Condenação de Wellington Clair foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais. Clair é apontado como chefe de organização criminosa
O ex-delegado regional de polícia de Varginha, Wellington Clair de Castro, foi condenado a 19 anos, um mês e 25 dias de reclusão e três meses de detenção. A condenação foi divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais. Ele foi preso em outubro do ano passado.
Segundo o Ministério Público, o ex-delegado terá que cumprir pena, em regime inicial fechado, pela prática dos crimes de corrupção passiva, organização criminosa e prevaricação. A decisão cabe recurso.
Na Operação Ilusionista foram apuradas ações envolvendo a prática de crimes no âmbito do Detran de Minas Gerais. A ação penal envolvendo o ex-delegado regional de Varginha, apontado como chefe da organização criminosa, resultou na condenação.
“[O esquema] consistia mais basicamente no pagamento de propina por parte dos despachantes aos servidores públicos policiais, para que permitissem que emplacamentos e lacrações fossem feitos em outras localidades, permitissem a transferência de veículos sem a realização da necessária vistoria. [Isso] para que eles agilizassem os procedimentos de transferências de veículos, além de outras irregularidades”, explicou o Coordenador do Gaeco, Igor Serrano Silva.
Wellington Clair foi condenado a 19 anos, um mês e 25 dias de reclusão e três meses de detenção. O coordenador do Gaeco destacou que a sentença também prevê o pagamento de multa.
“Além do cumprimento da pena privativa de liberdade, o sentenciado foi ainda condenado ao pagamento de multa penal e dano moral coletivo, de aproximadamente R$ 470 mil. Também foi determinado o perdimento de bens, no valor de 247,5 mil, valor esse reconhecido como propina. Além disso, houve também a declaração da perda do cargo de delegado de polícia”, disse o coordenador.
As ações penais contra os demais indivíduos apontados como membros da mesma organização criminosa, policiais civis, servidores públicos e despachantes prosseguem em andamento.
Investigações
O ex-delegado foi preso em outubro do ano passado, suspeito de cometer crimes como lavagem de dinheiro, organização criminosa e usurpação da função pública. Ele estava afastado do cargo de delegado e tentava a reeleição como vereador em São Gonçalo do Sapucaí (MG).
Em novembro de 2020, ele chegou a ter um pedido de liberdade negado pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Em uma das investigações, ele é alvo da Operação “Ilusionista”, que é um desdobramento da “Operação Êxodo 23”, realizada entre 2019 e 2020 e que apurou crimes no Departamento de Trânsito (Detran) em Varginha.
O ex-delegado regional de Varginha também é alvo de uma outra investigação do Ministério Público que apura crimes como corrupção e lavagem de dinheiro em São Gonçalo do Sapucaí (MG).
Fonte G1 Sul de Minas
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