Tag: Reclamação

  • URGENTE: CHUVA E VENTOS FORTES CAUSAM PREJUÍZOS EM TRÊS PONTAS

    URGENTE: CHUVA E VENTOS FORTES CAUSAM PREJUÍZOS EM TRÊS PONTAS

    Casas destelhadas, muros e árvores no chão. Cenário de destruição se soma a inundação em vários pontos da cidade.

    A forte chuva que caiu em Três Pontas na tarde desta sexta-feira (5), embora tenha durado apenas alguns minutos de forma intensa, deixou um rastro de estragos e prejuízos por toda cidade. O Conexão Três Pontas recebeu uma série de fotos e vídeos enviados por seus leitores que afirmam se tratar de imagens que mostram o caos causado hoje no município pelo temporal.

    O forte temporal começou por volta das 14h30. O grande volume de chuva acompanhado por ventos fortes durou cerca de 15 minutos, mas foi o suficiente para trazer à tona um velho e conhecido o problema da Cidade de Três Pontas: os alagamentos.

    Sempre quando há uma forte chuva no município a região central, principalmente a Avenida Oswaldo Cruz, principal via de acesso da cidade, sofre com as inundações por conta do transbordamento de seu córrego. Passaram-se vários prefeitos, anos e até décadas, mas até hoje, apesar de alguns esforços e promessas eleitorais, a solução ainda não saiu do papel. Moradores e comerciantes daquele trecho reclamam dos prejuízos e alguns deles, inclusive, acabaram se mudando diante da triste realidade e da falta de perspectiva de uma solução definitiva e a curto prazo.

    De acordo com servidores do SAAE, com quem conversamos, a chuva desta sexta-feira em Três Pontas atingiu os 80mm. “Às 15h20 nós fizemos a aferição e o pluvioômetro estava marcando 78mm”, informaram. O grande volume, muito acima do esperado para um único dia, causa danos na maioria das cidades brasileiras, já que além de mal projetadas em muitos casos, há ainda o crescimento desordenado e a falta de investimentos em infraestrutura. Com a pandemia e a situação econômica prejudicada, com os esforços em torno do combate ao coronavírus, outras demandas, embora importantes, acabam ficando para segundo plano.

    Ainda sobre os estragos do temporal de hoje, há relatos de quedas de árvores e de diversos muros, com registro de queda, inclusive sobre veículos, como mostram algumas fotos enviadas por leitores ao Conexão Três Pontas.

    Diversas casas também foram destelhadas parcialmente. Ruas e avenidas viraram rios, carros ficaram com água quase que na altura dos vidros, em torno de um metro.

    Apesar de todos os estragos e prejuízos materiais, não houve nenhum registro de pessoas feridas, pelo menos até o fechamento desta reportagem.

    O Conexão Três Pontas tentou contato com prefeito Marcelo Chaves Garcia e também com o secretário de transportes e obras Maquil dos Santos Pereira, mas ambos não atenderam nossas ligações.

    Nos colocamos à disposição da prefeitura municipal para que nos passe um balanço dos estragos provocados pela chuva hoje bem como as medidas que poderão ser tomadas para tentar evitar novos alagamentos e ainda se haverá qualquer tipo de auxílio aos moradores de baixa renda que tiveram suas casas afetadas.

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    Roger Campos

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  • POLÊMICA: Após reclamações de trespontanos, INSS se pronuncia sobre atraso nas Perícias Médicas

    POLÊMICA: Após reclamações de trespontanos, INSS se pronuncia sobre atraso nas Perícias Médicas

    Conexão recebeu diversas reclamações e pedidos de ajuda. A Vereadora Marlene Lima, funcionária de carreira no instituto e agora aposentada, intercedeu para que tívessemos uma resposta.

    O quadro “Eu no Conexão”, que abre espaço para que os leitores do Conexão Três Pontas possam se manifestar através de reclamações, críticas, elogios ou sugestões, recebeu nos últimos dias alguns questionamento por parte de trrespontanos que relataram estar passando dificuldades por conta da demora na realização das perícias médicas por parte do INSS. O problema vem afetando muitas cidades brasileiras e aqui em Três Pontas, como nos contou um motoboy que se acidentou em casa, “há pessoas quase que passando fome por conta desse imbróglio, que retarda o exame e impede o recebimento de direitos por parte dos cidadãos”.

    A Reclamação

    O que o INSS está fazendo, em todo Brasil, com aqueles que dependem do órgão para conseguirem receber seus benefícios (por lei e por direito) é um grande absurdo.

    O impasse entre peritos médicos e INSS já deixou mais de um milhão de brasileiros sem atendimento. E alguns trespontanos relataram ao Conexão que também estão sofrendo para conseguir resolver suas pendências junto ao INSS.

    Um deles, sofreu um acidente doméstico, caiu de uma escada, lesionou a coluna e disse estar passando um aperto para se manter. “Felizmente minha esposa trabalha e está, com toda dificuldade, mantendo a casa. Mas eu mesmo até agora não consegui uma solução (meu direito) junto ao INSS, não consegui marcar minha perícia para receber aquilo que, por lei, tenho direito”, disse o motoboy.

    “E as pessoas que não têm condição de nada, que dependem do INSS para receber alguma coisa, para pagar suas continhas e não passar fome? A situação está um caos e gostaria que o Conexão apurasse isso pra gente. Não dá pra esperar mais”, emendou o rapaz.

