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Não importa a profissão, o estresse faz parte do dia a dia num mundo cada vez mais competitivo. Segundo dados da ISMA Brasil (Associação Internacional para Controle do Estresse), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem de estresse. Fruto, obviamente, de um cenário onde as cobranças, a competitividade e o estresse atingem picos cada vez mais altos.
A Síndrome de Burnout, que do inglês significa “queimar para fora” ou “queima total”, também é conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional. A Síndrome de Burnout é em linguagem popular, sentir-se com vontade de “chutar o pau da barraca” no trabalho. Esta síndrome, quando em estágio avançado, pode levar seu portador a desenvolver vários males de saúde e até mesmo a cometer suicídio em um momento de desespero.
A síndrome tem sintomas característicos do colapso resultante da exaustão diante das exigências profissionais. Há sintomas mais expressivos, como: aumento da fadiga, distúrbios do sono, dores musculares, alterações do comportamento sexual, dores de cabeça, enxaqueca, distúrbios gastrintestinais, respiratórios e cardiovasculares. Nas mulheres as alterações do ciclo menstrual são sintomas importantes. Além desses, existem sintomas psicológicos como a dificuldade de concentração, alteração do pensamento, pensamentos negativos, impaciência, irritabilidade, baixa autoestima, desconfiança, depressão e, em alguns casos, paranoia. Diversos sintomas de início se confundem com depressão, sendo necessário um diagnóstico detalhado.
A partir desses sintomas, o sujeito acometido pela síndrome desenvolve comportamentos de negligência, perfeccionismo, agressividade nas relações cotidianas, perda da flexibilidade emocional, da capacidade de relaxar e planejar. Além disso, tende ao isolamento, a perda do interesse pelo trabalho e por outras atividades.
Ao avaliar sua etiologia, não podemos limitar sua causa a fatores individuais, como personalidade ou a algum tipo de propensão genética. O ambiente e as condições das atividades laborais podem determinar o adoecimento dos indivíduos.
O tratamento da Síndrome de Burnout deve compreender uma estratégia multidisciplinar que associe a terapia farmacológica, nutricional, psicoterapêutica e médica voltada para o reequilíbrio orgânico.
Por fim, são reconhecidos como bons hábitos para prevenir esse quadro: estimular a espiritualidade, tirar férias regularmente, praticar atividade física rotineiramente, cuidar-se visualmente (autoestima), ter uma rede de apoio social e praticar hobbys.
Dr. Humberto Gurgel – Cardiologista
Clínica Santê
(35) 3265-3324