Os incêndios criminosos que se espalham literalmente por todo Brasil parecem não ter fim e são “inflamados” pela falta de educação das pessoas e a sensação de impunidade, ingredientes que mais parecem gasolina elevando a temperatura desses crimes e as chamas cada dia mais incontroláveis. E aqui em Três Pontas e situação não é diferente, muito pelo contrário.

Vários casos já foram registrados. Agora, nossa reportagem foi procurada por um empresário que, desesperado, quase perdeu sua fonte de sustento, sua empresa, por conta do gesto imbecil e criminoso de pessoas que insistem em atear fogo em matas e em diversos locais.

De acordo com Anderson Reis Paulino, proprietário da empresa Avant, especializada na manutenção de máquinas agrícolas,  ele foi avisado de um incêndio muito próximo a sede da sua empresa, na Avenida Ipiranga. Por volta das 23h40, de ontem (quinta-feira) Pessoas de empresas próximas, como de um posto de combustíveis, telefonaram para a Guarda Municipal já que as chamas altas estavam chegando cada vez mais próximas da empresa Avant, mas, conforme nos relatou Anderson, foi dito que não havia como o caminhão pipa da Prefeitura ser deslocado.

“O mais preocupante é que o terreno do lado serve para deixarmos as máquinas agrícolas e muitos caminhões que estacionam ali. Se esse local estivesse cheio no momento teria acontecido um dano material muito elevado. A sorte foi ter dado tempo, mesmo com o fogo alastrando rapidamente, de tirarmos as máquinas do local senão teríamos perdido pelo menos seis delas”, revelou o empresário.

Pelas redes sociais, Anderson publicou uma nota de desabafo, cobrando providências para que esses casos nãos e repitam:

Infelizmente Três Pontas depende do caminhão pipa da Prefeitura, já que não temos na cidade uma unidade do Corpo de Bombeiros. A mais próxima fica em Varginha e na maioria dos casos quando conseguem se deslocar para cá já chegam com o local praticamente destruído pelas chamas, chegam tarde demais.

Quem faz um trabalho VOLUNTÁRIO de muito valor são os Anjos da Vida Socorristas Voluntários que cada vez mais atuam em outros salvamentos além das questões do trânsito. Infelizmente, segundo eles próprios, ainda há pouco apoio. Autoridades e a própria população parecem não reconhecer e apoiar como deveriam esse grupo fundamental no município.

E além da questão financeira, do prejuízo que pode atingir, como neste caso, empresas, maquinários e veículos, há a questão ambiental que deve ser levada em conta e, fundamentalmente os severos danos à saúde, principalmente de crianças, idosos e pessoas com problemas respiratórios.

Enquanto isso, os marginais seguem tocando fogo em tudo que é lugar. Até quando?

 

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Roger Campos

Jornalista

MTB 09816

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