    Entenda o Impasse

    A ANMP (Associação Nacional dos Peritos) resiste a retomar os trabalhos presenciais sob a alegação de falta de condições sanitárias contra a covid-19, o que o governo nega.

    As agências do INSS estão sem atendimento presencial desde o início da pandemia. Embora o governo tenha permitido a concessão antecipada de benefícios como o auxílio-doença e o BPC (pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda) apenas com a apresentação de atestados ou outros documentos, há muitos brasileiros que não tiveram sucesso nesse acesso facilitado. Cerca de 600 mil não conseguiram a antecipação do auxílio-doença porque são contribuintes há pouco tempo (e precisariam de perícia para quebrar a carência) ou por problemas no atestado. Outros 500 mil requerimentos do BPC por deficiência depende de perícia – apenas um terço desse contingente conseguiu acessar os recursos antecipadamente.

    Com o INSS fechado fica difícil conseguir alguma informação. Pedimos que a vereadora Marlene Lima, profissional de carreira do INSS, nos traga as informações que possam nortear os trespontanos que se sentem, por hora, “abandonados”.

    Resposta do INSS

    Graças ao conhecimento, disponibilidade e influência da Vereadora Marlene Lima (a quem agradecemos), recém aposentada do INSS, com uma vida dedicada ao instituto, obtivemos resposta para nossos questionamentos. Veja o que disse o INSS de Varginha:

    “Retorno gradual e seguro do atendimento presencial:

    Considerando o que dispõe sobre o retorno gradual das atividades presenciais e a adoção das medidas de prevenção, controle e mitigação dos riscos de transmissão do novo Coronvavírus(COVID 19) nos ambientes de trabalho do INSS, conjugado com as regras de reabertura gradual das Agências, temos a informar:

    – Foram reabertas 06 Agências vinculadas a Gerência Executiva de Varginha: Lavras, São Lourenço, Três Corações, Varginha, Campos Gerais e Nepomuceno.

    O atendimento presencial é restrito aos serviços oferecidos pelo INSS e só serão atendidos os segurados que agendaram. O agendamento pode ser feito através do Meu INSS(gov.br/meuinss ou aplicativo par celular) ou ligar no 135.

    Na porta das APS’s consta quais serviços retornaram presencialmente e como o cidadão pode fazer para proceder com a marcação de horário. Atendimento apenas para:

    – perícia médica: nas agência onde possuem médicos e estão abertas: no momento somente as Agências de Varginha e Lavras. No último dia 03/11 foram atendidas nas APS’s de Três Corações e São Lourenço;

    – cumprimento de exigência

    – avaliação social: somente nas agências abertas e que possuem o profissional em seu quadro de servidores: atualmente Varginha e Lavras e no último dia 03/11: São Lourenço.

    – justificação administrativa.”

    Apesar das explicações, é fato que a situação de muitos que dependem do INSS continua caótica, pessoas em dificuldades e almejando que, urgentemente, a situação se normalize e seus direitos sejam atendidos.

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    Roger Campos

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  • Após mais um acidente comerciantes pedem colocação de redutor de velocidade na Avenida Ipiranga

    Após mais um acidente comerciantes pedem colocação de redutor de velocidade na Avenida Ipiranga

    É na altura do número 1600 que mais um acidente envolvendo um carro e uma motocicleta acabou provocando uma fratura numa das pernas de uma mulher. Diante da incidência de acidentes de trânsito no local, comerciantes se reuniram e solicitaram a presença da reportagem do Conexão Três Pontas para expor o problema e solicitar a instalação de um redutor de velocidade junto a Prefeitura Municipal de Três Pontas.

    Comerciante Anderson Reis Paulino, assim como outros, reclama do alto índice de acidentes no local e pede providências.

    Nós conversamos com os solicitantes e também obtivemos uma resposta por parte do secretário municipal de Transportes e Obras, Maquil Santos Pereira. Acompanhe a reportagem transmitida ao vivo:

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  • ELETRICISTA RECLAMA DE BURACO E PREFEITURA ANUNCIA OBRAS E ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO.

    ELETRICISTA RECLAMA DE BURACO E PREFEITURA ANUNCIA OBRAS E ALTERAÇÕES NO TRÂNSITO.

    CONTRAMÃO EM TRECHO DA MARQUÊS DE ABRANTES SERÁ DESFEITO. PASSAGENS ELEVADAS SERÃO FEITAS EM DOIS PONTOS DA CIDADE.

    Por conta de uma grande obra no entorno da Avenida Prefeito Nilson José Vilela, nas proximidades de um hotel, no centro da cidade de Três Pontas, dois grandes buracos foram abertos, sendo um em cada mão de direção da via que é a principal rota de entrada e saída do município. Do sentido centro/trevo, segundo a Prefeitura, o SAAE providenciou e recapeamento. Mas do lado oposto, trevo/centro, o buraco coberto parcial e paliativamente tem gerado reclamações de usuários das vias. Nossa reportagem foi procurada por um eletricista que registrou seu protesto.

    Segundo Marcelo Augusto Custódio, a situação está complicada e a “vala” está praticamente aberta há quase um mês e pede providências.

