Maior evento do agronegócio café no Brasil acontece de 8 a 10 de junho, em Três Pontas

Começa na próxima semana a 19ª edição da EXPOCAFÉ entre 8 e 10 de junho, no Campo Experimental da EPAMIG em Três Pontas. O evento, considerado a maior exposição nacional de máquinas para o agronegócio café, vai reunir cerca de 150 empresas que irão apresentar tecnologias e equipamentos como secadores, tratores, roçadeiras, adubadeiras, plantadeiras, podadeiras, derriçadeiras, além de softwares e serviços para o setor. Serão 204 estandes em 12 mil m2 de feira.

Além da exposição de máquinas, a programação contará com dinâmicas de campo, minicursos, workshop, dentre outras ações de transferência tecnológica promovidas por EPAMIG e parceiros. Durante as dinâmicas, os participantes poderão conhecer na prática o funcionamento de equipamentos instalados nas lavouras de café do Campo Experimental.

Nos minicursos, painel e workshop, pesquisadores e demais especialistas apresentarão resultados de estudos na região, qualidade e produtividade de cultivares de café, manejo e nutrição do cafeeiro e qualidade do grão e da bebida. Além disso, serão realizadas degustações comentadas de azeite e de vinho.

A entrada na EXPOCAFÉ e a participação nos minicursos e dinâmicas de máquinas são gratuitas. A exposição ficará aberta ao público de 8 a 10 de junho, de 8h às 18 horas. A EXPOCAFÉ 2016 deve movimentar mais de R$ 200 milhões de reais em negócios gerados e prospectados e a expectativa de público é de cerca de 20 mil visitantes.

Café de qualidade

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Durante a Dinâmica de campo, os participantes irão conhecer cultivares de café desenvolvidas pela EPAMIG, como a Aranãs e a Paraíso, além de quatro novos materiais que estão em fase de registro. Três deles têm resistência à ferrugem, principal doença da cafeicultura, e um se destacou por ter o grão maior. De acordo com o pesquisador da EPAMIG Gladyston Carvalho a introdução de cultivares resistentes à ferrugem, praga, doença e nematoide e com potencial para cafés finos traz tranquilidade ao cafeicultor e garantia de sustentabilidade ao negócio. “Detectamos que as cultivares desenvolvidas pela EPAMIG têm potencial de bebida maior que as tradicionais. Portanto, a pesquisa tem buscado mudança no padrão de bebida, agregando valor à venda do café”, explica.

Nas regiões Sul de Minas, Cerrado Mineiro e Chapada de Minas, bebidas das cultivares de café Catiguá 2, Aranãs, Paraíso 1 e 2 têm obtido pontuação acima de 80 pontos na escala da Sociedade Norte-Americana de Cafés Especiais (SCAA). É o caso do grão cultivado na Fazenda Pântano em Patos de Minas, que venceu por dois anos consecutivos Concurso Estadual de Café, com a bebida da Paraíso 2, que recebeu na prova de xícara nota de 87,79 pontos. “Fomos procurados por uma grande empresa que comercializa café expresso e cápsulas que viu um diferencial na bebida produzida pela Paraíso 2, em nossa propriedade em Patos de Minas”, comemora o cafeicultor Wagner Ferrero que produz café nas Regiões Mogiana e  Cerrado Mineiro.

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A Penagos estará na Expocafé com seu estande na edição 2016.

Empreendedorismo

Além de máquinas e insumos para a cafeicultura, os participantes terão a oportunidade de conhecer cosméticos à base de café produzidos pela Kapeh, empresa que nasceu no município de Três Pontas, há quase 10 anos, e que vai apresentar um mix com mais de 100 itens na feira. Os produtos são diversificados nas linhas corporal, capilar, teen, masculina e ambiente, além de kits e acessórios.

Na cidade que sedia a maior feira nacional do café, também são atrativos, na cafeteria Vimi, cafés finos e diversos métodos de preparo de café. O empreendimento, recentemente inaugurado, é resultado da vontade do casal Luciano Vitor de Faria e Lidiane Maria Faria de surpreender o consumidor, amante da bebida, com café de alta qualidade, pontuação acima de 84 pontos na escala SCAA, produzido na região.  “Tínhamos como sonho um local que oferecesse cafés de qualidade ao consumidor e que despertasse no cafeicultor um olhar diferenciado para produção de lotes de cafés especiais, que para eles pode refletir em valores 60% a mais por saca do que se paga hoje pelo café de commodity”, conta.

Fonte: Assessoria de Comunicação da EPAMIG

Conexão EXPOCAFÉ

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