Ex-Diretor do IPREV apresenta resultados e vislumbra chegada ao Executivo

Filho de peixe, peixinho é. O gosto pela política parece ter fisgado tanto pai quanto os filhos na família Diniz. É que depois do pai, o saudoso ex-Prefeito João Vicente Diniz, os filhos Daniel e Luciano Diniz também pegaram amor pela política. Além do Direito, Luciano Diniz tem como prisma, como busca o cenário político. Recentemente, ele deixou a direção do Instituto de Previdência de Três Pontas (IPREV) para cumprir os critérios do calendário eleitoral e se colocar à disposição na próxima corrida eleitoral. Ele contou em entrevista exclusiva ao Conexão os resultados dos trabalhos a frente do órgão e revelou que não descarta uma dobradinha com o atual Prefeito Marcelo Chaves Garcia.

Veja a entrevista:

Conexão: Luciano, você tem um histórico respeitável, tendo sido Presidente da OAB de Três Pontas e também Diretor do IPREV. Junto a isso você tem na veia o “sangue político” de seu pai. Onde você pretende chegar?

Luciano Diniz: Muito obrigado pela oportunidade de estar esclarecendo alguns pontos para a nossa população. No último dia 03 de abril eu pedi exoneração do cargo de Diretor do IPREV em decorrência do calendário eleitoral, das regras que temos que seguir. Por questões de incompatibilidade eu tive que deixar o instituto para que pudesse ser candidato nas próximas eleições. Eu fui candidato a vereador na eleição passada e tenho muita vontade de trabalhar na política para servir a população. Coloquei meu nome à disposição inclusive para as lideranças políticas da cidade, também para compor uma chapa com o Prefeito Marcelo Chaves, eu na função de Vice-Prefeito. Acredito que, hoje, o candidato ideal é o Marcelo Chaves, pelo trabalho que vem desenvolvendo. Tenho vontade de ver a cidade crescer e o mais capacitado para isso é o Marcelo.

Conexão: Não há ainda nenhum adversário confirmado, nem mesmo a batida do martelo de que Marcelo Chaves buscará sua reeleição. Nos últimos anos o nome do ex-Prefeito Paulo Luis Rabello sempre esteve presente e deve estar na próxima também. Os nomes dos vereadores Sérgio Silva e Marlene Lima também são ventilados. Outro nome muito especulado é o do atual Presidente da Câmara, Maycon Machado. Quais as qualidades que um bom candidato à Prefeito deve ter, dentro do contexto e da tradição “rançosa”, segmentada, muitas vezes radical, da política trespontana?

Luciano Diniz: As principais qualidades são justamente aquelas que consigo ver no Marcelo Chaves. Ele é o mais capacitado e é muito coerente. Outra qualidade que se deve ter na política é não ser perseguidor, não criar rixas, confusões e polêmicas. Ele não é do tipo que impõe. Ele ouve bastante. Isso todo candidato precisa ter. O trabalho que ele desempenha, com todas as complicações do momento de pandemia e outras crises anteriores, está indo muito bem. E por concordar com esse perfil do Marcelo acho que posso ser um bom nome pra compor a chapa e trabalhar pela cidade ao lado dele.

Luciano Diniz – Ação em prol da Santa Casa.

Conexão: O que te credencia a se lançar na política novamente Luciano Diniz?