    “Acho que vai para mais de três semanas que fizeram este buraco e não tamparam. Acho que eles estão esperando alguém cair de moto ou bater um carro para depois arrumar. Tá um buraco aberto de um lado e fechado do outro”, disse o eletricista.

    Nossa reportagem entrou em contato com a Prefeitura Municipal de Três Pontas, através da Secretaria Municipal de Transportes e Obras e foi informada pelo secretário Maquil dos Santos Pereira que uma solução será dada o quanto antes.

    “Nós estamos trabalhando para concluir aquele trabalho o quanto antes. Infelizmente tivemos um problema de atraso com a chegada do material, também por conta da licitação, mas quero informar que isso já está sendo contornado e nos próximos dias o problema será resolvido”, disse.

    Secretário Maquil Pereira

    OBRAS

    A Secretaria Municipal de Transportes e Obras informou também que o trecho da Rua Marquês de Abrantes que foi transformado em mão única (apenas subindo) e que tem gerado uma série de reclamações desde que o antigo coordenador do trânsito efetivou a mudança, está com os dias contados. A mão dupla em toda sua extensão será retomada em breve.

    “Realmente essa é uma notícia importante que gostaria de dar aos trespontanos através do Conexão Três Pontas. A Rua Marquês de Abrantes voltará a ser mão dupla e ainda colocaremos uma passagem elevada de pedestres, dando mais segurança aos transeuntes”, revelou o secretário Maquil.

    Ainda conforme Maquil dos Santos Pereira, uma outra passagem elevada de pedestres será feita em frente a creche do bairro Cidade Jardim.

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  • MORADORES VOLTAM A RECLAMAR DA ESCURIDÃO PROVOCADA POR LÂMPADAS DE POSTES QUEIMADAS EM TRÊS PONTAS

    MORADORES VOLTAM A RECLAMAR DA ESCURIDÃO PROVOCADA POR LÂMPADAS DE POSTES QUEIMADAS EM TRÊS PONTAS

    Moradores de diversos bairros de Três Pontas, dentre eles Morada Nova, Cohab Ouro Verde, Botafogo, Catumbi, Padre Victor, Santa Edwirges, Santa Maria, Ouro Verde e Jardim Philadelphia continuam preocupados com a falta de segurança e inconformados com o que chamam de “descaso” provocado pelas lâmpadas queimadas em diversos postes de iluminação pública. O problema acontece há vários anos e, para piorar, um “jogo de empurra” entre Cemig e Prefeitura Municipal atrasa a solução desse problema.

    Não é de hoje que essa situação é enxergada diante de tamanha escuridão. Nessa semana fomos procurados por vários moradores pedindo providências, no reparo desses postes com a colocação de novas lâmpadas. A moradora Maria Aparecida da Consolação Martins  Pirangeli desabafou ao Conexão:

    Trespontana Cidinha Pirangeli reclama da falta de luz em sua rua. (Foto Redes Sociais)

    “Eu fiz uma reclamação na Cemig no começo do mês de maio e a atendente disse que seria trocada a lâmpada do poste de frente a minha casa no mês de junho. Acabou que não vieram nada, Recentemente liguei de novo na Cemig, disseram que a minha reclamação anterior estava em aberto, mas que eles não tinham previsão de troca da lâmpada queimada. Minha rua está muito escura e a sensação de medo é grande, total insegurança. Não sei mais o que fazer”, comentou a leitora.

    Ainda segundo a reclamante, ela tem pago um valor alto na conta de luz, incluindo a taxa de iluminação pública. “É um absurdo! Minha conta esse mês veio no valor de 170 reais e desse valor 20 reais são dessa taxa de iluminação pública. Ou seja, pagamos e não temos o serviço bem prestado”, emendou. Ela reside na rua Genival Clayton Devis, 65, no bairro Cidade Jardim.

    Nossa reportagem percorreu ruas de diversos bairros e confirmou que as reclamações procedem. Somente na nossa contagem, entre os dias 16 e 17 de julho, verificamos 67 postes com lâmpadas queimadas e isso também inclui a região central da cidade. Mais do que isso, na principal via de acesso de Três Pontas, a Avenida Prefeito Nilson José Vilela, abaixo do Hospital da Unimed eram 5 postes “apagados”.

    Municipalização da Iluminação Pública

    Desde que a responsabilidade pela manutenção da iluminação pública passou para as prefeituras, em 2015, algumas cidades do Sul de Minas enfrentam essa escuridão, como Três Pontas. A principal justificativa das prefeituras é falta de dinheiro para manter o serviço municipalizado no início daquele ano.

    Desde então as reclamações da população aumentaram. A Cemig passou a dizer que não mais responsável em Três Pontas. Porém, o prefeito da época, Paulo Luis Rabello, afirmou que havia uma liminar (confirmada pelo Conexão) em favor da Prefeitura de Três Pontas obrigando a Cemig (concessionária prestadora do serviço de energia elétrica) a continuar mantendo e cuidando dos reparos da iluminação pública. Essa situação continua se arrastando até hoje.

    Por sua vez a companhia de energia elétrica entrou com recurso e mesmo sem a definição jurídica desse apelo não vem fazendo a troca das lâmpadas queimadas.

    Em janeiro de 2017 novas reclamações chegaram ao Conexão e fomos conversar com o então-prefeito Dr. Luiz Roberto Dias. Ele disse à época que medidas estavam sendo tomadas, embora estivesse há apenas 18 dias no cargo.

