PANDEMIA DIMINUIU A BUSCA POR ADOÇÕES EM 46%

A adoção é, sem dúvidas, um dos maiores gestos de amor. Mas infelizmente durante a pandemia o número de adoções despencou em quase 50% no Sul de Minas. Em toda a região, 650 crianças e adolescentes seguem em busca de um lar e de uma família que os ame de verdade.

De acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a pandemia de coronavirus impactou diretamente na procura e consumação das adoções de crianças e adolescentes em todo país.

Os números mostram que em 2019 foram 3.143 adoções no Brasil. Já em 2020 esse número caiu para 2.184 e agora, até o presente momento, em 2021 são 1.517.

O CNJ revelou que muitos processos de adoção foram prejudicados no país por conta do fechamento dos fóruns e de toda a rotina de trabalho diretamente afetada pela pandemia e pelas normas de combate ao vírus, onde muitas atividades em todo país deixaram de ser presenciais e migraram para o universo online.

Ações que são praxe no processo de adoção, como as visitas de assistentes sociais e das famílias interessadas na adoção, não puderam ser realizadas de forma presencial.

Ainda conforme o Conselho Nacional de Justiça, atualmente são mais de 4.000 crianças e adolescentes que estão na fila por adoção no Brasil e, infelizmente, a maior parte delas já tem mais de 15 anos de idade, o que dificulta ainda mais o interesse pela adoção, já que normalmente a maior procura é por bebês e crianças em menor faixa etária.

Em todo o estado de Minas Gerais já são 655 adolescentes acima de 15 anos em busca de uma família e um lar.

Na contramão desta realidade triste, algumas ações vem sendo desenvolvidas em algumas cidades, como por exemplo em Alfenas, onde foi criado um grupo de apoio para acompanhar e acelerar os processos de adoção.

O processo de adoção no Brasil é lento e bastante burocrático. Há prazos de 2 anos em média para que as crianças ou adolescentes sejam inseridos em uma nova família. Mas com ações de apoio à adoção, como o que acontece em Alfenas, por exemplo, o tempo do processo pode cair. A maior preocupação é sempre a proteção da criança ou do adolescente que se encontra abrigado e em busca de uma nova casa.

Hoje no Brasil são 29.054 crianças acolhidas no país, sendo que destas 4.249 já estão disponíveis para adoção e outras 4.537 com processo em aberto.

Como funciona o processo de adoção no Brasil?

De acordo com o CNJ o processo é gratuito e deve ser iniciado na Vara da Infância e da Juventude mais próxima da residência do interessado. A idade mínima para se habilitar a adoção é 18 anos, independente do estado civil, desde que exista a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança ou adolescente acolhido.

Após a escolha, devem ser apresentados os documentos pessoais que passaram por uma análise e, em seguida, será feita uma avaliação interprofissional do candidato à adoção. O interessado deve participar de um programa de preparação para a adoção. Após esse processo, é feita a análise do requerimento pela autoridade judiciária e encaminhado para ingresso no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento.

Por fim, é feito um período de estágio de convivência de no máximo três meses e dando tudo certo o processo de adoção é concluído, fazendo com que a criança ou adolescente adotado passe a ter todos os direitos de um filho.

Maiores informações sobre adoção podem ser acessadas através do links:

https://www.mg.gov.br/servico/adotar-crianca-ou-adolescente 

https://adocaopassoapasso.com.br/?gclid=Cj0KCQjw-NaJBhDsARIsAAja6dMssNuZ0Mj2mVmnxyU5XV9DFq7VT8RoeqB6k4QVmbiR6RVF-nZ1bHMaAuUQEALw_wcB

12729255_119502638436882_132470154276352212_n

Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

#doadorsemfronteiras

Seja Doador de Médicos sem Fronteiras

0800 941 0808

OFERECIMENTO

 

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *