Uma ocorrência policial chamou a atenção de muitas pessoas hoje em Três Pontas. De acordo com as informações apuradas criteriosamente, sem pressa, mas sim com precisão, pelo Conexão Três Pontas, menores que estudam na Escola Jacy Gazola teriam saído e perseguido um outro menor para agredi-lo. Foi quando um homem de 47 anos teria tomado as dores do menor que estaria apanhando, seu filho, e agredido com socos e chutes um outro menor. O homem foi preso!

De acordo com o Boletim de Ocorrência, o fato teria ocorrido na Rua José Bonifácio, próximo a uma floricultura, no bairro Catumbi.

O homem foi preso pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia da Polícia Civil. A primeira versão é de que seu filho de 11 anos estaria sendo ameaçado na escola e perseguido por outros alunos. Ao se deparar com as agressões que seu filho estaria sofrendo, ele teria perdido a cabeça e partido pra cima dos agressores.

Conforme a Polícia Militar, o menor, de 14 anos, que teria sido agredido pelo homem, contou ter recebido chutes na região da cintura, tórax e braços, além de socos no rosto.

A confusão teria começado entre um menor que não foi encontrado no local dos fatos e o filho do homem adulto, suspeito de agressão.

Testemunhas teriam revelado que o menor de 14 anos, que foi agredido pelo adulto, não estava no meio da briga e que estaria ali tentando apartar a confusão entre os menores. Essa informação ainda não foi confirmada.

Todos os envolvidos que estavam no local da briga foram encaminhados ao Pronto Atendimento Municipal, para a realização dos exames de corpo de delito.

Já o homem foi encaminhado ao delegado de plantão em Varginha.

O caso será investigado pela Polícia Civil e assim que for concluído deverá ser encaminhado à Justiça para as providências sequentes.

OS DOIS LADOS DA HISTÓRIA

Irmã e Esposa do Homem envolvido se pronunciaram nas redes sociais

Ainda sobre o ocorrido, a irmã do adulto suspeito de agredir o menor, compartilhou uma publicação de sua cunhada – mãe do garoto que estaria sendo perseguido por colegas – em que ela afirma o seguinte:

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“Verdade! Os fatos devem ser bem esclarecidos. Então vamos esclarecer:

Eu sou a mãe do menino que os garotos perseguiram, bateram e humilharam, antes do meu esposo chegar e tomar partido da situação.

Antes de começar expor os fatos, quero dizer que não venho para agredir e nem defender ninguém, apenas venho falar a verdade. Apesar do meu esposo ter errado, peço que em vez de olhar para um lado da situação, todos venham olhar também para o outro lado, o lado do meu filho, que é vítima de perseguição no colégio, pelos mesmos meninos, incluindo o garoto que todos falam que ajudou meu filho.

Porém não foi bem assim, meu menino tem 11 anos, é muito menor que todos os meninos que ontem à tarde bateram e perseguiram, do Jacy (Gazola) até duas ruas pra cima do colégio. Detalhe: esperaram sair do colégio e se afastar para fazer tudo isso com meu filho.

Mas aí fica a questão e vocês como pais, o que vocês fariam se um monte de meninos com idade aproximadamente de 14, 15 anos, se juntassem pra bater em um menino pequeno?  Empurrasse e o filho de vocês batesse com a cabeça no chão por conta disso? É claro que não estou falando que um adulto pode ou não tomar partido, porém o pai dele não foi lá para isso, deixo bem claro, e sim conversar e apartar a situação que ali estava.

Porém um dos menores presentes partiu pra cima dele. Essa parte da história ninguém fala, pois é a parte que não interessa né?”, publicou no Facebook.