    “Eu vi o seu (Conexão Três Pontas) comentário, a sua cobrança nas redes sociais e isso é importante. Quero dizer que isso me preocupa bastante, principalmente pela questão da segurança pública. As pessoas também andando nas calçadas podem cair e se machucar. Enfim, são vários fatores que prejudicam a população devido à falta de iluminação pública, tanto na área da segurança quanto na área da saúde.

    Diante disso, nós já conversamos com o nosso Jurídico e o Procurador Geral do Município está vendo a parte legal da situação para que possamos encaminhar em caráter de urgência um ofício à Cemig cobrando uma resposta e a manutenção dos postes e lâmpadas, já que a Prefeitura tem uma liminar que devolve à Cemig a responsabilidade pela manutenção desse serviço.

    Até na Praça Centenário a iluminação está deficitária. Nós arrumamos por nossa conta. A municipalização nos coloca, nós prefeituras, como responsáveis. Mas reafirmo que diante da liminar a responsabilidade é da Cemig. Nós vamos notificá-la o mais breve possível”, disse na ocasião o ex-chefe do Executivo.

    A escuridão acaba virando um “prato cheio” para a criminalidade. A insegurança dos pais de estudantes que voltam tarde na noite para suas casas é uma constatação diária. Trabalhadores noturnos também se dizem com medo de transitar por ruas escuras, que são muitas.

    Procurada por nossa reportagem novamente a Cemig continua dizendo que por conta da municipalização do serviço de iluminação pública a responsabilidade é da Prefeitura de Três Pontas.

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    Roger Campos

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  • TORNEIRAS SECAS: Conexão cobra informação sobre falta d’água em Três Pontas

    TORNEIRAS SECAS: Conexão cobra informação sobre falta d’água em Três Pontas

    A falta d’água dos últimos dias tem sido a grande preocupação de boa parte da população trespontana. Em vários bairros da cidade a água está ‘desaparecida’ há pelo menos dois dias, segundo relatos dos próprios moradores nas redes sociais. Nossa reportagem entrou em contato com o prefeito Dr. Luiz Roberto Laurindo Dias para saber o que está acontecendo no Município, mesmo diante das frequentes chuvas dos últimos dias.

    Segundo o chefe do Executivo Municipal o problema da falta de água se deve a uma queda de energia de responsabilidade da Cemig.

    “Infelizmente houve uma queda de energia que provocou a paralisação das bombas do Saae, provocando assim o desabastecimento. Mas nós já entramos em contato e cobramos uma resposta por parte da Cemig que disse que o problema está sendo reparado. A população não pode ficar sem água! É uma situação complicada que nós estamos cobrando uma solução”, disse o Prefeito.

    Moradora mostra a torneira ‘seca’ em Três Pontas.

    Em nota divulgada pelo Conexão, o Saae disse que o “acidente ocorrido na rede elétrica na Rua Quiquita Reis, próxima a Estação de Tratamento Paraíso, poderá provocar a falta de abastecimento de água”.

    Ainda conforme o Saae, a Cemig já foi acionada. “Assim que a Cemig solucionar o problema, voltando a energia elétrica, o Saae voltará com o tratamento e distribuição da água”.

    Comunicado emitido pelo Saae.

    Nossa reportagem entrou em contato com a Cemig que, até o fechamento dessa reportagem, não se pronunciou.

     

     

     

     

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  • COMPROMISSO: Prefeitura realiza melhorias em bairros após postagens do Conexão

    COMPROMISSO: Prefeitura realiza melhorias em bairros após postagens do Conexão

    A Prefeitura Municipal de Três Pontas realizou algumas melhorias em bairros da cidade após alguns leitores enviarem suas reclamações ao nosso portal. Hoje, dia 11, dois moradores enviaram mensagens ao Conexão Três Pontas confirmando que a Prefeitura, através de seus órgãos ou secretarias competentes, realizou as melhorias que foram solicitadas pelos moradores.
     
    Importante reafirmar o nosso compromisso em levar os anseios da comunidade trespontana aos poderes constituídos, cobrar quando há uma reclamação, situação preocupante ou até descaso. E, também destacar quando os pedidos são atendidos e as melhorias consumadas.

    PRIMEIRO RECLAMAÇÃO – ATENDIDA!

    Moradores da Rua Amélio Garcia de Miranda, no bairro Meia Pataca, gravaram um áudio e enviaram ao Conexão com a seguinte reclamação:

    “Olá Conexão, meu nome é Dona Zilda e estou reunido aqui com vários moradores do bairro Meia Pataca pois está acontecendo um problema aqui e eu gostaria da ajuda do Conexão. Os passeios estão caindo, estão desmanchando, nós já fomos na Prefeitura e até agora não resolveram o problema.

    Uma menina estava lavando o passeio aqui e acabou caindo num desses buracos e ralou a perna toda, acho que houve até fratura. Gostaria que o Prefeito viesse aqui ver o que está acontecendo no nosso bairro”, disseram ainda outros moradores como Ana Lúcia.

    SEGUNDA RECLAMAÇÃO – ATENDIDA!

