Dados são de relatório da Organização Internacional do Trabalho, que também mostra que, quando chegam ao mercado de trabalho, as mulheres recebem salários menores.

Um relatório da Organização Internacional do Trabalho constatou as desigualdades de gênero nas condições e no acesso ao emprego.

Não é por não querer. No ano passado, em todo o mundo, das mulheres em idade produtiva que buscavam uma ocupação, 15% não conseguiram emprego. É o que mostra o relatório mais recente da Organização Internacional do Trabalho. O percentual de homens na mesma situação é menor: 10,5%.

E quando chegam ao mercado de trabalho, as mulheres recebem salários menores. No mundo, a cada dólar de renda do trabalho dos homens, elas recebem apenas a metade, R$ 0,51.

Aqui no Brasil, mulheres ganham, em média, 20% menos que os homens, mesmo que sejam profissionais com o mesmo perfil de escolaridade, cor, idade e ocupação.

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O relatório da OIT indica que as responsabilidades pessoais afetam as mulheres de forma desproporcional – as tarefas domésticas, o cuidados com os filhos, com a família. Esse cenário leva muitas ao desemprego ou, ainda, a empregos precários ou mal remunerados.

Vinícius Pinheiro, diretor da OIT no Brasil, diz que as mulheres têm mais dificuldade para entrar e permanecer no mercado de trabalho:

“Primeiro, há um problema de distribuição desigual do tempo dedicado às tarefas domésticas, à falta de políticas de cuidado. Segundo, há um problema seríssimo de discriminação no mercado de trabalho. E terceiro, a prevalência do assédio e da violência no mercado de trabalho. Então, são três fatores que impedem com que a mulher tenha um nível de participação no mercado de trabalho que seja igual ao dos homens”.

A empresária Lucia Abadia sabe bem o que é isso. Foi corretora de imóveis durante anos e diz que enfrentou um mercado machista e discriminatório.

“As mulheres do meu mundo realmente ganham muito menos do que os homens. Porque eu vejo que eles não dão para as mulheres o mesmo valor ao peso de um homem. Os grandes clientes acabavam não sendo direcionados pra mim, porque achavam o seguinte: por ser mulher, por ser mais jovem, ela não vai ter a capacidade de atender aquele cliente da forma que aquele homem atenderia. Então, eu sentia discriminação”, conta.

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O Brasil tem uma lei que prevê o pagamento de salários iguais a mulheres e homens que exercem a mesma função, lei que não tem sido cumprida. Nesta quarta-feira (8), o governo federal vai encaminhar um projeto ao Congresso Nacional para deixar a lei mais rigorosa e tentar acabar de vez com essa discriminação.

“É fundamental. O homem ou a mulher ocupando a mesma função, no mesmo cargo, na mesma empresa, ganhando de forma desigual, é discriminação. Isso tem que ser evitado. O projeto de lei é o começo de um processo que vai terminar com ações afirmativas por parte das empresas”, acredita o diretor da OIT.

Fonte JN

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