A Mãe do garoto de 14 anos

Já o outro lado da história, a mãe do menino de 14 anos, que teria sido agredido pelo homem de 47 anos, procurou o Jornalismo do Conexão Três Pontas para dar a sua versão sobre os fatos:

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“Ontem por voltas das 17h30, logo que a aula acabou, meu filho estava vindo embora, o menino que apanhou do filho do agressor, estava perto deles, pois o primo dele estaria junto e iriam embora juntos. O filho do agressor e esse garoto também de 11 anos começaram a brigar. O filho do agressor rasgou o uniforme do outro garoto e bateu bastante nele. Meu filho vendo aquela situação, foi separar a briga e tentar acalmar os garotos, o fazendo rir e fazendo eles pararem…

Quando do nada surge o agressor, que rapidamente foi pra cima do garoto que estava todo rasgado, e meu filho foi falar pra ele parar com aquilo, não bater no menino não, porque ia dar problema e polícia pra ele. Porque ele era uma criança. Meu filho nem acabou de falar e já tomou o primeiro soco na cara, que caiu no chão, e as meninas que estavam junto com meu filho foram defender meu filho.

Ele acabou avançando nas meninas para poder bater nelas também. Meu filho levantou do chão e foi defender as meninas, foi onde ele entrou com mais murro e chutes pela costela, braço e pernas do meu filho, todos pediam pra ele parar, mas ele falou que ele era ‘COSTA QUENTE’, que ninguém faz graça com ele não! Logo em seguida pessoas que pararam, chamaram a polícia.

Até o policial teve que intervir por ele. Você pode reparar que ele estava descalço né, ele perdeu os sapatos de tanto chute que deu no meu filho, tenho vídeos, e já foi pedido gravações das câmeras de residência de perto do local do ocorrido”, relatou a mãe do garoto.

O QUE DIZ O BOLETIM DE OCORRÊNCIA

“Acionados via telefone de emergência, 190, a Polícia Militar compareceu ao endereço onde foi feito o contato com a vítima V.A.N., que naquela ocasião alegou ter sido agredido com chutes na cintura, costelas e braço, socos no rosto, desferido pelo autor C.A.S.J., e que o motivo de tais agressões foi devido ao fato de V.A.N. estar envolvido numa briga em que se iniciou entre a vítima J.A.S., filho do autor, e um terceiro denominado I., que não se encontrava no local. O adulto foi perguntado sobre o desenrolar dos fatos, porém disse que só se pronunciaria perante o juiz.

A vítima J.A.S. alegou que nesta data se envolveu em uma confusão na porta do colégio, sendo agredido pelo envolvido I.

E que o adolescente V.A.N. era integrante do grupo que o agrediu, porém não o agrediu diretamente.

As vítimas foram encaminhadas ao Pronto Atendimento Municipal. As partes envolvidas alegaram que houve várias testemunhas.

O adulto foi preso em flagrante pela agressão ao menor, certificado de seus direitos constitucionais e encaminhado à delegacia de plantão em Varginha, juntamente com a vítima V.A.N. e sua genitora.”

TERMINOLOGIA NAS NOTÍCIAS – QUE FIQUE CLARO!

É preciso esclarecer que, conforme determina a Justiça Brasileira (ao nosso entendimento, de forma absurda) ninguém, mesmo flagrado em vídeo, câmeras de segurança, áudio, através de depoimento de testemunhas, pode ser chamado de autor ou de acusado. Em todas as situações cotidianas, mesmo quando há provas cabais, o termo que deve ser usado, principalmente pela mídia, pela imprensa é ‘SUSPEITO’!

Caso contrário, o Jornalista e o canal podem ser processados pelo autor ou acusado, ou melhor, pelo mero suspeito e seu advogado!

Também deve-se evitar divulgar imagens do suspeito e também seu nome. Tudo isso pra demonstrar os direitos que ele tem, zelar por sua imagem, muitas vezes confrontando, afrontando, diminuindo ou extirpando os direitos dos órgãos de comunicação e de outras pessoas.

Discordamos veementemente disto, mas só nos resta respeitar a Justiça. Antes de apontar o dedo para a imprensa questionando por que não divulgamos fotos e nomes, primeiro todos devem entender nosso papel e como somos tolhidos naquilo que acreditamos ser nossos direitos.

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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