através de reportagens, reforçando o coro para que a Prefeitura tomasse alguma providência e finalmente aconteceu. O mais recente acidente ocorreu na tarde de ontem (15) envolvendo um Fiat Pálio e uma motocicleta.

    Além do cruzamento da Sete de Setembro com a Afonso Pena também estão sendo colocados redutores na Avenida José Lagoa e na Rua Bonfim.

    Demorou, mas chegou! Parabéns ao Executivo Municipal, na pessoa do Prefeito Paulo Luís Rabello pela sensibilidade diante da gravidade da situação, realizando as necessárias e urgentes melhorias.

  • MINHA CASA MINHA VIDA: Prefeito fala sobre a entrega das 316 moradias populares em Três Pontas

    MINHA CASA MINHA VIDA: Prefeito fala sobre a entrega das 316 moradias populares em Três Pontas

    O Conexão Três Pontas publicou recentemente dentro do quadro “X da Questão” a dúvida sobre quando serão entregues as casas populares na cidade. Criado pelo Governo Federal, o Programa Minha Casa Minha Vida agrega 216 moradias desse loteamento em Três Pontas, que tem parceria da Construtora Cheren e Prefeitura Municipal de Três Pontas, além de todo gerenciamento feito pela Caixa Econômica Federal. Nós conversamos com o Prefeito Paulo Luís Rabello em busca de informações sobre a entrega das casas.

    “Ainda não temos condições de definir a data precisa da entrega das casas. Isso depende do Governo Federal, depende da Caixa Econômica Federal. Mas o que posso adiantar é que algumas pessoas que criticam sem saber, deveriam se informar e saber o que realmente está ocorrendo. Eu, por exemplo, cedi parte das minhas terras que ficam ao lado do loteamento onde as 316 casas estão sendo construídas e praticamente finalizadas para a passagem da água pluvial. No loteamento não tinha como fazer e muitas pessoas foram ao Ministério Público. Pra ajudar eu cedi parte da minha propriedade para que fosse feita a passagem da água pluvial. Os trabalhos estão todos sendo feitos dentro da legalidade e estamos na fase final. As casas serão entregues em breve, mas reafirmo que só depende da Caixa Econômica Federal”, concluiu.

    O X DA QUESTÃO

    Veja o texto publicado pelo Conexão Três Pontas que pedia informações sobre as moradias populares:

    “Um dos grandes, senão o principal trabalho da atual Administração do Prefeito Paulo Luís Rabello é a construção das 316 moradia do programa Minha Casa Minha Vida, criado pelo Governo Federal.

    Muitas expectativa foi e continua sendo gerada, afinal de contas Três Pontas tem um grande déficit habitacional. Muitas famílias ainda sonham com a casa própria. E essa obra veio resolver parte do problema. Mas há quatro questões que o Conexão Três Pontas gostaria de levantar e ter uma resposta por parte da Secretária de Administração da Prefeitura, Sra. Evânia Moreno:

    _ O que está faltando para a conclusão do conjunto habitacional?

    _ Quando realmente as casas serão entregues?

    _ Porque ainda não foi divulgada a lista das famílias contempladas?

    _ Muito se falou sobre a construção de outras casas, totalizando 500, através da Construtora Cheren. e num terceiro momento chegar a 1.000 casas. Já estamos entrando no último ano de governo. Ficaremos apenas com as 316? E as outras alardeadas?

    Com a palavra a secretária ou quem for de direito…”

    Ainda aguardamos um posicionamento mais detalhando que resposta as outras questões levantadas que são de interesse de toda população.

  • ACENDA A LUZ: Prefeito fala ao Conexão sobre polêmica da responsabilidade com a manutenção da iluminação pública. Liminar mantém essa obrigação à Cemig

    ACENDA A LUZ: Prefeito fala ao Conexão sobre polêmica da responsabilidade com a manutenção da iluminação pública. Liminar mantém essa obrigação à Cemig

    O Conexão Três Pontas vem repercutindo a polêmica em torno da quantidade de postes de iluminação pública com lâmpadas queimadas nas ruas de Três Pontas, enquanto alguns outros postes mantém as lâmpadas acesas, pasmem, durante o dia. A população através dos leitores, se manifestou. E o que ainda se vê é um jogo de empurra, trocas de acusações em torno de quem é o responsável pela manutenção dos postes e das lâmpadas. A Prefeitura fala que é a Cemig e a concessionária de energia diz que é de responsabilidade do Executivo Municipal.

