Exames foram enviados à capital mineira. “Epidemiologicamente não bate com o coronavírus”.

Um homem de 24 anos de idade, que teria retornado de uma viagem à Itália, deu entrada no Pronto Atendimento Municipal de Três Pontas com suspeita de coronavirus. A informação é de uma fonte ouvida pelo Conexão Três Pontas.

Conforme apuração da nossa reportagem o homem com as iniciais GNB apresentava alguns sintomas semelhantes ao coronavirus que se alastra mundo afora, prestes a se tornar uma grande e temida pandemia.

Procurado pelo Conexão Três Pontas, o Diretor Clínico do PAM, Dr. Lucas Erbst, procurou tranquilizar a população e atualizar as informações sobre o paciente:

“De fato o paciente estava em observação e já foi liberado. Epidemiologicamente não batem os sintomas com o coronavírus e já faz alguns dias que ele retornou de uma viagem internacional. Fizemos todos os exames e o isolamento, também ligamos em Belo Horizonte que é a referência no assunto. Eles nos orientaram a liberar o paciente em questão. E se tiver alguma intercorrência, acompanhando aqui no Pronto Atendimento o seu retorno, tomaremos todas as medidas necessárias. Mas aviso e tranquilizo a população de que, até que se prove o contrário, esse caso tido como suspeito de coronavírus está descartado. Epidemiologicamente não bate. Pode ser que ele volte, mas acredito que essa hipótese, de coronavírus, seja muito, muito, muito pequena de fato”, explicou.

Dr. Lucas Erbst, Diretor Clínico do PAM de Três Pontas tranquilizou a população sobre os rumores de um caso suspeito de coronavírus em Três Pontas.

Surgido na China, o coronavírus já contaminou mais de 78 mil chineses, com 2.788 mortes.

A Organização Mundial da Saúde anunciou que o número de novos casos da doença, nesta quarta-feira (26), fora da China, ultrapassou o número de novos casos dentro da China pela primeira vez.

O diretor da OMS, Tedros Adhanom, se disse preocupado com esse crescimento planetário do contágio, mas repetiu que é cedo para falar em pandemia. “Isso aumentará o medo e estigma de maneira desnecessária e poderia sinalizar que não somos capazes de conter o vírus, o que não é verdade”, disse.

Fora da China, o país com mais mortes é o Irã: 19. Mas especialistas temem que, no regime fechado do país, a realidade seja mais grave do que os números oficiais.

Preocupado com aglomerações, o primeiro-ministro do Japão pediu a suspensão das competições esportivas por duas semanas e o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio decidiu reduzir o revezamento da tocha olímpica. Mas o presidente do comitê, Toshiro Muto, declarou que os planos para a Olimpíada prosseguem normalmente.

Na Europa, os ministros da Saúde se reuniram e decidiram manter as fronteiras abertas. Vários países têm registrado casos da doença ligados aos da Itália. Nesta quarta, a Grécia foi um deles.

Na França, o primeiro cidadão morto é um homem de 60 anos. Antes, um turista chinês, de 80, tinha morrido num hospital francês.

A Itália registrou a 12ª morte. Todos eram idosos e a maioria sofria com outros problemas de saúde. O número de casos chegou a 400. Mais da metade não precisa ficar no hospital porque tem sintomas leves.

No Sul de Minas o coronavirus virou notícia com três casos suspeitos de contaminação que foram identificados em Varginha. Os três pacientes voltaram recentemente de viagem à região da Lombardia, na Itália. De um grupo de 10 pessoas, apenas as três apresentaram sintomas. De acordo com a Vigilância Epidemiológica de Varginha, os pacientes apresentaram sintomas leves. Os pacientes foram encaminhados para o Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL), em Pouso Alegre, onde ficaram isolados, e realizaram exames para confirmar a infecção pelo Covid-19. Esses exames estão sendo enviados à Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte. Em nota, o HCSL afirmou que “os riscos relativos a disseminação da doença estão controlados e todas as medidas foram tomadas para proteger os pacientes e a população de Pouso Alegre”.

Nos últimos dias mais dois casos suspeitos de coronavírus estão sendo investigados pelas secretarias municipais de Varginha e Lavras (MG). Com isso, sobe para cinco o número de casos investigados por autoridades municipais de saúde no Sul de Minas. Os casos só são oficialmente reconhecidos como suspeitos após confirmação do Ministério da Saúde.

Fonte G1

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Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

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