A vida moderna nos proporciona desconfortos psicológicos exorbitantes. Parece uma vitrine no qual vemos do outro lado fantasmas de todas as formas.

        Será possível libertar destes transtornos e enriquecer a vida de uma paz permanente? O que vemos são anestésicos temporários que nos mantém feliz momentaneamente.

        No meu mundo sou amante do nascer do sol. Esta locomotiva humana que busca na realidade matutina agressivos objetivos fazem nossos sonhos morrer mansamente, pois somos verdadeiros transformadores de embrionária utopias em consistentes realidades. Este perfeccionismo e esta agressividade quase animalesca sobre nossos desafios diários deságua numa sensação de que a vida é um processo que exigem de nós ousadia e astúcia.

        Se o sol te intimida percebemos então que não tem direitos a magia lunar. Devemos cavar profundamente aqueles objetivos idealizadores e impregnado numa mente combatente e por isto extremamente saudável.

        A vida desnaturalizada que não permite transgredir a  linha dos sonhos levando ao ponto final nossos objetivos teimosos ficará sem sentidos e sem rumos.

        O homem deve possuir dentro de si uma labareda da intensidade de uma fogueira da festa de São João. Ser obsessivo ao extremismo. Amar a vida nos momentos de contemplação libertando argutamente da realidade premente. Devemos ser construtores e idealizadores de metas faraônicas. Estes animais  humanos que andam com passos lentos e cansados dentro da rotina deverão ser exterminados.

        Logo você perguntará com esta magnitude de objetivos que nos inquieta e por isto nos impulsiona é possível ter paz? Paz não é suavidade dentro de si é encontro de nossos sonhos com a realidade. Paz não é a vida sem metas e em repouso é fazer sua dinâmica caminhar em destino certo. É enfim grandeza perseguida com voracidade.

        Só os premiados por sensações motivadoras serão capazes de transformarem monotonia diária em paixão pelos êxitos.

        Paz é depois de uma semana de cão chegar em casa no fim de semana ir até o banheiro e pegar seu chinelo predileto. Paz é enfrentar as tempestades com serenidade e trazer para seu barco como remador seu intimo vencedor e intacto.

        Paz é ajustar seus sonhos com a realidade como se fosse um tênis velho.Macio, alargado e confortável. Paz é abrir seus dias como se abre as cortinas de seu quarto e perceber que a intensidade dos raios solares do meio dia faz ser timoneiro de nossos sonhos explícitos.

        Paz é alargar a vida e nela colocar pavimentos consistentes  incapazes de estragarem com as tempestades que a existência costuma nos premiar, porque aprendi  a sair das tempestades mais forte que entrei. Meu mundo intacto sempre mim leva  para o topo de minha montanha intima. E de lá percebo a olhar para cima porque o céu está nas alturas, cabendo a nós, construímos rotineiramente cada degrau de nossa escada de paz interior, porém impregnado de astúcia com valentia diária.

 

JUAREZ ALVARENGA

ADVOGADO E ESCRITOR

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