    Nós entramos em contato com a Cemig, assim como diversos leitores, e a informação é sempre a mesma: “A responsabilidade pela manutenção fica a cargo da Prefeitura Municipal de Três Pontas”. Quando procuramos o Poder Público Municipal, a resposta é de que a responsabilidade é da Cemig.

    A Procuradoria Geral do Município, através do Dr. Leiner Marchetti, afirmou recentemente no site da Prefeitura que a Cemig continua com a responsabilidade na manutenção da iluminação pública e apresentou documentos que contrariam a informação da prestadora de energia elétrica.

    “A Resolução Normativa nº 414 de 09 de setembro de 2010, editada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que em seu Artigo 18 estabelece que a distribuidora deve transferir o sistema de iluminação pública à pessoa jurídica de direito público competente, no prazo máximo de 31 de dezembro de 2014. Mas, entendendo a ilegalidade da referida resolução, o Município de Três Pontas ajuizou em 18 de março de 2014 uma Ação Ordinária de Obrigação de Fazer com Pedido de Antecipação dos Efeitos da Tutela, sendo proferida decisão liminar suspendendo os efeitos da resolução normativa, ficando o Município de Três Pontas desobrigado de proceder ao recebimento do sistema de iluminação pública registrado como Ativo Imobilizado em Serviço – AIS”,explicou o Procurador.

    Nossa reportagem conversou por telefone com o Prefeito Paulo Luís Rabello na manhã desta segunda-feira (14). Ele reafirmou que, devido a uma liminar ainda em vigor, a responsabilidade é da Cemig:

    “Enquanto a Justiça determinar que a responsabilidade é da Cemig ela deve realizar as manutenções necessárias. mas, se por ventura, amanhã, sair uma decisão que mude isso e nos obrigue a realizar as melhorias, o faremos, como cumpridores de leis”, ressaltou.

    Como pudemos constatar, de fato, a responsabilidade ainda é da Cemig e os cidadãos trespontanos devem cobrar dela a manutenção que, a propósito, como constata-se em diversas ruas, é de péssima qualidade.

  • CADÊ O EMPREGO? Prefeito Paulo Luís comenta fechamento de pontos comerciais e afirma que indústria está vindo para Três Pontas

    CADÊ O EMPREGO? Prefeito Paulo Luís comenta fechamento de pontos comerciais e afirma que indústria está vindo para Três Pontas

    Recentemente o Conexão Três Pontas postou uma reportagem sobre o fechamento de diversos pontos comerciais na cidade de Três Pontas, de junho para cá. Também publicamos uma entrevista com o vereador Paulo Vítor da Silva onde ele afirma ter feito tratativas com um empresário paulista que já teria até alugado imóvel para a instalação de uma fábrica no Município.

    Mas a população tem questionado veementemente a situação da falta de empregos em Três Pontas e tem cobrado do Poder Público Municipal, principalmente informações da Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, sobre o que tem sido feito pela pasta para abrir novos postos de trabalho através da vinda de empresas e indústrias para cá. O Prefeito Paulo Luís Rabello recebeu nossa reportagem e comentou o assunto:

    “Nós estamos fazendo gestões junto ao Governo do Estado. Situações efetivas e pontuais para aumentarmos o número de postos de trabalho em Três Pontas. Mas para isso solicitamos ao Governo de Minas que enquadre essa empresa que quer vir para Três Pontas num regime especial para ter algumas vantagens tributárias. Ou seja, não tem nenhuma empresa negociando comigo para vir pra cá e sim já está negociado. Estou afirmando isso. Só dependemos agora da autorização do Governo do Estado. Isso não começou agora e não se faz do dia pra noite. Não se gera emprego do dia para a noite e ao contrário do que alguns críticos dizem, nós estamos gerando empregos sim. E não são poucos. Não podemos atender toda a demanda, assim como em outras cidades que enfrentam o mesmo problema. É só ver aqui na Prefeitura o número de terrenos que foram licitados, quantas obras estão sendo feitas, quantas construções para acolher essa e outras empresas”, comentou.

