VEJA OS CUIDADOS PARA EVITAR A FORMAÇÃO DE CÁLCULOS RENAIS (PEDRAS NOS RINS)

Além do peso, o comprimento do cálculo renal também impressiona, pois supera o tamanho médio do órgão. Jornalista do Conexão dá testemunho sobre o sofrimento das cólicas renais. “Boa alimentação é tudo!”

Pesando 801 gramas e com 13,37 centímetros de comprimento, o exército do Sri Lanka anunciou a retirada da maior e mais pesada pedra no rim do mundo. A cirurgia para a remoção foi realizada por uma equipe de médicos militares em um paciente de 62 anos.

Segundo o sargento aposentado Canistus Coonge, o peso da pedra é cinco vezes maior do que um rim masculino comum. E o comprimento do cálculo renal também impressiona, pois o tamanho médio de um rim é de 10 e 12 centímetros.

“A remoção cirúrgica da maior e mais pesada pedra renal do mundo ocorreu em 1º de junho no hospital militar de Colombo”, informaram os militares em um comunicado. O recorde ainda não foi formalizado no Guinness Book.

Pedras nos rins, também conhecido como cálculo renal, se formam por meio do acúmulo de cristais existentes na urina. O tratamento se dá com o uso de medicamento ou a realização de procedimento cirúrgico. Ingerir bastante água, reduzir o consumo de sal e praticar atividades físicas regularmente são algumas das formas de prevenção.

SAIBA COMO EVITAR A FORMAÇÃO DE PEDRAS NOS RINS

Sim! A cólica provocada por pedras nos rins é, clinicamente, a dor mais aguda, mais forte que um ser humano pode sentir, perdendo apenas para algumas dores provocadas por alguns tipos de câncer, em fase terminal. E o comparativo que sempre é feito, ‘igual a dor do parto’, não pode ser levado em consideração. Se o tamanho da dor é semelhante o resultado é bem diferente. No parto o que vem ao mundo é um bebê, um filho, geralmente muito amado, esperado, sonhado. Já na cólica renal o que é expelido é uma ou mais pedras, geralmente de oxalato de cálcio ou de sódio, algumas pontiagudas, cortantes, imprestáveis, que não trazem nenhuma lembrança boa.

TESTEMUNHO IMPORTANTE

A cólica renal leva frequentemente o paciente ao Pronto Socorro devido a intensidade absurda de dor. Lá, normalmente é aplicado soro na veia com a utilização de medicamentos analgésicos potentes, como o Tramal (Tramadol) e até Morfina.

“Se pelo menos fossem pedras preciosas, valeria todo o sofrimento que elas provocam”, disse o jornalista Roger Campos, que já fez duas cirurgias para retirada de pedras dos rins e que se prepara para o terceiro procedimento cirúrgico, tendo cerca de 15 pedras em seus dois rins.

Roger ressalta que todas as essas pedras são parcialmente culpa de suas escolhas alimentares ao longo da vida. Mas outra parte se deve ao fato de seu organismo não produzir uma substância chamada citrato que, em todos os humanos, têm a função justamente de quebrar as moléculas dessas pedras, evitando que elas se formem ou cresçam em demasia.

“Além dessa questão do meu organismo não produzir o citrato, eu também sempre, principalmente desde a adolescência, tive uma péssima alimentação. Eu não tomava nada de água e todos os dias, em São Paulo, minha terra natal, eu sentava na calçada com uma garrafa de Coca-Cola de 2 litros e um pacote de salgadinho de milho industrializado, os famosos Elma Chips, carregados de sódio, como o Cheetos, Fandangos, Cebolitos, Doritos, etc. Hoje eu sofro muito com as pedras por causa dessas escolhas. Custei a entender que tinha que mudar minha alimentação. Já melhorei muito, mas não basta diminuir drasticamente o sal, é preciso cortar o refrigerante, evitar fast-food, alimentos industrializados, embutidos como linguiça, salsicha, bacon, queijo, presunto, mortadela, salame italiano, etc. Também é fundamental comer frutas cítricas, como limão, laranja, mexerica, etc.”

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Cálculo renal

​O que é

Cálculo renal, também conhecido como pedra nos rins, é uma doença causada pela formação de substâncias minerais dentro do sistema urinário.  É comparado com “grãos de areia” que se juntam dentro do rim e formam uma verdadeira pedra.

Tipos

Os cálculos podem ser classificados de acordo com a sua localização no sistema urinário e por sua composição. Pela localização podem ser renais (dentro do rim), ureterais (dentro do ureter, que é o canal que leva a urina do rim para a bexiga) ou vesicais (na bexiga). Pela composição podem ser de vários tipos. Os mais comuns são de Oxalato de Cálcio, Ácido Úrico, Estruvita e Fosfato de Cálcio.

