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Reportagem de Ana Caroline Diniz Pessi:
Uma sub variante da cepa Delta da Covid-19 que está crescendo no Reino Unido tem menos probabilidade de levar à infecção sintomática por Covid-19, sugere uma pesquisa de prevalência de coronavírus, acrescentando que os casos gerais caíram durante o mês de outubro.
O estudo REACT-1 do Imperial College London, divulgado nesta quinta-feira (18), descobriu que a sub variante, conhecida como AY.4.2, cresceu para quase 12% das amostras sequenciadas, mas apenas um terço apresentava sintomas “clássicos” de Covid-19, em comparação com quase uma metade daqueles com a linhagem Delta atualmente dominante AY.4.
Dois terços das pessoas infectadas com a AY.4.2 tinham “algum” sintoma, em comparação com mais de três quartos com AY.4.
Acredita-se que AY.4.2 seja um pouco mais transmissível, mas não foi demonstrado que cause doenças mais graves ou que evite vacinas com mais facilidade do que a Delta.
Os pesquisadores disseram que pessoas assintomáticas podem se auto- isolar menos, mas também que pessoas com menos sintomas podem espalhar o vírus menos facilmente através da tosse e também podem ter pouca probabilidade de ficarem gravemente doentes.
O Imperial College havia divulgado resultados provisórios que mostravam que a prevalência de Covid-19 estava no nível mais alto registrado em outubro, com infecções mais altas entre crianças.
Os resultados completos da última rodada do estudo, conduzida entre 19 de outubro e 5 de novembro, confirmaram o que os casos registrados diariamente e outras pesquisas de prevalência mostraram que os níveis de infecção caíram desse pico.
O estudo REACT-1 também descobriu que as doses de reforço reduziram o risco de infecção em adultos em dois terços, em comparação com pessoas que receberam duas doses.
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