    Paulo Luís disse ainda que a empresa atua no segmento de plásticos e que gerará muitos empregos.

  • PRA ONDE FORAM? Prefeito Paulo Luís fala sobre a retirada dos moradores de rua da Avenida Oswaldo Cruz

    PRA ONDE FORAM? Prefeito Paulo Luís fala sobre a retirada dos moradores de rua da Avenida Oswaldo Cruz

    Apesar da ação, andarilhos são flagrados no local

    Um dos grandes problemas sociais que afligia a comunidade trespontana era a situação degradante dos moradores de rua que ficavam na Avenida Oswaldo cruz, próximo ao semáforo, no cruzamento com a Avenida Ipiranga. Os motivos da preocupação dos populares eram muitos, como o fato deles estarem passando fome e frio; de alguma forma prejudicarem o movimento no local que tem estabelecimentos comerciais de grande visitação durante a noite; macularem a imagem da cidade, já que estavam aglomerados na principal via de acesso, de entrada e saída do Município.

    Durante meses, os trespontanos reclamaram, fizeram fotos, postaram nas redes sociais, protestaram e cobraram providências por parte do Poder Público Municipal. E recentemente, no início deste mês de julho, o Prefeito Paulo Luís resolveu agir. Encontrou uma moradia para essas pessoas que, de acordo com levantamento de Secretaria de Assistência Social, apesar de terem família, preferem viver nas ruas. Mas, por incrível que pareça, algumas pessoas questionaram a retirada desses da Avenida Oswaldo Cruz, alegando arbitrariedade, uma medida contra a vontade deles.

    Nós conversamos com o Prefeito Paulo Luís, que fez questão de esclarecer a ação, elogiada pela grande parte da população, e ainda explicou quem paga a moradia deles e onde estão morando:

    “Nós devemos tratar todas as pessoas como seres humanos e não como animais. Não podíamos pegar aquelas pessoas e jogá-las em qualquer lugar. Nós fomos preparando terreno, criando boas condições para que as providências fossem satisfatórias para eles. Nós fomos inicialmente preparando eles psicologicamente através da Secretaria Municipal de Assistência Social e também do Caps, para que a saída deles fosse consensual. Quando achamos que era a hora, tomamos todas as providências através da Assistência Social e da Guarda Municipal, que merece todo o meu agradecimento, além do Caps. Acredito que, temporariamente, o problema está resolvido. É difícil tirar todas as pessoas das ruas. Eles têm o direito de ir e vir e não podemos obrigar ninguém a nada”, explanou.

    Paulo Luís revelou que essa retirada foi apenas a primeira fase de um grande trabalho que está sendo elaborado e desenvolvido pelo Executivo.

    “Infelizmente em Três Pontas tem muita gente que só sabe criticar e não ajudam em nada. Será que essas pessoas que criticaram hoje ajudam com algum donativo? Quero dizer que eles estão muito bem, numa casa alugada e têm toda liberdade para sair e voltar quando quiserem. Hoje eles têm um teto e moradia. Mas quero também deixar claro que não é a Prefeitura que paga o aluguel deles”, pontuou.

    O Conexão Três Pontas investigou e constatou que de fato não é a Prefeitura que arca com o pagamento do aluguel dessa moradia, mas sim um grupo de empresários que acataram a um pedido pessoal do Prefeito Paulo Luís, embora o chefe do Executivo se negue a dizer se fez algum pedido aos empresários.

    Eles estão morando nas proximidades do Jardim Primavera e estão, como constatamos, muito bem, até o momento.

    Mas na tarde desta quarta-feira (5), o Conexão Três Pontas flagrou dois andarilhos no mesmo ponto da Av. Oswaldo Cruz, o que pode indicar um retorno gradual desses moradores de rua.

