Para o professor do departamento de Psicologia e Psiquiatria da Universidade Columbia, em Nova York, o maior consumo dessas substâncias não implicará em dependência pós-covid.

Cresceu muito o consumo de álcool e cafeína durante a pandemia, conforme o neurocientista americano Carl Hart — lembrando que a cafeína não está presente apenas no café e na barra de chocolate, mas também em analgésicos e inibidores de apetite.

No entanto, para quem acha que, findado o isolamento, haverá um número maior de alcoólatras e viciados em pílulas para emagrecer, Hart dá um freio.

Para o professor do departamento de Psicologia e Psiquiatria da Universidade Columbia, em Nova York, o maior consumo dessas substâncias não implicará dependência pós-Covid.

Mas ele não duvida que essas drogas venham a ser acusadas de degringolar ainda mais a sociedade para tirar o foco da inabilidade dos governos de lidar com os problemas socioeconômicos advindos da pandemia.

“O álcool e a cafeína são as drogas psicoativas mais amplamente disponíveis. Portanto, são as mais consumidas. O álcool pode ajudar a aliviar a ansiedade, e a cafeína, a dar um impulso energético”, explicou o especialista.

Fonte G1

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Roger Campos

Jornalista

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