Mais um caso de suicídio foi registrado em Três Pontas. Conexão faz um alerta: falar sobre a Depressão ajuda a salvar vidas!

DE ACORDO COM A OMS 15 A CADA 100 PESSOAS COM A DOENÇA DECIDEM PÔR FIM A PRÓPRIA VIDA. SAIBA COMO AJUDAR!

Para muitos a Depressão é “frescura”, apenas falta de ânimo e coragem, vontade de reagir e fazer as coisas mudarem. Mas não é assim. A Depressão é uma doença muito grave e o doente deve ser tratado com toda atenção, carinho e respeito. O Conexão Três Pontas não noticia esse tipo de ocorrido. Mas devido aos pedidos dos profissionais de saúde mental e da gravidade de uma doença chamada Depressão, trazemos aqui informações importantes.

O código de conduta do jornalista diz que o suicídio, por ser uma prática de foro íntimo, por não ser um crime (apesar de atentar contra a própria vida), não deve ser noticiado, divulgado em qualquer mídia, também para evitar que sirva de estímulo para que outras pessoas o cometam.

Casos em Três Pontas têm ligação com a depressão

Por volta das 16hs30min do dia 15 de outubro de 2016 um vizinho encontrou um homem morto, enforcado, na Rua Potiguares, no bairro Vila Marilena em Três Pontas. A PM foi acionada. Por ética jornalística não damos detalhes sobre casos de suicídio.

No dia 31 de agosto, no mesmo ano, Três Pontas e Santana da Vargem se comoveram com a morte de uma jovem que teria cometido suicídio. Ela trabalhava em Três Pontas e morava em Santana da Vargem.

Depois, no dia 17 de novembro de 2016 um homem foi encontrado sem vida, tendo praticado autoextermínio.

Mais dois casos, praticamente simultâneos, chocaram a população trespontana. O primeiro ocorrido no dia 30 de dezembro de 2017 e o outro um dia depois.

E nesta quarta-feira, 26 de setembro de 2018, novamente um homem tirou a própria vida em Três Pontas.

Além desses casos citados há outras inúmeras tentativas que levam pessoas em estado grave ao Pronto Atendimento Municipal de Três Pontas, com uma crescente frequência.

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Provavelmente você já conhece ou ouviu falar sobre alguém que enfrentou a depressão. Isso por quê, em todo o mundo, aproximadamente 121 milhões de pessoas sofrem dessa enfermidade, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A depressão é uma doença grave que, se tratada corretamente, tem cura. Cerca de 60% a 80% dos casos podem ser tratados com medicação e psicoterapia em um atendimento primário. Sendo assim, identificar os sintomas da depressão, entre eles a falta de ânimo para viver, sensibilidade e emoções a flor da pele, distúrbios no sono, e entender a seriedade da situação é o primeiro passo para ajudar a pessoa depressiva a reverter essa situação. São várias as causas da doença, e em muitos casos seu aparecimento está associado a fortes impactos vividos, como perdas, lutos, doenças, conflitos nos relacionamentos, dificuldades ou perdas financeiras.

Por se tratar de um problema que se agrava aos poucos, é comum que a doença seja diagnosticada em um quadro já avançado, e as vezes, não sendo tratada com a devida importância. O maior problema é que em apenas 30% dos casos os pacientes recebem um tratamento adequado, e o agravamento da doença pode levar a pessoa portadora ao suicídio. De acordo com a OMS, de cada 100 pessoas com depressão, 15 delas decidem colocar fim a própria vida. Nesses casos mais extremos, em que ocorre tentativas de suicídios ou, até mesmo o suicídio, a pessoa diagnosticada não necessariamente deseja pôr fim a própria vida, mas pedir desesperadamente por socorro.

PROCURAR AJUDA ASSIM QUE IDENTIFICADA A DEPRESSÃO É O PRIMEIRO PASSO PARA CURA

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Identificar os sintomas da depressão no seu estágio inicial e procurar ajuda especializada é fundamental para que a doença não chegue a um estágio tão avançado a ponto do indivíduo buscar desfechos drásticos como o suicídio.

Para identificar os sintomas é necessário prestar atenção, principalmente, em sintomas como tristeza e angústia contínuas, sentimento de culpa, e disposição para praticar atividades que antes lhe davam prazer. Alguns sintomas físicos também são identificadores da doença, como alterações no sono, no peso, dores de cabeça e até esquecimentos. Além disso, a pessoa com depressão pode começar a executar algumas atividades que lhe proporcione uma fuga do estado depressivo, como desenvolver vícios em bebidas alcoólicas ou outras drogas.

Caso seja identificado algum sintoma, é necessário buscar ajuda profissional, como a Clínica Sayão, que identificará o grau da doença e definirá o tratamento adequado. O tratamento da depressão acontece de forma medicamentosa e interdisciplinar. A medicação é definida de acordo com cada caso, e a eficiência é muito alta, com um tempo de ação a partir de duas semanas.

Além disso existem alguns tratamentos alternativos espirituais, que nada interferem no tratamento clínico, e são muito benéficos principalmente porque, situações de depressão são propícias para enfraquecimento e problemas espirituais, por isso, uma ajuda espiritual experiente pode ajudar na cura do paciente.

É recomendável também que o paciente pratique atividades físicas, tenha interação social, converse sobre seus problemas com pessoas de confiança e se necessário, reprograme seus hábitos, buscando sempre manter situações e práticas que proporcionem bem estar e recuperação constante da vontade de viver.

 

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Roger Campos

Jornalista

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