O mundo está encantado com essa mulher. Ela deu lições inesgotáveis de simplicidade, humildade, carinho, patriotismo e ética. Kolinda Grabar-Kitarović, viajou para a Rússia em classe econômica, no meio do povo e com recursos próprios. Não quer receber pelos dias em que faltou ao “trabalho” para assistir a Copa e tomou chuva, dançou, chorou, foi no vestiário, sem se preocupar se a rapaziada estava de roupa ou não e abraçou um por um pelo feito antes da final. Uma mulher imensa, grandiosa, linda por dentro e por fora.

Enquanto muitos dos nossos políticos não largam o terno e a gravata, as mordomias, os abusos de poder, o enriquecimento ilícito, os desvios e os conchavos, a presidenta croata literalmente vestiu a camisa de seu país de pouco mais de 4 milhões de habitantes e representou dignamente, verdadeiramente sua gente. Foi mais uma croata no meio de tantos.

Que orgulho estampado em seu rosto abraçando os jogadores
de seu país pelo vice-campeonato do mundo. O olhar de encantamento dizia a eles: “obrigado heróis!” Debaixo de chuva, toda molhada e com cabelo escorrido não perdeu a pose, brilhou, foi destaque de novo!

Enquanto isso o ex-presidente da CBF está preso nos Estados Unidos, o “atual” não pode deixar o país pra não ser preso e foi afastado por corrupção pela FIFA, assumindo um tal Caboclo que não sabe nada, a não ser continuar as práticas dos antecessores, lavar e ganhar dinheiro.

No Brasil, enquanto o brilho do futebol e a magia da mística camisa 10, que já foi de Pelé, de Zico e de Ronaldinho Gaúcho, cai literalmente com Neymar, a vergonha e o descontentamento vão além das quatro linhas. Há uma grande descrença na Confederação Brasileira de Futebol, quase tão grande quanto na política.

Aqui roubam tudo, inclusive sonhos. Não se joga por amor e sim por dinheiro. Não se investe em educação e saúde, e sim em contas fantasmas em paraísos fiscais. Até o STF virou chacota e motivo de acusações diárias.

É minha gente pentacampeã, aqui só haverá mudança de fato o dia em que a educação e o professor foram valorizados, como os verdadeiros astros, ídolos, mestres de verdade. Enquanto isso não acontece – e nem acredito que venha ocorrer – eles (políticos e dirigentes de futebol) vão juntando milhões, dilapidando o país e rindo da nossa cara, de pau ou de bobo, inclusive por achar bacana votar em alguém que, apesar de roubar, supostamente ajudou os mais pobres. Na verdade nós não queremos mudança, queremos comodidade, cargo público e favores pessoais.

Nosso país de 200 milhões precisa aprender muito com a Croácia, de apenas 4 milhões…

Presidenta Kolinda, seu país não ganhou a Copa, mas conseguiu um feito muito maior que isso e algo pra vida toda. Conquistou os corações do mundo inteiro. Em campo, guerreiros que no passado eram refugiados, vítimas da ignorância humana e da guerra, meninos que perderam pais, irmãos e amigos para as bombas. Fora dele uma multidão orgulhosa, de pé, feliz com o feito histórico. Uma nação também muito bem representada. Quem disse que político é tudo igual? Há decência e honradez nessa classe em terras distantes. Há exemplos a se seguir.

Luka Modric foi o craque da Copa. A Croácia foi a mais encantadora seleção. Mas essa mulher, Kolinda Grabar-Kitarović, entra pra história de forma justa e impecável! Uma presidenta campeã…

Texto Jornalista Roger Campos

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Roger Campos

Jornalista

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