  • REVITALIZAÇÃO: Fonte da Praça Tristão Nogueira será reinaugurada

    REVITALIZAÇÃO: Fonte da Praça Tristão Nogueira será reinaugurada

    A Prefeitura Municipal de Três Pontas está promovendo diversas revitalizações aos monumentos históricos símbolos do Município.

    Na fonte da Praça Dr. Tristão Nogueira, o fundo apresentava infiltrações e rachaduras. Uma reforma e vedação foram feitas, mas mantendo as características originais do monumento inaugurado pelo prefeito Paulo de Paiva Loures.

    Além disso, alguns jatos de água estavam com o encanamento entupido, o que foi solucionado, algumas lâmpadas foram trocadas, e novos vidros colocados para substituir os que estavam danificados.

    Esta é a revitalização mais aguardada pela população, muitos tem na memória as imagens da fonte iluminada durante a noite ou mesmo enfeitada pelos peixes ornamentais. Em breve ela será reinaugurada e devolvida à população com toda a sua beleza e luminosidade.

    Fonte: Ascom PMTP

  • POLÊMICA: Pais de alunos da zona rural vão à Câmara e ao Ministério Público contra fechamento de escolas

    POLÊMICA: Pais de alunos da zona rural vão à Câmara e ao Ministério Público contra fechamento de escolas

    Recentemente foi anunciado o fechamento de três escolas na zona rural de Três Pontas: Lolita Brito Dias na Fazenda Caxambu; Walda Tiso Veiga na comunidade das Pitangueiras; e Sobradinho, na Fazenda Sobradinho. A alegação da Secretaria Municipal de Educação é de que essas escolas contam com poucos alunos e uma despesa alta para mantê-las. Assim, de acordo com determinação de um conselho ligado ao Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), será feita a nucleação do ensino referente a essas unidades, inclusive com horário integral na Escola Prof. Vieira Campos, na Fazenda Bananeiras, para onde os alunos serão levados a partir da próxima segunda-feira, dia 3 de agosto. A Prefeitura afirma que os pais foram comunicados e que, inclusive, aprovaram as mudanças, mediante assinatura de um documento.

    Mas na manhã desta quarta-feira (29), na Câmara Municipal, o que se viu foi bem diferente. Pais desses alunos estiveram no Plenário para cobrar uma resposta por parte da Secretaria Municipal de Educação, que não compareceu, segundo informações colhidas no local, alegando que só compareceria, conforme determina a lei, se recebesse um comunicado oficial.

    A frente desses pais, estava a proprietária da Fazenda Caxambu, onde está localizada a Escola Lolita de Brito Dias, que já teve a escola fechada. Carmem Lúcia Chaves de Brito, popularmente conhecido por Ucha, soltou o verbo, falou ao Conexão sobre essa situação preocupante na Educação local:

    “Na verdade, desde o dia em que o secretário municipal de Educação, Sr. Erik dos Reis Roberto, foi nas três escolas para fechá-las, nós começamos a nos mobilizar para tentarmos ser ouvidos pela Administração Pública. Na verdade essas mães não foram ouvidas, apenas foram comunicadas de que essas escolas seriam fechadas. Eu estava presente na conversa na minha fazenda e realmente nem houve conversa. Era apenas um comunicado de que de fato aquela escola e outras duas estariam fechando. O Prefeito deu uma série de justificativas, econômicas, administrativas, etc. E ainda disse que quem resolveria essa situação era o Conselho de Educação, que ele não poderia resolver nada. Desde então nós estamos atrás desse conselho que, na própria Secretaria Municipal de Educação, ninguém sabe quem é, se existe, onde está sediado, etc. Mesmo assim nós protocolamos um documento que o Prefeito já deve ter recebido. Alguns vereadores começaram a nos procurar e sugeriram uma reunião e assim pedimos a presença do Prefeito Paulo Luís, desse tal Conselho de Educação e também da Secretaria Municipal de Educação. O objetivo era encontrar um caminho. Na reunião da semana passada os pais compareceram em peso. E ficou decidido que seria realizada uma outra reunião no dia de hoje e que eles (Executivo) seriam convidados mais uma vez, já que na primeira não compareceram. E novamente eles não vieram. Estamos saindo daqui e indo ao Ministério Público”, explicou.

