Uma jovem mãe, bonita e cheia de sonhos. Renata de Paulla, que acabou de se formar em Pedagogia, foi covardemente assassinada a golpes de faca na madrugada desta quarta-feira, no bairro Santa Mônica, em Três Pontas. A Polícia Militar atendeu a ocorrência que inicialmente tratava de uma briga de casal.

Nossa reportagem conversou com o Sargento da Polícia Militar, Walter Afonso Simão. Segundo ele, por volta das 2h50 desta quarta-feira (08) a PM recebeu uma chamada pelo 190 dando conta de uma briga de casal no bairro Santa Mônica.

“Assim que a guarnição lá chegou se deparou com o local cheio de populares e o acusado sentado na calçada, sujo de sangue. A Polícia Militar isolou o local e afastou os populares. Uma irmã de acusado chamou a unidade do SAMU. No Boletim de Ocorrência não consta claramente que o marido tenha confessado o crime, mas os policiais ouviram dele essa confirmação. Ele disse, inclusive, que se desentendeu com a esposa e que o inesperado acabou acontecendo”, revelou o militar.

Conforme as primeiras informações da polícia, o marido, de 29 anos, teria confessado aos policiais que golpeou a esposa Renata de Paulla com várias facadas após, segundo ele, ter descoberto uma traição dela. Na versão do acusado, a traição teria sido revelada no final da tarde de ontem.

Aparentemente os nervos teriam ‘esfriado’. O acusado, que é operador de máquinas, teria, então, esperado a esposa dormir para praticar o crime.

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Com a confirmação do óbito de Renata a Perícia da Delegacia da Polícia Civil de Varginha, a regional de plantão, foi acionada e realizou os trabalhos de praxe e a liberação do corpo. Ao lado de Renata foi encontrada a faca, usada no cometimento do crime. Já o acusado (que de acordo com as leis brasileiras não pode ter seu nome e nem fotos divulgadas) foi preso e levado ao Pronto Atendimento Municipal para a realização do Exame de Corpo de Delito. Em seguida foi encaminhado ao Quartel, onde prestou depoimento e depois à Delegacia da Polícia Civil. Ele segue preso.

Renata, de 26 anos, e o rapaz se conheceram nas aulas de Legislação de Trânsito numa autoescola da cidade. Lá começaram a ‘ficar’, engrenaram o namoro e posteriormente decidiram morar juntos. O casal tem um filho de 4 anos que, inclusive, segundo os primeiros relatos, estava na casa durante a execução do crime de feminicídio. O crime ocorreu na casa em que a família mora, na Rua José Cogo.

O Conexão Três Pontas conversou com o Delegado de Três Pontas, Dr. Gustavo Gomes. Ele disse estar saindo de férias e que a ocorrência será conduzida pelo delegado da cidade de Boa Esperança e pela equipe da Polícia Civil aqui de Três Pontas.

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Até então, o acusado sempre foi visto como uma pessoa calma, tranquila. Renata era querida por todos. Alegre, extrovertida e brincalhona. “O casal se mostrava muito apaixonado. Inacreditável isso tudo que aconteceu”, declarou o professor que acompanhou o início do romance.

Quanto a acusação feita pelo marido, de que teria sido traído, infelizmente não se terá a versão de Renata, afinal de contas ela está morta, brutalmente assassinada, tudo indica, por quem lhe jurava amor.

Ele teria dito aos policiais estar arrependido e que agiu de cabeça quente.

Pelas redes sociais amigos de Renata se mostraram perplexos e assustados com a notícia do crime. pela quantidade de mensagens é possível ver o quanto a jovem mãe era querida.

Ela trabalhava na Prefeitura Municipal de Três Pontas, que emitiu a seguinte nota de pesar:

Nossos sentimentos aos familiares e amigos!

 

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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