Situação é alarmante e todos precisamos de informação e cuidados para evitar o agravamento dos quadros e muitas tragédias.

Organizações de saúde avaliam que a pandemia de covid-19 teve um impacto devastador na saúde mundial.

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) apontam que os efeitos foram ainda maiores na saúde mental, bem-estar e na interrupção de serviços.

Estima-se que em 2030 os transtornos mentais podem custar US$ 16 trilhões à economia global.

O documento “Strengthening mental health responses to COVID-19 in the Americas: A health policy analysis and recommendations”, publicado na revista The Lancet Regional Health – Américas aponta que países da América se esforçam para entender os reflexos da pandemia na população.

Quatro em cada dez brasileiros tiveram algum problema de ansiedade. No Peru os sintomas de depressão cresceram cinco vezes e a ansiedade quadruplicou.

Desemprego, pobreza, insegurança alimentar, foram os problemas que mais agravam a saúde mental e física das pessoas.

Outro dado importante que o estudo traz foi o aumento da violência doméstica. Três vezes mais que a média mundial. Além disso, pessoas contaminadas pelo coronavírus também foram impactadas por transtornos mentais ou neurológicos.

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Entre os principais motivos para esse caos na saúde a OPAS aponta:

– Falta de acesso a serviços de aconselhamento;

– Queda nos atendimentos presenciais;

– Fechamento de escolas;

– Isolamento social imposto pela pandemia.

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Saúde mental no Brasil nas áreas afetadas por conflitos

A saúde mental está diretamente ligada aos aspectos sociais e culturais. Em 2016, o número de conflitos armados foi o maior de todos os tempos: 53 conflitos em 37 países.

Levando isso em consideração, 12% da população mundial estavam vivendo nessa área no momento das violências.

Uma em cada cinco pessoas que vivem em áreas afetadas pelas guerras, tem depressão, ansiedade, transtorno de estresse pós-traumático, transtorno bipolar ou esquizofrenia.

Por isso, a OMS fornece apoio a essas pessoas auxiliando na coordenação e avaliando as necessidades de atenção em saúde mental das populações afetadas.

No entanto, a construção e reestruturação de uma boa saúde mental nesses casos é um projeto a longo prazo, sendo importante o acompanhamento integral dessa população.

*Fonte Conexa Saúde

 

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe

MTB 09816JP

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