    Ainda segundo a Sra. Ucha, eles estão de posse de um documento federal, Lei 12.960, de 2014, que num parágrafo único trata justamente do fechamento das escolas de campo, escolas indígenas e quilombolas, onde essa lei não estaria sendo respeitada pelo Executivo Municipal. E justamente por isso, se dirigiram até o Ministério Público de Três Pontas para pedir providências nesse caso, já que as aulas, na “nova escola”, como anunciado, começam na próxima segunda-feira (3).

    Sra. Ucha mostrando a lei federal citada na reportagem.

    “A lei diz que ‘qualquer fechamento dessas escolas deverá ser precedido de manifestação no respectivo órgão normativo do sistema de ensino, que considerará a justificativa apresentada pela secretaria de educação, análise e impacto da decisão e a manifestação da comunidade escolar’. Isso é uma lei. E eles (Secretaria Municipal de Educação) não estão seguindo nenhuma linha desta lei. Nós queremos entender. E eles justificaram a não vinda aqui na Câmara para conversar conosco por conta de uma lei municipal, que deveria ser feita uma comunicação preliminar. Disse que o presidente da Câmara está doente, etc. Quer dizer que eles têm uma justificativa para uma lei municipal. Muito bom! Mas porque eles não estão cumprindo uma lei federal? Tomar uma decisão dessas, como eles tomaram, sem ouvir os envolvidos, como os pais de alunos, é simplesmente catastrófico. Que projeto político pedagógico é esse? Tudo que envolve a educação deve ser feito em consenso, sentar com todos e discutir. O projeto é fantástico? A nucleação é importante? Pode até ser, mas quem conhece são somente eles. Nós não conhecemos. Queremos que eles conversem com a gente. Agora, fechar uma escola, ou pior, três, no meio de um ano letivo é um absurdo”, disparou.

    Bem articulada, Carmem Lúcia lembrou ainda que há alguns meses atrás a Prefeitura realizou melhorias nessas três escolas, agora fechadas.

    “Meu Deus! Eles botaram dinheiro público lá. Reformaram as escolas todas, colocaram dinheiro. Segundo algumas comunidades, o Prefeito Paulo Luís esteve presente e fez promessas para as crianças. E no meio do ano, simplesmente fecha as escolas sem conversa, sem nada? O Prefeito me disse que esse fechamento partiu de uma determinação do Fundeb e que ele não poderia fazer nada. Não conseguimos descobrir até agora quem é esse conselho. Há sempre justificativas para não falarem com a gente e a situação só se agrava. Tudo o que a gente quer é conversar com essas autoridades. É o mínimo de respeito e dignidade que eles devem dar às crianças e aos pais de alunos. Muitos deixaram o trabalho na roça pra vir aqui e não foram novamente recebidos. Isso não é justo. Hoje sabemos que o que sobra para o Município fazer é Educação e Saúde, porque o restante já passou pra outras esferas. Temos problemas gravíssimos de transporte com crianças na zona rural. Crianças ficam perdidas na estrada por conta de transporte que não aparece. Ônibus sem cinto de segurança e outros tantos problemas. A nucleação deveria ser feita por regiões onde o homem do campo não optou por estar lá. Mas em regiões habitadas como as nossas, não dá. Estamos minimizando os problemas da área urbana, nos mantendo no campo. Ninguém ouviu se as mães querem os filhos o dia todo na escola”, pontuou.

    Ainda conforme a Sra. Ucha, essas comunidades atingidas pela nucleação somam 178 crianças que já não mais dentro da escola.

    Após o comparecimento à Câmara, a representante Sra. Carmem Lúcia e as mães de alunos se dirigiram até o Ministério Público. Lá foram ouvidos inicialmente pelos atendentes que solicitaram que eles aguardassem a chegada da Promotora Dra. Ana Gabriela Brito Melo Rocha, que tomaria conhecimento sobre os fatos e que posteriormente repassaria alguma decisão à imprensa.