    Leitor DIONE OLIVEIRA nos enviou a seguinte reclamação:

    “Estamos com um problema na rua da minha casa: bueiro entupido. Você pode ajudar a gente? Já ligamos no almoxarifado pedindo e nada foi feito. O problema ocorre na Rua Dr Potiguar Carvalho Veiga, em frente ao número 674, no bairro Parque Veredas. Já ligamos, pedimos, mais nada! Já desanimei de ligar e pedir ajuda. Obrigado”, disse o leitor.

    Isso mostra a força do povo, da comunidade que, unida, faz toda diferença numa Administração Pública Municipal. E também mostra a preocupação do Prefeito Dr. Luiz Roberto para com o desenvolvimento do Município.

     
    Parabéns à Prefeitura Municipal de Três Pontas.

     

     

     

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    Roger Campos

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  • TORRE DE BABEL: Funcionários da Caixa não falam a mesma língua quanto a reabertura da agência em TP

    TORRE DE BABEL: Funcionários da Caixa não falam a mesma língua quanto a reabertura da agência em TP

    UNIS NOVA OFERECIMENTO

    Excesso de burocracia! Parece que os criminosos que entraram na agência da Caixa Econômica Federal em Três Pontas na última quarta-feira tiveram mais facilidade do que a imprensa nesta sexta-feira (27). Em busca de informações precisas dos gerentes da CEF, nossa reportagem foi até o local. Inicialmente não foi permitida nossa entrada. Na sequência o drama para se conseguir alguma informação via telefone foi grande, diante da quantidade assustadora de mensagens que chegaram ao Conexão, através de leitores e clientes da Caixa.

    Se de um lado parecia que a agência bancária não estava preparada para uma ação profissional e pesada de criminosos, por outro parece que os funcionários não foram devidamente preparados para atender a população e, diretamente, seus clientes, com o mínimo de educação e respeito após as explosões.

    Representando muitos que nos procuraram, ainda tentamos vários contatos via telefone junto a Caixa Econômica Federal em Três Pontas pelo número 3265-9950. Uma atendente, aparentemente despreparada, nos fez esperar vários minutos até tentar localizar o funcionário Manoel. Primeiro ele estava em horário de almoço. Numa próxima tentativa, a mesma demora. E depois a mesma voz feminina voltou e disse que “a Caixa não dará nenhuma informação”.

    Insisti e, como também somos clientes, me coloquei nessa figura e aí nos disseram que não há data prevista para reabertura da agência.

    Mas em conversa com correspondentes Caixa, empresas terceirizadas que prestam serviços Caixa em seus próprios estabelecimentos, nos foi dito que eles já estão tendo acesso na parte superiora da agência e que na próxima segunda-feira os clientes normais já, aos poucos, começarão a ser recebidos nesse piso superior. Informação não confirmada pela Caixa.

    Os correspondentes e as casas lotéricas estão fazendo saques de até 1.500 reais. Vamos aguardar um posicionamento decentemente informativo por parte da Caixa, em respeito aos seus clientes trespontanos.

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    Roger Campos

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    (MTB 09816)

  • BOA NOTÍCIA: Prefeito e Deputado acertam desfecho para o Posto da Vila Marilena

    BOA NOTÍCIA: Prefeito e Deputado acertam desfecho para o Posto da Vila Marilena

    UNIS NOVA OFERECIMENTO

    Uma das grandes reclamações da população trespontana, principalmente de quem mora nas imediações da Vila Marilena, é o fechamento do Posto de Saúde que atendia a comunidade. O encerramento das atividades se deu na gestão passada atendendo a uma recomendação da Secretaria Estadual de Saúde e causou muita revolta e indignação por parte dos usuários. Mas parece que um novo capítulo dessa “novela” parece terminar em boa notícia para os trespontanos.

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    É que na última quinta-feira, durante visita ao gabinete do Prefeito Luiz Roberto Dias, o deputado federal Diego Andrade recebeu em mãos documentos e o pedido pessoal e formal, tanto por parte do Chefe do Executivo Municipal, quanto do secretário municipal de Saúde Heleno Carlos dos Santos, para que uma solução seja dada ao Posto de Saúde da Vila Marilena.

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    Nossa reportagem conversou com o prefeito Luiz Roberto, que explicou o que pretende, qual a sua solicitação ao deputado majoritário em Três Pontas:

    “Nós assumimos há poucos dias a Prefeitura e mesmo antes disso já estávamos conversando com a comunidade dos arredores da Vila Marilena sobre o fechamento do posto. Eles realmente estão preocupados e insatisfeitos. Diante disso nós conversamos com o deputado Diego Andrade para que nos ajude na reabertura do Posto de Saúde da Vila Marilena. 

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    Na verdade, nós passamos algumas possibilidades a ele para que viabilize essa necessidade, ou seja, pensamos em desativar definitivamente o posto naquele local e estender, aumentar o tamanho da creche que fica ao lado, dando mais estrutura às crianças que ali frequentam, mais tranquilidade aos pais, além de aumentar o número de vagas, que é uma outra grande demanda que temos que solucionar.

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    Se isso acontecer nós iremos construir um novo posto de saúde bem próximo daquele que se encontra fechado. Mas caso não seja viável fazer isso, queremos reformar o local atual e reabrir o Posto da Vila Marilena com todas as condições para atender bem a comunidade”, explicou o Prefeito.

    De acordo com o deputado Diego Andrade a solicitação  será encaminhada em caráter de urgência aos seus assessores em brasília para que estudem e viabilizem isso o quanto antes.

