No verão, muita gente se preocupa em tosar e encontrar outras maneiras de refrescar o pet. Já no inverno, muitos acreditam que a pelagem é suficiente para manter o pet aquecido, não sendo necessária nenhuma outra medida a fim de proteger o cachorro no frio. Mas não é bem assim!

Tosse, dificuldade par respirar, descarga nasal, secreção ocular purulenta, febre e apatia são sintomas comuns que cães e gatos podem apresentar em caso de infecção respiratória na época mais fria do ano. “Diversos tipos de infecções podem afetar os pets: desde as mais brandas até as potencialmente fatais. Além disso, elas podem envolver todos os sistemas do corpo do animal. Por essa complexidade, os tutores precisam estar atentos para que um problema de saúde em fase inicial não se torne uma pneumonia ou algo ainda mais grave”, alerta a médica veterinária Patricia Guimarães, analista técnica de marketing da Syntec do Brasil.

Embora algumas raças de fato tenham o organismo preparado para enfrentar invernos rigorosos — como São Bernardo, Samoieda, Husky siberiano, entre outras raças de clima frio —, a maior parte das raças mais populares no Brasil se adapta melhor a temperaturas mais amenas.

Seja como for, é importante adotar algumas medidas especiais durante o inverno. Além de evitar que o pet sinta frio, elas ainda ajudam a prevenir doenças, como gripe e dermatite.

As infecções nos pets podem ser causadas por microrganismos, como bactérias, fungos, leveduras, vírus e parasitas. Com a chegada dos meses mais frios, é preciso ainda mais cuidado pois as infecções respiratórias podem ter diversos tipos e causas, “desde a colonização de uma bactéria , fungo até a instalação de parasitas no pulmão, provocando graves alterações na saúde do pet”, explica a especialista.

Outros tipos de infecções que podem causar danos aos pets são as gastrointestinais, no trato geniturinário e as dermatites. “As infecções afetam pets de todas as raças e idades, proporcionando danos à sua saúde e, até, em casos extremos, culminando em óbito caso não tratadas rápida e corretamente”, conclui Patricia Guimarães.

Dicas para seu pet no Inverno:

1. Considere vaciná-lo contra a gripe

Assim como acontece com a gripe em humanos, o vírus da gripe canina circula durante o ano todo, mas é fato que a doença se torna mais frequente durante o inverno.

Sendo assim, ao contrário do que muitos pensam, não é que o vírus se torne mais ativo e perigoso em baixas temperaturas. Ocorre que, com a queda da temperatura, a tendência é fecharmos as janelas, diminuindo a circulação do ar dos ambientes.

Ou seja, se algum pet estiver doente, o vírus espalhado por ele permanecerá mais concentrado e por mais tempo em determinado local, facilitando a transmissão para outros pets.

Portanto, se seu amigo costuma frequentar locais com aglomerações de cachorros, como hoteizinhos e daycares, converse com um veterinário sobre a vacina contra a gripe.

2. Mantenha o pet agasalhado

Não, as roupinhas não servem apenas para deixar seu amigo mais fofo. Elas também são recomendadas por veterinários para deixar o pet mais quentinho nos dias frios.

Para isso, no entanto, é preciso escolher a roupa de frio para cachorro com cuidado. Nesse sentido, evite roupinhas que limitam o movimento do cachorro e que possuam penduricalhos. Estes podem acabar sendo ingeridos, provocando obstrução intestinal.

Quanto ao tamanho, a recomendação é que você consiga passar com um dedo entre a roupa e a pele. Lembrando que é importante lavar a roupinha com frequência para evitar a proliferação de micro-organismos.

3. Proporcione uma cama ou casa quentinha

Graças a seu organismo adaptado, com pelagem dupla, algumas raças não precisam de roupinha para se manterem aquecidas. Mesmo assim, é fundamental que o cão tenha um abrigo aconchegante, onde possa se proteger do frio. Para isso, garanta que ele tenha uma caminha confortável, reforçada com cobertores no inverno.

Para saber se o cachorro sente muito frio durante a noite, fique atento à maneira como ele dorme. Se ele ficar encolhido, enroladinho no próprio corpo, é sinal de que está tentando se aquecer.

Nesse caso, considere deixar o ambiente mais aquecido ou renovar o cobertor. Vale destacar que a posição também pode estar relacionada à preferência do cachorro. Quando ele estiver dormindo, procure não incomodar.

4. Evite passear nos horários mais frios

Não é nada agradável caminhar por aí sentindo frio e rajadas cortantes de vento no rosto. E como o cachorro sente frio, o passeio em dias muito gelados pode se tornar desconfortável.

Sem contar que o vento também pode estar associado ao surgimento de otites. Por isso, quando o cachorro sente frio no inverno, é importante passear em horários com temperaturas mais amenas.

5. Fique atento aos sinais de hipotermia

A exposição do cachorro no frio por tempo prolongado pode provocar hipotermia, especialmente em cães com mais dificuldade para fazer a termorregulação, como filhotes e idosos.

Entre os sintomas do quadro estão: hipotensão, diminuição da frequência cardíaca, falta de oxigênio, tremores, perda de consciência e rigidez muscular. Ao perceber qualquer um desses sinais, procure aquecer o pet e leve-o o quanto antes ao veterinário.

6. Capriche na secagem após o banho

Uma secagem inadequada após o banho é perigosa em qualquer época do ano, já que a umidade deixa o cachorro mais exposto a problemas de pele, devido principalmente a proliferação de micro-organismos.

A diferença é que, no inverno, fica ainda mais difícil para os pelos secar naturalmente. Não bastasse isso, a umidade contribui para o desconforto relativo ao frio.

7. Estimule atividades dentro de casa

Assim como nós, os cães também podem ficar mais dorminhocos e preguiçosos no inverno. Mesmo assim, é fundamental que mantenham uma rotina saudável, com atividades capazes de estimular os sentidos e a cognição do pet.

Além dos passeios, que devem continuar sendo feitos no inverno, que tal apostar em brincadeiras para serem feitas dentro de casa, como esconde-esconde, pega-pega, comedouros-brinquedos, quebra-cabeças e mordedores?

8. Aumente o intervalo entre as tosas

A pelagem é, sim, uma barreira natural para o cachorro com frio. Tanto é que muitos cães inclusive passam por uma troca de pelos no outono, ganhando uma pelagem mais espessa.

Por isso, se você tem um peludinho em casa, vale a pena esperar um pouco antes da próxima tosa. Lembrando que as tosas higiênicas devem ser mantidas, assim como é importante fazer a escovação de cães de pelo médio e longo, a fim de evitar a formação de nós.

Fonte Blog Petz / Texto Comunicação Corporativa

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Roger Campos

Jornalista

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