    O que disse o Prefeito?

    Na semana passada, o Conexão conversou com o Prefeito Paulo Luís que deu sua versão para o caso:

    “Ninguém está fechando escola nenhuma. Louco daquele agente público que queira fechar uma escola. É muito bonito as pessoas em época de eleição prometer o mundo e os fundos. Prometem segurança, escola, educação e saúde. Mas fechar escola é inconcebível. O que eu estou fazendo, junto do meu vice Erik dos Reis Roberto, secretário municipal de Educação, é pensar no bem estar do aluno. Como os próprios pais já reivindicaram, nosso desejo é criar escolas de horário integral, para dar mais educação e tirar as crianças e os adolescentes das ruas. Já existe em Três Pontas o período integral. E quero deixar claro que o que nós estamos fazendo se chama nucleação. Nós não temos condições na atual administração de manter uma escola com apenas 22 alunos, como está acontecendo. E lá tem 10 serviçais. E aí tem gente que diz que o governo manda o dinheiro. Cadê? Eu não sei onde está. Nós temos que nuclear e o aluno vem em primeiro lugar. Não estou preocupado com os críticos e sim com os alunos”, comentou.

    Lembrando que as aulas recomeçam na próxima segunda-feira e alguma definição deve acontecer, obrigatoriamente, nós próximos dias.

  • DIGNIDADE: Prefeitura tira andarilhos da Av. Oswaldo Cruz e disponibiliza moradia

    DIGNIDADE: Prefeitura tira andarilhos da Av. Oswaldo Cruz e disponibiliza moradia

    Já há algum tempo um problema vinha tirando o sossego de comerciantes, populares que transitam pelo local com frequência e autoridades constituídas: o número de andarilhos que estavam se amontoando no calçadão da Avenida Oswaldo Cruz, nas proximidades do semáforo com a Avenida Ipiranga.

    Só nesta semana diversos leitores reclamaram de situação precária e absurda dessas pessoas no Conexão Três Pontas. Mas o que realmente emperrava qualquer atitude para tirá-los dali, dando-lhes algum conforto, moradia e dignidade era simplesmente o fato deles relutarem, não aceitarem a mudança em nenhuma hipótese, conforme reportagem feita no dia 19 de novembro de 2014.

    Mas nesta segunda (6), o prefeito Paulo Luís decidiu tomar uma atitude mais drástica. Os moradores foram retirados do local e encaminhados para uma moradia, acabando com aquela quantidade de papelões, cobertores, sacolas e entulhos que se acumulavam no trecho da Avenida Oswaldo Cruz, uma das principais vias de acesso para a cidade.

    Uma operação chamada Cidadania regida pela Guarda Civil Municipal retirou alguns homens que não aceitavam deixar o local e preferiam continuar vivendo em condições subumanas. A Secretaria Municipal de Assistência Social deu todo apoio para o êxito da operação. E o local foi desocupado e lavado.

    A moradia ofertada pela Prefeitura Municipal de Três Pontas oferece condições dignas de sobrevivência e terá o acompanhamento da Assistência Social, por parte do Creas. Lá, eles terão alimentação, banho, cama e toda tranquilidade para viverem com dignidade.

    CONEXÃO MOSTROU O PROBLEMA EM 2014

    A reportagem lembrava que “apesar de não serem violentos, muitos populares, como comerciantes, reclamam da presença dos andarilhos no local e há ainda aqueles que se solidarizam com a situação de penúria e, aparente, abandono por parte da família.

    A Secretaria Municipal de Assistência Social, da Prefeitura Municipal de Três Pontas, tem feito um acompanhamento e buscado soluções para a situação dos moradores de rua. Uma delas foi a implantação do Projeto “Não dê Esmolas, Promova Cidadania”, que pede para que as pessoas parem de dar esmolas a esses moradores, e sim promovam a cidadania e a dignidade dos mesmos.

