O Dia do Médico é comemorado no dia 18 de outubro. A data, todos os anos, marca o dia daqueles que têm a missão nobre de salvar vidas, restabelecendo a saúde. Pós crise global do coronavírus, o momento ganha um aspecto muito importante pela luta desses profissionais em prol da vida, especialmente por tudo que fizeram em meio à pandemia e à guerra travada contra a covid-19. O dia é importante para homenagear a classe médica, que, no atual contexto, tem ganhado ainda mais destaque pelo trabalho e dedicação.

O presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Goiás, deputado Gustavo Sebba (PSDB), que é médico, também destaca que a pandemia da covid-19 reforçou o valor da profissão. Ele afirma que os médicos brasileiros, assim como os demais profissionais de saúde, foram muito corajosos desde o primeiro instante, passaram segurança para a população, cumpriram o juramento da profissão com honradez e estão sendo reconhecidos por todos.

“Infelizmente, perdemos muitos médicos, especialmente no primeiro semestre da pandemia, quando ainda não havia muita certeza sobre os cuidados necessários. Esse sacrifício precisa ser reconhecido e relembrado por muitos e muitos anos, para que os jovens tenham consciência da responsabilidade que é ser médico”, afirma Gustavo.

O tucano enfatiza que a medicina não ganhou o status que tem pela dificuldade de ingressar na universidade ou pela remuneração que a área de atuação rende. “A profissão tem esse reconhecimento por tratar da vida e do bem-estar de todos. Esse é o valor maior que defendemos”, pontua o médico.

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O deputado esclarece, ainda, que uma boa forma da sociedade reconhecer o trabalho desses profissionais é cuidando da própria saúde e seguindo as orientações médicas. Ele lembra que uma boa parcela da população ainda tem muita resistência em procurar um médico e muitas pessoas deixam para ir às unidades de saúde só quando a situação se agrava.

“Outros até procuram um médico, mas não seguem as orientações, não fazem os exames que foram passados. O reconhecimento que o médico precisa começa aí. Não adianta bater palmas para os médicos da linha de frente se o cidadão não cumpre o básico que o médico generalista pede. É preciso educar o brasileiro para a importância da saúde preventiva e da ciência”, frisa o parlamentar.

Reconhecimento

O presidente da Comissão de Saúde da Alego afirma, ainda, que pretende criar uma medalha especial para os médicos e também para os outros profissionais da saúde, que atuaram na linha de frente do combate à pandemia. “Não temos condições de homenagear todos, mas podemos reconhecer o mérito de alguns representantes e, de forma simbólica, reconhecer o valor de todos que travaram essa luta. Estou estudando como apresentar essa proposta legislativa, mas ela está nos meus planos”, conta o deputado.

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Na Alego também tramitam projetos com o objetivo de reconhecer a importância desses profissionais de saúde. Um deles é de autoria do deputado Cláudio Meirelles (PTC). O projeto de lei nº 4681/21, que já recebeu parecer favorável do relator, deputado Dr. Antonio (DEM), na Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ), se for aprovado, autoriza o Poder Executivo a criar o Programa de Suporte Emocional para os profissionais de saúde, com foco nos médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que atuam nos diversos postos de atendimento dos pacientes com covid-19. O objetivo é oferecer acompanhamento psicológico on-line para amenizar o impacto emocional causado a esses profissionais e ajudar no controle do absenteísmo na área da saúde.

Também tramita na Casa de Leis a propositura de nº 4107/20, de autoria do deputado Lucas Calil (PSD). De acordo com o deputado, a proposta institui a data de 2 de dezembro para celebrar o Dia do Médico Residente, visando trazer à tona a importância e a relevância dos médicos residentes, que tiveram um papel fundamental no combate à pandemia, sendo que muitos deles foram transferidos de suas atividades de especialização para fazerem atendimentos relacionados à covid-19.

“Além disso, não é infrequente o diagnóstico de doenças ocupacionais, como Síndrome de Burnout, estresse e depressão, dentro desse nicho, sendo apontados por alguns estudos científicos, índices de suicídio maiores nessa classe do que na sociedade em geral”, reforça. A matéria já recebeu parecer favorável do relator deputado Helio de Sousa (PSDB), na CCJ, e encontra-se em primeira fase de discussão e votação.

Que esse reconhecimento não fique apenas na Assembleia Legislativa de Goiás, que se estenda por todo Brasil, afinal de contas, muitos de nós passaram ou superaram a pandemia graças a esses gigantes profissionais da arte, da missão sagrada de salvar vidas.

Agência Assembleia de Notícias

 

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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