Trabalho feito por pesquisadores brasileiros mostrou que o extrato de própolis reduz em 50% o tempo de internação e diminui danos renais

Um estudo brasileiro e inédito indica que o extrato de própolis é benéfico no tratamento da Covid-19. A pesquisa mostrou que a administração da substância em pessoas infectadas é capaz de reduzir em 50% o tempo de internação e diminuir os danos renais.

Os pesquisadores chegaram a essa conclusão após avaliar o impacto da substância em 124 pessoas com Covid-19 entre junho e agosto de 2020.

Todos os voluntários tinham cerca de 50 anos, comorbidades similares, apresentavam sintomas havia cerca de oito dias e o mesmo grau de acometimento pulmonar – em torno de 50%.

Os participantes foram divididos aleatoriamente em três grupos: o primeiro era composto por pacientes que foram submetidos ao tratamento hospitalar padrão para a doença. Já os outros dois receberam, além do protocolo padrão, doses diferentes de extrato de própolis, 400 mg ou 800 mg por dia.

Os resultados mostraram que os pacientes que receberam extrato de própolis se recuperaram mais rápido, com um período de internação 50% menor do que aqueles submetidos apenas ao tratamento padrão.

Além disso, aqueles que tiveram acesso à substância apresentaram índice menor de lesão renal aguda. Em pacientes que receberam a dose maior, o risco foi de 4,8%; já entre os que receberam a dosagem menor, o risco atingiu 12,5%. Por fim, no grupo que recebeu o tratamento convencional do hospital, o risco atingiu 23,8%.

“Ainda sobre a questão renal, todos os pacientes que receberam as cápsulas de própolis não apresentaram necessidade de diálise, diferentemente dos outros que tiveram o tratamento padrão. Além disso, a pesquisa mostrou ainda uma tendência entre os pacientes que receberam extrato de própolis de precisar menos de intubação”, disse Marcelo Silveira, pesquisador clínico da Apis Flora e do Instituto D’Or, responsável pela condução do estudo.

A pesquisa foi aprovada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e é uma parceria entre Apis Flora, Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino e Hospital São Rafael, de Salvador. Vale ressaltar que os resultados são preliminares. O trabalho foi publicado recentemente na plataforma de pesquisa médica medRxiv e ainda precisa ser revisado por outros especialistas. As instituições informaram que irão conduzir um novo estudo, com um número maior de participantes.

“O fato de se tratar de um produto facilmente acessível por toda a sociedade também representa um ganho importante no combate à doença”, comenta o David De Jong, pesquisador do grupo e da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo.

Fonte Veja

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Roger Campos

Jornalista

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