O MAIS PREOCUPANTE É QUE MUITOS ABANDONARAM OS CUIDADOS DE PREVENÇÃO E NÃO ‘ESTÃO LIGANDO’ PARA ESSA ‘EMINENTE NOVA ONDA’!
O Ministério de Saúde e a Associação Médica Brasileira recomendam novamente o uso de máscara e que se evite aglomerações, sobretudo para proteger idosos e imunossuprimidos. Isso por conta da nova escalada de novos casos e até de mortes. As internações por covid-19 triplicaram nos últimos dias e os médicos já recomendam a volta da máscara e dos cuidados de prevenção. No Sul de Minas várias cidades, como Lavras, por exemplo, já sugeriram que as pessoas voltem a usar a máscara. Três Pontas, que no boletim de dez dias atrás, seguia sem novos casos, agora já tem 26 registros! Fora aqueles que não foram catalogados.
Em Três Pontas, infelizmente, até o fechamento desta reportagem, 26 novos casos de covid-19 foram registrados, confirmados e publicados no Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura. O penúltimo boletim, datado do dia 11 de novembro, não apresentava nenhum caso de coronavírus. Veja o comparativo:
Boletim 11/11/22
Boletim 25/11/22
O número de casos de síndrome gripal em Três Pontas é de 44.270.
O número de óbitos se mantém estável nesse período, totalizando 187 vidas perdidas no município.
Já o número de casos confirmados totaliza 12.170 infecções. São 26 casos ativos no município, de pessoas que se encontram em isolamento domiciliar.
O índice de recuperados agora soma 11.957 curados.
O número de pessoas internadas com suspeita de covid ou mesmo com a confirmação segue sem alteração desde o dia 21 de outubro, ou seja, os dados seguem zerados.
Em Três Pontas, mais mulheres do que homens foram infectadas pelo coronavírus. Até o momento são 6.830 registros em mulheres e 5.279 em homens.
A grande maioria dos casos é entre pessoas com idade entre 20 e 39 anos. Em seguida estão as pessoas na faixa etária de 40 a 59 anos.
Em relação aos 187 óbitos registrados em Três Pontas desde o início da pandemia, 102 vítimas são homens e 85 são mulheres. Na faixa etária entre 20 e 59 anos morreram 60 pessoas. Já na faixa etária entre 60 e 79 anos, 85 pessoas perderam a vida. Maiores de 80 anos que não resistiram ao vírus totalizam 41 casos. Há ainda o registro de uma morte em decorrência das complicações do coronavírus em uma vítima com idade entre 10 e 19 anos.
Somando todos os óbitos, a maioria das pessoas que não resistiu às complicações da covid-19 e que já tinham doenças pré-existentes sofriam de diabetes, de hipertensão ou ainda de doença cardiovascular.
Medidas
Uma das medidas consideradas indispensáveis pela AMB é o uso de máscaras e o distanciamento social, evitando-se aglomerações principalmente das pessoas mais vulneráveis como idosos e imunossuprimidos. A AMB também sugere o reforço das campanhas de vacinação e a liberação de medicamentos comprovados para o combate à doença.
No último mês o número de casos de covid-19 subiu. Na região metropolitana de São Paulo, o número de internações já chega perto da metade dos leitos disponíveis. Em UTIs, 46,9% dos leitos estão com pacientes e em enfermarias a ocupação é de 47,7%. No ABC os números mostram que a região segue o mesmo ritmo e as prefeituras já recomendam o uso de máscara para os mais idosos e os que têm comorbidades. Associações médicas também pregam a necessidade da proteção facial para os mais vulneráveis.
Na última sexta-feira a Associação Médica Brasileira, por meio do CEM Covid (Comitê Extraordinário de Monitoramento da covid-19), emitiu boletim de alerta para o aumento do número de casos do novo coronavírus no país, endossando Nota Técnica da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) sobre o cenário da doença no Brasil.
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Minas tem quase 13 mil novos casos em apenas cinco dias
Minas Gerais registrou em apenas 24 horas um total de 2.323 casos e cinco mortes pelo coronavírus. A doença foi responsável pela perda de 61.463 vidas, além de contaminar 3.383.874 pessoas desde março de 2020.
Desde segunda-feira (16/5), o estado já contabilizou 12.956 casos de COVID, com 53 mortes. A própria segunda foi o dia que mais registrou óbitos (27), um reflexo natural das atualizações feitas por secretarias municipais relativas à semana anterior.
Desde 1º de maio, o governo liberou o uso das máscaras em locais fechados em todo o estado. A SES-MG ainda avalia se o aumento de casos tem relação com a medida.
O último balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) mostrou que 96.460 pessoas estão sendo acompanhadas nos domicílios ou nas unidades de saúde. Os dados também mostram que 3.2225.961 pacientes se recuperaram da doença.
A maior incidência de casos em Minas está na faixa etária entre 30 e 39 anos, com 21,9% das infecções. Em seguida, vem de 40 a 49 anos (18,8%), 20 a 29 anos (18,1%) e 50 a 59 (14,8%).
Por sua vez, a maior porcentagem de óbitos ocorreu na faixa etária acima de 60 anos, com 71,3%. Depois, vem de 50 a 59 anos (15,5%) e de 40 a 49 anos (7,9%). Segundo o Estado, 68% das vítimas tinham comorbidades, como cardiopatia, diabetes, obesidade, doença renal, pneumopatia, entre outras.
Vacinação
Minas atingiu 58,4% de doses de reforço aplicadas nas 28 regionais de saúde. O painel da SES-MG indica que 87,7% do público-alvo recebeu a primeira dose, enquanto 83,3% foi imunizada com a segunda dose. Além disso, 21,7% dos idosos foram vacinados com a segunda dose de reforço. O estado já enviou mais de 46 milhões de doses aos municípios.
Um total de 69,4% das crianças de 5 a 11 anos já foram vacinadas com a primeira dose pediátrica. Por sua vez, 35% receberam a segunda dose.
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O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2.
A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresenta sintomas leves a moderados e se recupera sem tratamento especial. No entanto, algumas desenvolvem um quadro grave e precisam de atendimento médico.
COMO ELA SE ESPALHA?
O vírus pode se espalhar pela boca ou pelo nariz de uma pessoa infectada, em pequenas partículas líquidas expelidas quando elas tossem, espirram, falam, cantam ou respiram. O tamanho dessas partículas vai de gotas respiratórias maiores até aerosois menores.
A infecção pode ocorrer caso você inale o vírus quando estiver perto de alguém que tenha COVID-19 ou se você tocar em uma superfície contaminada e, em seguida, passar as mãos nos olhos, no nariz ou na boca. O vírus se espalha com mais facilidade em locais fechados e em multidões.
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