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    “Todos sabem do meu amor e carinho por Três Pontas. O Posto de Saúde da Vila Marilena não pode continuar fechado e nós vamos buscar recursos para reabrir essa unidade ou construir uma nova e aumentar o tamanho da creche. Tomara que isso saia rapidamente, pois com saúde não se brinca”, ponderou Diego Andrade.

    PROTESTO CONTRA O FECHAMENTO DO POSTO (Arquivo)

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    Aconteceu na tarde do dia 17 de março de 2016 um protesto em frente ao desativado Posto de Saúde do bairro Vila Marilena em Três Pontas. Recentemente, atendendo a uma recomendação da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, o Executivo Municipal transferiu os atendimentos para a Unidade Básica de Saúde do bairro São Judas Tadeu. Moradores que se manifestaram não concordam com a mudança e organizaram até um abaixo assinado.

    Cerca de 100 pessoas participaram do manifesto que foi registrado pela Rede Record de Varginha e pelo Conexão Três Pontas. Indignados, eles fizeram questão de mostrar as péssimas condições em que se encontram as instalações do Posto de Saúde da Vila Marilena.

    Mesmo com as portas fechadas, há um grande buraco na tela que permite que andarilhos ou moradores de rua ocupem o local a noite. Há colchões e roupas no local.

    O morador do bairro Aristides Vieira, Reinaldo Rosa Goulart, aposentado, falou ao Conexão:

    “A população esteve aqui hoje reivindicando um outro lugar mais perto daqui do Posto da Vila Marilena para se abrigar uma unidade de saúde. Onde está agora, lá no bairro Morada Nova, é muito longe. E perigoso para ir de madrugada lá, quem mora nessa região aqui. Eu acho que tinha que interditar aqui sim, mas tinham que  colocar outro mais perto. O posto está precário e não tem condições nenhuma de funcionar aqui na Vila Marilena. Faltava segurança até para os médicos e enfermeiros. Tínhamos uma equipe boa, mas infelizmente foi pra longe. Você sabe a distância que é daqui até o Morada Nova?”, relatou.

    EX-PREFEITO DEU SUA VERSÃO NA ÉPOCA

    No dia do manifesto nossa reportagem ouviu o então prefeito Paulo Luís Rabello sobre o fechamento do posto e ainda sobre o manifesto. Pra variar, ele fez duras acusações:

    “Inicialmente quero dizer que temos que analisar o motivo dessa manifestação. Saber se de fato é um movimento popular e se for nós estamos abertos para conversar. Mas se for um ato político guiado pela oposição, como tudo indica, já que somente agora estão fazendo isso, a coisa muda. Já tem quase um mês que a mudança foi feita.

    O que acontece é que nós atendemos a solicitação da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. A Vigilância Sanitária constatou que o local estava insalubre para o atendimento digno das pessoas que sempre ali estavam. Foi determinado o fechamento imediato e nós cumprimos totalmente o que foi determinado. Isso visa o bem estar das pessoas. Onde está hoje é mil vezes melhor. O Posto de Saúde da Vila Marilena não passava de uma casa de peão que foi reaproveitada como posto de saúde. As pessoas que lá estavam, estavam vivendo num chiqueiro. Eu estive pessoalmente lá. As pessoas defecavam no meio do corredor e crianças tinham, que passar por ali. Será que as pessoas mereciam passar por aquilo? Claro que não, então apenas cumpri o que nos foi determinado. Lá não tem viabilidade de ser um posto de saúde.

    Quero dizer também que no passado, o Deputado Odair Cunha do PT enviou recursos para uma grande reforma no Posto da Vila Marilena, mas a administração anterior (Ex-prefeita Luciana Mendonça) devolveu por ser do PT o recurso. Por isso nada foi feito no local e agora estamos pagando a conta da irresponsabilidade e da inconsequência de um governo local que não quis a verba porque era do PT”, destacou.

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

  • RESPOSTA: Prefeito Luiz Roberto fala sobre a Iluminação pública deficitária na cidade

    RESPOSTA: Prefeito Luiz Roberto fala sobre a Iluminação pública deficitária na cidade

    UNIS NOVA OFERECIMENTO

    O Conexão Três Pontas recebeu várias reclamações por parte de moradores de diversos bairros da cidade e também da região central, dando conta da quantidade de postes de iluminação pública com as lâmpadas queimadas. Diante do exposto nossa reportagem percorreu diversas ruas e bairros na noite do último domingo e rodando por cerca de uma hora e meia conseguimos contabilizar 77 ruas no escuro devido justamente a falta de manutenção dessas lâmpadas.

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    Desde que a responsabilidade pela manutenção da iluminação pública passou para as prefeituras, algumas cidades do Sul de Minas enfrentam a escuridão, dentre elas Três Pontas. A principal justificativa das prefeituras é falta de dinheiro para manter o serviço, municipalizado no início de 2015. Mas enquanto a situação não se resolve, moradores de Três Pontas reclamam da insegurança de andar diariamente por ruas sem luz.

    Não há pra onde correr. Estudantes e trabalhadores enfrentam o medo para chegar ou sair de casa. “Aqui está tudo escuro há vários meses. Já ligamos várias vezes na Cemig e nada. Temos criança e o perigo é muito grande. Os assaltos só aumentam e ninguém faz nada”, relatou uma moradora do bairro Antônio de Brito que prefere não se identificar.