    O projeto foi apresentado pelos funcionários do CREAS – Centro de Referência Especializado da Assistência Social, composto dos profissionais que já lidam com essa situação, como o psicólogo Miller Tavares, a advogada Cíntia Aparecida de Souza Freitas, a assistente social Luciana Silva Bárbara e a coordenadora do centro, Sara Silva Souza”.

    Na época o psicólogo do CREAS, Miller Tavares afirmou que o acompanhamento vinha sendo constante por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social e reiterou que esses cidadãos não abrem mão de continuar nas ruas: “O órgão de atendimento dessas pessoas é o CREAS e a própria Assistência Social. Nós fazemos frequentemente uma abordagem de oferta para o tratamento da dependência química, porque essas pessoas que estão nas ruas são vítimas da dependência do álcool e das drogas e isso impede que elas busquem uma saída, um emprego e até a convivência familiar. Nós mesmos procuramos as famílias dessas pessoas, mas por conta do estado em que elas se encontram já se esgotaram as tentativas de ajuda por parte dos parentes. Nós insistimos, tentamos mostrar para a família a importância do diálogo e da presença deles. O objetivo é propiciar a reinserção deles no seio familiar, no mercado de trabalho e na sociedade como um todo, com respeito e dignidade”, pontuou.

    Ainda conforme o psicólogo do CREAS, são feitas muitas críticas e de forma frequente pelo fato desses moradores de rua se encontrarem num local público. “Independente do local que eles se encontrem eles são cidadãos e têm o direito de ir e vir. Por isso lembramos que a população deve nos ajudar, se conscientizando de que não deve dar esmolas para essas pessoas. Isso dificulta o nosso trabalho. Muitas vezes durante nossas abordagens eles estão sob o efeito de álcool e drogas, alimentado pelo dinheiro das esmolas. E o mais importante de se dizer é que eles mesmos não querem sair das ruas. Eles dizem isso frequentemente, afirmando ter pessoas que os ajudam, com almoço, com roupas, etc. Nós não somos contra a caridade. Ajudar com alimentação é necessário e um grande gesto de humanidade. Nós pedimos para não dar dinheiro. Hoje nós temos cerca de 4 ou 5 moradores de rua, mas esse número oscila porque tem gente que vem de outras cidades, ficam um tempo e vão embora. E a grande maioria desses moradores de rua tem família, mas perderam o contato e a aceitação por causa da dependência química”, concluiu.

    O tratamento oferecido é do Governo Federal e durante seis meses essas pessoas são tratadas gratuitamente. A maioria dos moradores de rua de Três Pontas é de dependentes de álcool e não de drogas e não há nenhum registro de ato violento ou crime praticado por eles.

    Em conversa com os moradores de rua que ficam na Avenida Oswaldo Cruz, percebemos a vontade de continuar nessa situação, por mais absurda que seja. Conforme JR, de 36 anos, natural de Itutinga, radicado em Três Pontas há anos, e que possui uma irmã na cidade, estar na rua é uma opção própria: “É uma opção minha. Para eu não maltratar as pessoas e não ser maltratado. Eu opero qualquer tipo de máquina, mas escolhi estar na rua. Muita gente nos ajuda, as pessoas vêm e fazem caridade. A Assistência Social nos ajuda sempre. A Luciana me ajudou e eu já fui internado. Se eu quiser largar de beber eu largo, mas eu não quero. A única coisa que precisa ser feita é a construção de um albergue. No mais, tudo é feito pra nos ajudar”, disse.

    JR é morador de rua e garante que poderia estar com a família ou trabalhando, mas prefere se manter na rua e bebendo.

    “Além de todo acompanhamento feito pelo CREAS nós também tentamos resgatar a cidadania dessas pessoas, através da confecção dos documentos pessoais, para que elas, após o tratamento, consigam um emprego, a reinserção social e uma condição de vida melhor. Nós analisamos essa questão de vários pontos de vista, mas tenham certeza de que estamos fazendo tudo o que é possível por esses cidadãos que hoje estão nas ruas, mas que amanhã poderão se tornar pessoas felizes, sem os vícios e na companhia de seus familiares, com trabalho e dignidade”, comentou na época o prefeito Paulo Luís.