“Lula lá, brilha uma estrela… Lula lá, cresce a esperança…” Em tempos idos essa musiquinha de campanha do petista Luis Inácio da Silva tinha peso, eco e muita força. Não se pode negar que ainda seja ouvida em coro, mas em menos bocas e não mais em plenos pulmões. Uma pseudo ‘pneumonia político empresarial’ pode ter selado o destino de Luizinho do ABC. Diante do momento histórico vivido neste dia 24, cabe uma reflexão, com uma dose de bom humor, já que, por enquanto, a imprensa é livre e temos liberdade para gritar ‘Lula lá… na Cadeia’ ou ‘Lula lá… na Presidência”.

E engraçado como o Brasil, pais gigante, país continente, vive e explora seus extremos, inclusive de opinião, de verdade ou de exageros. O primeiro ponto que retrato fala que segundo a Polícia Militar havia entre mil e 5 mil manifestantes em Porto Alegre pró-Luizinho do ABC. Mas se perguntarmos para os manifestantes, os chapolins (vermelhinhos) ligados aos sindicatos e movimentos sociais (ou anti sociais) o número real foi de quase 8 milhões, confirmado pelo neutro Data Folha (Data Lula).

Assim que começou o julgamento na ‘terra dos homens machos’, a gauchada do Tribunal trocou as bombachas e o chimarrão pela caneta e os discursos firmes de que, de fato, Luizinho do ABC, no mínimo, se confundiu ao transcender o poder de Mandatário Máximo e passou a colecionar em seu favor gestos de camaradagem e partilha, o que incluiu aí o triplex.

Moro, que não advém do verbo morar, era visto, pelos petistas, como um canalha, um anti Cristo, uma aberração. Um fantasma que passou a caçar (talvez caiba o termo cassar também) a figura cristalina, quase lúdica e imaculada do Luizinho do ABC, que representa os pobres e excluídos, mesmo esses sabendo que o ídolo, o ícone venerado de fato roubou, saqueou, dilapidou. Cheguei até a ler uma agonizante defesa de um fã de Luizinho do ABC afirmando “ele roubou sim, mas criou o Bolsa Família e tirou os pobres da linha da pobreza…” Pode ser, mas o preço foi tirar o Brasil dos trilhos esmagar a economia exposta sobre a linha do trem.

Isso só serve pra me mostrar o quão Luizinho do ABC é uma figura impactante e até atraente. Venerado, idolatrado, defendido a socos, gritos e pontapés. Mesmo que o Brasil vire uma Venezuela, pra muitos, Luizinho é quase de Deus.

No julgamento, claramente, todo o absurdo feito contra o Brasil foi apresentado, escrachado, ao ponto da pena de 9 anos passar para 12 + 1 mês. Luizinho questionou aos berros no ABC:

_ Truco!

Um desembargador em resposta enfatizou:

_ Seis!

Moro, o Sérgio, emendou:

_ Nove!

Por fim o Relator cravou:

_ Doze, e um mês de lambuja.   

Iniciou-se então um carnaval fora de época para os anti esquerdinhas, os antagônicos contestadores da ‘turminha vermelha’. Mas engana-se quem pense que os ‘chapolins’ se curvaram. Que nada! Continuaram cantando Lula lá e endeusando o político sorrateiro, anárquico e, diga-se passagem extremamente popular (Ou seria populista?). Não contavam com a astúcia de seus defensores. Lula encerrou dizendo: “Esse triplex não é meu!” Acabou sendo processado por Maluf por plágio.

Nas redes sociais, muitos ainda querem Luizinho do ABC na presidência. Inclusive Dom Diego Armando Maradona, eterno Deus da Bola para os hermanos, maior ídolo argentino. Infelizmente, tratando-se de Maradona, a postagem que ele fez com a camisa da seleção canarinho com o nome Luizinho do ABC, não cheirou nada bem. Aliás, cheirar é coisa que Maradona entende e muito, né companheiros? Incorporando a visionária pouco confiável Mãe Dinah, ele cravou no fim da mensagem: “Te amo, tchau querido!” De fato, tenho que me render. Maradona, previu o resultado. Sentiu o cheiro (Nenhuma alusão a um time carioca de futebol).

É preciso lembrar, senhoras e senhores, vermelhos, azuis ou multicoloridos, que por enquanto só se tratou do tal triplex. A coisa nem começou a feder direito, afinal ainda temos a Petrobrás (símbolo da independência e pujança financeira do Brasil, totalmente afanada, destruída), o BNDS que pode ter servido aos interesses pessoais de Luizinho do ABC desenvolvendo socialmente suas contas bancárias de forma polpuda. Também ainda há o que apurar no sítio e na Odebrecht, nome que soa tão bonito e que virou cenário da grande farra tupiniquim envolvendo políticos e empresários.

A Cleptocracia (Estado governado por ladrões, literalmente. O termo se refere a um tipo de governo no qual as decisões são tomadas com extrema parcialidade, indo totalmente ao encontro de interesses pessoais dos detentores do poder político) tomou conta de Brasília, desde que aquele presidente esportista, que andava de jet ski, transformou a Casa da Dinda numa Bagdá, cercada por muito mais de 40 ladrões. Talvez tenha começado bem antes disso. Descortinou-se ali a avacalhação da moral e dos bons costumes.

Mas antes de encerrar minha crônica apartidária, vou tomar um café, pois sou filho de Deus e não do Lula. Uma justa homenagem com pinga ‘da boa’ e mortadela de tira gosto.

De volta ao texto, penso que o não menos larápio Aécio ‘narizinho suave”, assim como Temer (mordomo do belzebu) e outros quadrilheiros do Congresso e dos Estados, devam estar  se borrando… Quem será o próximo? Luizinho do ABC pode ser preso, como ainda pode ser presidente. Mas penso que ele não pode ser o único, o último. Ele deve ser espelho, deve, finalmente, servir de exemplo para alguma coisa. Para os ladrões começarem a perceber que o crime não compensa. Que a Justiça tarda e raramente não falha.

Destaco o trabalho dessa tal militância colorada que se mostra vitimizada e que é inflamada por um energúmeno chamado Jean Willis e que o tem como referência, como porta voz dos adultos. Certamente Caetano deve inspirar os menores de 13 anos. Tão simpático!

Luizinho vai recorrer. Talvez não fique um dia preso. Talvez se candidate mediante liminar. Talvez compre milhares ou até milhões de votos, corrompa, seduza e engane muita gente sofrida e indefesa. Talvez se reeleja Mandatário Máximo e chegue ao Planalto, local que assim como Bangu é cercado de muitos meninos maus. Aliás, vale o registro de que nosso ‘desgovernador’ Pimentel esteve ao lado de Luizinho do ABC, no ABC, durante o julgamento. Afinal, Pimentel no… dos outros é refresco!

É companheiros, parece que a justiça começa a tirar a venda dos olhos. E por falar em venda. Acho que há uma oferta de um lindo triplex recém desocupado a venda… Alguém se habilita….?

E os milhões gastos nessa mega operação para o julgamento? Os companheiros vão pagar ou de novo a conta chegará para todos os brasileiros, travestida em energia ou gasolina a preço de ouro?

Termino com aquela música que trata e retrata bem o nosso Brasil: “Moro num pais tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza…” Eu, você e o Sérgio…

 
Curta a página do Conexão Três Pontas no facebook

www.facebook.com/conexaotrespontas

12729255_119502638436882_132470154276352212_n

Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

#doadorsemfronteiras

Seja Doador de Médicos sem Fronteiras

0800 941 0808

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *