Um dos médicos mais queridos da cidade, explica polêmica sobre ambulância do PAM e morte de homem na Rodoviária.
Dr. Lucas Erbst é tido como um dos melhores e mais atenciosos médicos de Três Pontas. Seu carinho para com os pacientes e talento na medicina o levaram a assumir o posto de diretor clínico do Pronto Atendimento Municipal, substituindo o Dr. Hércules Ferraz, outro que realizou excelente trabalho na função. Mesmo com tempo a frente do PAM. Dr. Lucas já iniciou uma reforma interna do local, vislumbrando otimizar o atendimento. Ele falou ao Conexão sobre isso e pediu paciência e compreensão por parte da população:
“O PAM está passando por algumas alterações, primeiro na parte física e depois com relação ao posicionamento de atendimento, entrada e fluxo de pacientes oriundos de outros municípios, que estão onerando muito o Pronto Atendimento, por acordos firmados anteriormente, e que vão ser revistos agora.
E este fluxo talvez fique um pouco comprometido nestes primeiros dias, por causa da adequação. E esclarecer a população que a espera pode aumentar um pouco nesses dias. Todas as urgências e emergências serão atendidas prontamente, mas o paciente eletivo, que é aquele paciente que muitas vezes não teve acesso ao posto, pode demorar mais um pouco mais por causa desta adequação.
Estamos com obras aqui dentro, então estamos com o espaço restrito. Tivemos que mudar o local de medicação, de posicionamento de pacientes, para que seja feita estas mudanças estruturais e gradativamente a gente retome todo atendimento ao público. Isto pode gerar um pouco de transtorno pra estas consultas eletivas, mas urgência e emergência, reafirmo, serão prontamente atendidas sempre”, comentou o diretor.
LUCAS EXPLICA POLÊMICA SOBRE AMBULÂNCIA
“O que aconteceu foi que um paciente teria acionado o SAMU e a ambulância estava em manutenção e a gente não tinha esta informação e a ambulância do Município estava em translado para Varginha com um paciente. A ambulância do PAM foi para Varginha porque não havia nenhuma outra ambulância da rede naquele momento.
Primeiro o SAMU não poderia ir atender o rapaz que estava convulsionando na Rodoviária. Depois quando nossa ambulância retornou o paciente recusou atendimento, o que é direito de todo mundo, pois não temos técnicos e nem médicos para acompanhar. O motorista por si só não tem como avaliar. Ele só vai dar o suporte mecânico, vamos dizer assim.
Então ele teve um bloqueio aqui no pronto socorro? Não, o paciente segundo relato já havia tido convulsões, não sabemos a história toda e depois a ambulância foi chamada outra vez e o paciente estava em óbito no mesmo local. Isso se deu na escadaria da Rodoviária próximo ao SAMU. E isso criou uma polêmica, as pessoas dizendo que não houve atendimento, e que a ambulância da Prefeitura não estava aqui e que o SAMU também não foi.
Então eu queria deixar claro que a ambulância daqui presta serviço para o Município, ela fica no PAM, mas é do Município. Ela sai para fazer traslados de pacientes que receberam alta ou exames, então é utilizada a ambulância daqui. O que faltou talvez foi a comunicação do SAMU, e a gente precisa saber quando uma ambulância está parada, para não liberarmos a daqui para fazer estes traslados.
Isso gerou muitas reclamações de forma indireta em grupos de whatsapp. Eu nem cheguei a ver, somente chegou a informação ate a mim. Eu quero esclarecer que a ambulância não é do Pronto Socorro, ela é da Prefeitura. Ela fica estacionada aqui no PAM, mas ela pode fazer estes serviços externos.
Estamos tentando entrar em contato para que haja esta comunicação com o SAMU para não ficarmos desamparados”, explicou.
Roger Campos
Jornalista
(MTB 09816)