    A cidade tem disponível até academias públicas nas praças, mas só pode ser aproveitada à noite no escuro, e poucos tem coragem de malhar nessas condições. Sem luz, as inofensivas pracinhas se tornam perigosas.

    Na cidade, é possível encontrar postes apagados por toda a parte, inclusive no coração da cidade, a região central, onde há concentra o centro comercial. Lojistas e comerciantes de uma forma geral se dizem preocupados, já que a escuridão acaba virando um “prato cheio” para a criminalidade.

    JOGO DE EMPURRA

    Nossa reportagem procurou a Cemig. O que nos foi passado é que devido a Municipalização da Iluminação Pública a responsabilidade da manutenção dos postes e lâmpadas fica a cargo das prefeituras.

    Mas a questão é que a Prefeitura Municipal de Três Pontas, ainda na gestão do ex-prefeito Paulo Luís Rabello, conseguiu uma liminar devolvendo a obrigação da manutenção e reparos à Cemig. Por sua vez a companhia de energia elétrica entrou com recurso e mesmo sem a definição jurídica desse apelo não vem fazendo a troca das lâmpadas queimadas. Nesse “jogo de empurra” quem perde, como sempre, é a população, que paga seus impostos e uma tarifa de energia elétrica das mais caras de todo Brasil.

    RESPOSTA DA PREFEITURA

    Nossa reportagem procurou pelo prefeito Luiz Roberto Dias. Ele falou ao Conexão com exclusividade, deixando claro que medidas já estão sendo tomadas, embora ele só esteja há 18 dias e se inteirando das necessidades da cidade, que são muitas.

    “Eu vi o seu comentário, a sua cobrança nas redes sociais e isso é importante. Quero dizer que isso me preocupa bastante, principalmente pela questão da segurança pública.

    As pessoas também andando nas calçadas podem cair e se machucar. Enfim, são vários fatores que prejudicam a população devido a falta de iluminação pública, tanto na área da segurança quanto na área da saúde.

    Diante disso, nós já conversamos com o nosso Jurídico e o Procurador Geral do Município está vendo a parte legal da situação para que possamos encaminhar em caráter de urgência um ofício à Cemig cobrando uma resposta e a manutenção dos postes e lâmpadas, já que a Prefeitura tem uma liminar que devolve à Cemig a responsabilidade pela manutenção desse serviço.

    Até na Praça Centenário a iluminação está deficitária. Nós arrumamos por nossa conta. A municipalização nos coloca, nós prefeituras, como responsáveis. Mas reafirmo que diante da liminar a responsabilidade é da Cemig. Nós vamos notifica-la o mais breve possível.

    Mas, infelizmente, num futuro próximo, assim como em outras cidades, a responsabilidade passará pra nós e isso dificultará muito, pois há falta de recursos e teremos que fazer contratação de pessoal para a área diante de licitação, enfim… Uma situação que aperta ainda mais os cofres das prefeituras.

    Várias ruas da cidade estão no escuro em três Pontas. Você está certo. Vamos resolver isso rapidamente”, explicou o Prefeito. 

    MUNICIPALIZAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA PELA ANEEL É ILEGAL

    A Agência Nacional de Energia Elétrica, por meio da Resolução nº 414 de 15 de setembro de 2010, trouxe em seu artigo 218 a obrigação de todas as distribuidoras de energia do Brasil transferirem, sem ônus, o sistema de iluminação pública registrado como Ativo Imobilizado em Serviço (AIS) à pessoa jurídica de direito público competente, no presente caso, aos municípios nos quais eles estão instalados, fixando o prazo inicial de dois anos a contar da publicação da resolução normativa.

    A Resolução da Aneel nº 479 de 3 de abril de 2012, deu nova redação ao referido artigo, prorrogando os seus efeitos para 31 de janeiro de 2014. De acordo com o texto editado pela agência reguladora do setor de energia elétrica, os municípios ficarão obrigados a assumir todo ativo de iluminação pública pertencente às concessionárias de energia, de maneira que os custos com gestão, manutenção de todo sistema de distribuição, atendimento, operação e reposição de lâmpadas, suportes, chaves, troca de luminárias, reatores, relés, cabos condutores, braços e materiais de fixação e conexões elétricas ficarão a cargo do ente municipal.

    Não obstante o encargo criado pela malfadada Resolução 414 de 2010, a Resolução Normativa 479, de 3 de abril de 2012, além de prorrogar o prazo para entrega do ativo de iluminação aos municípios, determina em seu artigo 13, que a elaboração de projeto, a implantação, expansão, operação e manutenção das instalações de iluminação pública são de responsabilidade do município ou de quem tenha deste a delegação para prestar tais serviços.

    A Aneel, equivocadamente, sustenta que a legalidade da transferência do ativo de iluminação pública das concessionárias, está assegurada pelo artigo 30, inciso V, da Constituição Federal, que fixa a competência dos Municípios para organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial.

