São cinco horas da manhã, semidesperto, abro os olhos tímidos e vejo o PERNELONGO com seu instrumento de locomoção indo, para roça as primeiras batidas da pata do cavalo na Rua dos Porcos. O mundo está chegando a Marte  e o PERNELONGO, não pactual, com a modernidade.

Assim é meu pretérito provinciano, como o da Rua dos Porcos. É nela que os personagens coqueirenses, delinearam os primeiros passos infantis e trocaram as primeiras logísticas, em direção a uma maturidade vistosa.

Lembro-me de ir pegar canarinhos na paineira do DENGO. Na minha inocência de criança, tracei minhas primeiras estratégias infantis.

Pego o alçapão, ponho fubá e um pequeno espelho no fundo. Até os mais arredios canarinhos se deixavam seduzir pela sua própria imagem visto no espelho, e, de alimentos fartos disponíveis. Ao ver o pássaro, dentro do alçapão, sentia a sensação de como fosse eu o autor do gol de uma final de copa do mundo, trazendo a taça de campeão.

Hoje, que fui obrigado a brincar de lutar com os homens, uso estratégias bem mais sofisticadas, proveniente das elucubrações de uma mente labiríntica, nascidas nas fatalistas meia noite. Onde, quase todos estão dormindo e poucos estão acordados. E, neste antro de obscuridades, traço minhas metas juntamente com minhas ideias. E, atinjo alvos valiosos.

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Agora é noite,  a sedutora Rua dos Porcos, acende suas luzes de mercúrio. A visão humana noturna é bem diferente da  diurna. A noite, temos um homem mais polido e generoso, enquanto a da diurna temos um ser humano mais racional e agressivo.

Aumenta, claramente, a possibilidade de termos uma convivência mais saudável no período noturno.

Sou influenciado por KANT, HEGEL, KELSEN, KEYNES E NOBERTO BOBBIO. Pego suas labaredas e clareio minha mente provinciana. São gênios de âmbitos mundiais e atemporais. Este encontro, de lampejos geniais e o rocar dos sapos na Rua dos Porcos, mim eleva a alma a alturas imensuráveis.

Lembro-me, que os sonhos são como Deus, estão em todos os lugares. E a noite, é antro de pirotecnia dos sonhos com potencial de só acabar com sua realizações.

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Agora, é meia noite, vou pela ultima vez à janela, para os fundos da Rua dos Porcos. Vejo Coqueiral morto e dentro de suas cavernas algumas luzes, ainda acessa, procurando no caminhar da noite, soluções para tornar mais leve o farto pesado de uma rotina diurna.

Eu do meu mundo, lanço meus sonhos da provinciana Rua dos Porcos de Coqueiral, como o Cabo Canaveral KENNEDY nos Estados Unidos lança seus foguetes rumos ao espaço infindável. São sonhos consistentes, plantados com sementes resistentes, no canteiro do real.

Que venha o amanhecer, com seus torpedos reais, pois minha estrutura tem a fortaleza de uma madeira de lei, capaz de suportar as intempéries das adversidades, independentemente,  do tempo de transformar sonhos em realidade.

É da Rua dos Porcos, porém que patentemente  entro em sintonia e conexão com o restante do mundo.

Juarez Alvarenga é Advogado e Escritor

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Roger Campos

Jornalista / Editor Chefe  

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