Luciano Diniz: Estou deixando o IPREV e voltando para a área da Advocacia, que é minha origem, minha formação. Minha vida profissional é como advogado, mas inegavelmente eu sempre estive envolvido com a política, por causa do meu pai e pela vontade de servir. Por onde eu passei sempre pude, graças a Deus, deixar um rastro de bons trabalhos. Foi assim na OAB, foi assim também no IPREV. E no instituto de previdência conseguimos excelentes resultados. Quando eu entrei no IPREV ele tinha um saldo de investimento de 49 milhões de reais. Após o meu último balanço que fizemos no dia 30 de dezembro, esse saldo positivo saltou para 68 milhões. Também conseguimos uma receita com o COMPREV de 556 mil reais. Isso trata da compensação previdenciária, que nenhum outro ex-diretor havia conseguido fazer. Não é uma crítica aos anteriores. Mas é fato que nós conseguimos deixar no caixa do IPREV essa compensação de mais de meio milhão de reais. Isso foi muito importante para o instituto. A folha de pagamento dos servidores inativos era de 400 mil reais. Hoje a folha está em 925 mil reais. Isso significa um aumento nos vencimentos pagos aos aposentados, uma valorização desses aposentados e um número maior de servidores que acabaram se aposentando. Com relação aos pensionistas, pagávamos 122 mil reais e agora pagamos 171 mil reais. Também conseguimos uma série de outras vantagens para os nossos assistidos. O Prefeito, que tem bom senso, que chama os concursados para assumirem suas vagas, também acaba ajudando o IPREV a crescer. No instituto havia vários concursados aprovados que não tinham sido chamados. Eu chamei todos eles, dentro da lei. Pós IPREV, estou voltando à vida privada, ao trabalho na área privada, mas continuo pensando muito na coisa pública. Por todos os resultados obtidos com o nosso trabalho, tudo aquilo que aprendi com meu pai na boa política, o sonho de fazer mais pela cidade, acredito, me credenciarem à disputa na próxima eleição.

Conexão: Ser filho do ex-Prefeito João Vicente, alguém que fez muito durante seu mandato, que sempre incentivou à cafeicultura e o homem do campo, é uma responsabilidade a mais para que você se saia bem no cenário político? É o suficiente?

Luciano Diniz: O fato de ser filho do João Vicente Diniz, ex-Prefeito, não me credencia em nada, não é o suficiente. Isso me dá uma grande responsabilidade. Se eu conseguir, na política, ser um décimo do que meu pai foi já será algo louvável. Se eu tiver um décimo de sua honestidade eu ficarei muito satisfeito. Tenho que me portar pelas minhas atitudes, fazer meu caminho. Meu compromisso é com a cidade, com cada cidadão. Minha vida limpa me credencia, os resultados por onde passei me credenciam. Se a pandemia permitir que as eleições realmente ocorram este ano estarei na disputa buscando uma cidade melhor para todos nós.

Conexão: Você é a favor da mudança das eleições de 2020 para 2022?

Luciano Diniz: Há momentos em que eu sou favorável sim, principalmente pela questão econômica de escolhermos todos os cargos de uma só vez e eles estariam desempenhando suas funções no mesmo período, juntos buscando mais resultados. Me preocupa é a extensão dos atuais mandatos em todo país por mais dois anos. Meu pai, no seu mandato, teve mais dois anos de governança, por adaptações na eleição seguinte e não foi muito interessante. Para os prefeitos pode ser um pouco chato, já que todo apoio vindo de fora, de deputados, por exemplo, por vários motivos, poderia não ser mais o mesmo. De que lado essas pessoas estarão?

Conexão: Você mudou de partido político. Por quê?

Luciano Diniz: Eu sempre fui do MDB. Por questões políticas eu resolvi mudar. O próprio Marcelo Chaves está indo para o partido do Diego Andrade. Eu e alguns outros nomes do MDB fomos para o PV, que é o partido do deputado Caixa. Ele já faz muito pela cidade, mas precisa de pessoas sérias em seu partido para estar sempre forte e atuante no município.

Conexão: Você já falou com o Prefeito Marcelo Chaves sobre uma composição?

Luciano Diniz: O Marcelo tem que ficar neutro, como ele está. Tem que ser um nome que a população fique satisfeita. Marcelo quer o bem da cidade e não deve optar por um ou por outro. O bem público sempre fala mais alto que o bem comum. Se a população não entender que eu possa ser um bom nome junto do Marcelo, eu não serei. Se as pessoas acharem que eu posso ser um bom vereador, não descartarei essa oportunidade.

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Roger Campos

Jornalista

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