Hoje é um dia muito especial para todos nós brasileiros. Nesta segunda-feira, 7 de setembro, são comemorados os 198 anos da Proclamação da Independência do Brasil. E é preciso destacar, nesta data tão importante, as “duas independências” que o País celebra:
A primeira delas, ocorreu no dia 07 de setembro de 1822.
A Independência do Brasil é o feriado em que se celebra a emancipação brasileira do reino de Portugal.
O Dia da Independência do Brasil se comemora no dia 7 de setembro de 1822, data que ficou conhecida pelo episódio do “Grito do Ipiranga”.
A Independência do Brasil deu os primeiros passos às margens do riacho Ipiranga, hoje atual cidade de São Paulo. O Príncipe Regente Dom Pedro ordenou aos soldados que o acompanhavam que jogassem fora os símbolos portugueses que levavam nos uniformes.
Em seguida, gritou “independência ou morte” e a partir desse momento, simbolicamente, o Brasil não era mais uma colônia de Portugal.
A segunda delas ocorreu no dia 28 de outubro de 2018, quando Jair Messias Bolsonaro, do PSL, foi eleito o 38º presidente da República ao derrotar em segundo turno o petista Fernando Haddad, interrompendo um ciclo de vitórias do PT que vinha desde 2002.
Foram 16 anos de “petismo vermelho” no poder. Anos que começaram com muita esperança, afinal o filho de nordestinos, pobre, humilde, que era transportado em caminhões velhos chamados de “pau de arara”, o semianalfabeto chegava ao cargo máximo do poder nacional.
Vieram os programas assistenciais que fizeram o povo acreditar na defesa de seus direitos, na valorização da classe trabalhadora e na inserção, daqueles que sempre foram esquecidos, à chamada classe média. Mas vieram os escândalos nunca vistos em proporção sistêmica. A economia rateando, a Petrobrás, orgulho dos brasileiros, quebrada e saqueada, muitas empresas fechando as portas, empresários dando, literalmente, tiro no ouvido, recessão, crise e uma operação da Polícia Federal inédita em nossa história. O sonho virou pesadelo. A presidente deposta e o chefão preso.
O povo se mostrou cansado, descrente e com um desejo latente de mudança. Fizeram uma grande faxina. As últimas eleições mudaram muito. Embora alguns ‘tumores da política tupiniquim” ainda permaneçam crescendo no grande organismo chamado Brasil.
Bolsonaro chegava com o discurso incisivo, duro e de promessa de uma revolução. A “segunda independência do Brasil” obteve a confirmação às 19h18, daquele 28 de outubro de 2018, quando, com 94,44% das seções apuradas, Bolsonaro alcançou 55.205.640 votos (55,54% dos válidos) e não podia mais ser ultrapassado por Haddad, que naquele momento somava 44.193.523 (44,46%). Com 100% das seções apuradas, Bolsonaro recebeu 57.797.847 votos (55,13%) e Haddad, 47.040.906 (44,87%).
Se o atual presidente fará ou não tudo que prometeu, se realmente libertará o país da corrupção, se vai devolver o “Brasil aos brasileiros”, resgatando a tão alardeada soberania, são outros quinhentos. Mas inegavelmente uma grande ruptura, uma grande mudança aconteceu.
O país-continente descoberto em 1.500 está sob nova direção. E tomara que reencontre de fato o rumo, navegando em águas tranquilas e atracando num porto muito seguro…
País sem ordem nunca terá progresso.
Viva a liberdade, viva a independência!
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Roger Campos
Jornalista
MTB 09816
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