Causas

Os cálculos renais são formados dentro dos rins e dependem de uma concentração alta de cristais na urina. Assim, as principais causas de sua formação são a pouca ingestão de água, deixando a urina muito concentrada. A ingestão de comidas com muito sal e proteínas também é um fator importante. Além disso, os cálculos de estruvita são causados por bactérias decorrentes de episódios recorrentes de infecção urinária.

Sintomas

Pacientes com grandes cálculos podem não sentir nada, enquanto pequenos cálculos podem provocar muita dor. Temos dois tipos de quadro – o do paciente com uma pedra no rim que não está se movimentando e o quadro de cólica renal, que acontece quando a pedra começa a sair do rim e entope o ureter. Para a primeira possibilidade pode ocorrer dor na região lombar crônica, de um lado só das costas, em peso, com piora com exercícios e líquidos, associado com infecções de urina de repetição e sangramento na urina.

Já o quadro de cólica de rim é um quadro agudo, que acontece de repente, com uma dor muito forte na região lombar – vai para a região da bexiga. Junto com a dor podem vir náuseas, vômitos e febre. É uma dor muito intensa, que geralmente só melhora com medicação na veia.

Fatores de risco

Pessoas obesas, sedentárias, com diabetes, que moram em locais mais quentes e com histórico de doença na família têm mais chances de cálculo urinário. É, na maioria das vezes, uma doença que começa com uma alimentação ruim e com pouca ingesta de água.

Diagnóstico

A suspeita do diagnóstico vem com a história e o exame físico. O melhor exame para diagnóstico é a tomografia de abdômen e pelve, sem contraste. Em casos de crianças, gestantes e para o seguimento de pacientes com cálculos é possível fazer o ultrassom ou um RX de abdômen e pelve também.

A ressonância magnética não mostra cálculos renais. Exames de sangue e urina são importantes também, inclusive para a prevenção de novos episódios.

Incidência

É um problema muito comum que atinge crianças, adultos e idosos. A chance de uma pessoa ter um cálculo renal é de 12% na vida, ou seja, 1 em cada 8 pessoas vai ter um cálculo renal em algum momento da vida. Os homens têm um pouco mais de chances do que as mulheres.

Tratamento

A dor da cólica renal é muito intensa e quando ocorre deve ser avaliada com urgência por um médico. Para evita-la somente o tratamento preventivo.

O tratamento dos cálculos renais depende de alguns fatores, como sintomas do paciente, quantidade de cálculos, tamanho e localização deles. As opções vão desde o acompanhamento com reavaliações periódicas até cirurgias. Hoje em dia, quando a cirurgia é necessária, normalmente são realizados procedimentos extracorpóreos ou minimamente invasivos, nos quais os pacientes são tratados de forma extremamente eficiente e pouco invasiva, tendo altas taxas de sucesso e baixas de complicações.

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Prevenção

50% dos pacientes que tiveram um cálculo renal vão ter outro em 5 anos se não fizerem um tratamento preventivo. Medidas que servem para a maioria dos pacientes com cálculos são aumentar a ingesta hídrica, com o objetivo de o paciente urinar mais de 2 litros por dia. Para isso, pode-se verificar a cor da urina. Ela deve estar bem clara, quase transparente. Se a urina estiver amarelada é sinal que mais água deve ser ingerida.

Prognóstico

Os cálculos renais são altamente tratáveis e preveníveis. Assim, se uma pessoa descobrir um cálculo renal, procure um urologista para definir o que deve ser feito. Entretanto, um cálculo renal não tratado pode causar alterações renais irreversíveis, podendo levar até a perda do órgão.

Evite sal na comida e controle a ingestão de proteínas também. Pacientes que têm muitas infecções de urina devem ser tratados.

Possíveis complicações

Quando o paciente tem a cólica renal significa que o rim está entupido por um cálculo no ureter. Isso pode causar muita dor e, caso não seja tratado, pode levar a perda de função renal de forma irreversível.

Uma boa parte dos cálculos é eliminada espontaneamente, mas em cerca de 20% dos casos são necessários tratamento medicamentoso ou cirúrgico.

Já os cálculos que estão nos rins, sem causar muita dor, podem com o tempo crescer e causar sintomas, podendo levar até a perda do rim se não tratados.

Assim, sempre que uma pessoa descobrir que tem um cálculo, o ideal é ser avaliado por um urologista.

Fonte Dr. Fabio Vicentini, urologista do Hospital Albert Einstein

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

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