“Fico profundamente chateado e triste de ver novamente essa Casa vazia. Estou triste porque o povo nos abandonou“, disse o vereador José Henrique Portugal.

Desde que foram anunciadas as aprovações de alguns projetos na Câmara Municipal de Três Pontas que não agradaram a população trespontana, como o aumento de salário para o prefeito, vice-prefeito, secretários de governo e vereadores para vigorar a partir de 2017,  diversos manifestantes passaram a acompanhar em loco as votações e decisões dos legisladores. Em alguns episódios, o clima chegou a esquentar, com o Plenário lotado e alguns vereadores visivelmente incomodados ou acuados.

Durante os manifestos, o Plenário da Câmara se manteve lotado.

Mas, passada a questão do aumento dos rendimentos dos políticos e também da comemorada redução do número de vereadores de 15 para 11 para a próxima legislatura local, a população, assim como os manifestantes sumiram na última reunião, realizada nesta segunda-feira (19).

Durante quase todo andamento dos trabalhos, nenhum cidadão foi visto no espaço destinado ao público. Somente no final é que uma única pessoa chegou e se sentou. Os próprios vereadores questionaram esse sumiço da população.

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“Fico profundamente chateado e triste de ver novamente essa Casa vazia. Estou triste porque o povo nos abandonou“, disse o vereador José Henrique Portugal.

Ficou provado, segundo cientistas políticos, que a pressão popular, não só em Três Pontas, mas em qualquer cidade, acaba surtindo efeito. “Quando a população acompanha e fiscaliza mais de perto o trabalho dos políticos, as resultados aparecem.” 

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