    É certo afirmar que a Constituição Federal de 1988, no tocante à repartição de competência entre os entes da federação, estabelece que competem aos municípios os assuntos de interesse local e aos estados-membros aquelas matérias que não lhes foram vedadas pela Constituição, nem estiverem contidas as competências da União ou dos municípios. Assim, o artigo 30, inciso V da Carta Maior, define a competência dos entes para organizar e prestar serviços públicos de interesse local, desde que a questão não invada a competência da União e esteja em harmonia com o artigo 175 do mesmo texto Constitucional, consoante vergastado tema já debatido em 22 de novembro 2007 no julgamento pelo Tribunal Pleno da Ação Direta de Inconstitucionalidade 845-5, proposta pelo Estado do Amapá, de relatoria do ministro Eros Grau do excelso Supremo Tribunal Federal.

    O enfrentamento também restou espancado pelo ministro Celso de Mello inserido no repertório de jurisprudência e precedentes do Supremo Tribunal Federal RTJ 186/774-775, entendendo que:

    “o poder constituinte outorgado aos Estados-Membros sofre as limitações jurídicas impostas pela Constituição da República. Os Estados-Membros organizam-se e regem-se pelas Constituições e lei que adotarem (CF, art, 25) submetendo-se, no entanto, quanto ao exercício dessa prerrogativa institucional – essencialmente limitada em sua extensão – aos condicionamentos normativos impostos pela Constituição Federal, pois nesta que reside o núcleo de emanação — e restrição — que informa e dá substância ao poder constituinte decorrente que a Lei Fundamental da República confere a essas unidades regionais da Federação”.

    Noutras palavras, a Resolução Normativa nº 414/2010 com a redação dada pela Resolução Normativa nº 479/2012, ambas da Aneel, padecem de vícios de ilegalidade por dois motivos:

    1. a) a Aneel ao editar as referidas resoluções, exorbitou competência do seu poder regulamentador, posto que criou e ampliou obrigações, bem como gerou ônus aos Municípios invadindo matéria reservada à lei, violando o princípio da legalidade e;
    2. b) o serviço de energia elétrica, bem como o estabelecimento de redes de distribuição, ampliação, comércio de energia a consumidores em média e baixa tensão, dependem exclusivamente de concessão ou de autorização federal e estão devidamente regulados pelo Decreto-lei 3.763 de 25 de outubro de 1941 e Decreto 41.019 de 26 de fevereiro de 1957 em plena vigência, ou seja, competência exclusiva da União Federal.

    A Aneel é uma agência reguladora que visa regulação, fiscalização e normatização do setor elétrico, abrangendo serviços públicos e outros de particular interesse à população. É prerrogativa conferida à Administração Pública, através das Agências Reguladoras, editar atos gerais para completar as leis e permitir a sua efetiva aplicação, exercitando a regulação e supervisão, em especial as Concessionárias distribuidoras de energia.

    O Ministro Herman Benjamin, da 2ª Turma do Egrégio Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 104837/PR, de 15 de maio de 2009, fixou que: “No Direito brasileiro, os chefes do Poder Executivo podem regulamentar a lei por meio de Decreto, facultando-se, ademais, à autoridade administrativa editar atos normativos administrativos gerais — como Portaria e Resoluções — com o intuito de disciplinar e instrumentalizar a boa aplicação da legislação que lhes é superior. Em ambos os casos, as normas administrativas editadas não precisam repetir, palavra por palavra, o que está na lei, desde que respeitem seus limites, principio lógico, estrutura e objetivos.”

    Nesse passo, caminha de maneira didática o entendimento do ministro João Otávio de Noronha da 4ª Turma do Egrégio Superior Tribunal de Justiça no Recurso em Mandado de Segurança 26.889/DF de 20 de abril 2010, quando enfatiza: “A resolução é espécie de ato administrativo normativo que complementa e explicita a norma legal, expressando o mandamento abstrato da lei, sem poder contrariá-la, restringi-la, ampliá-la ou inová-la, pois o ordenamento pátrio não permite que atos normativos infralegais inovem originalmente o sistema jurídico”.

    O artigo 8º do Decreto-lei 3.763/41, determina que: “O Estabelecimento de redes de distribuição e o comércio de energia elétrica dependem exclusivamente de concessão ou autorização federal.” Tal regramento, em consonância com o artigo 175 da Constituição Federal, confere competência somente a União para tratar da referida matéria. Por sua vez, o Decreto 41.019/41 que regulamenta o serviço de energia elétrica, traz em seus artigos 2º ao 5º, o que está enquadrado como serviço de energia, detalhando desde a sua produção, transmissão, transformação e distribuição até o fornecimento a consumidores em média baixa tensão.

    Por sua vez, o artigo 44 do Decreto nº 41.019/41 define os ativos de propriedade da empresa de energia elétrica, estando inseridos nesse rol instalações que, direta ou indiretamente, concorram, exclusiva e permanentemente para a produção, transmissão, transformação ou distribuição da energia elétrica, dentre eles, estão lâmpadas, suportes, chaves, troca de luminárias, reatores, relés, cabos condutores, braços e materiais de fixação e conexões elétricas. Por força do artigo 54 do mesmo diploma legal, as concessionárias de energia elétrica estão obrigadas a organizar e manter atualizado o inventário de sua propriedade. Essa obrigatoriedade não é à toa, vez que a cessão, doação, alienação, desmembramento do ativo da concessionária de energia, somente poderá ocorrer mediante a expressa autorização do Presidente da República, por meio de decreto, assim preconiza o artigo 63 da legislação em comento.

    Daí, a Resolução Normativa 414/2010 com a alteração dada pela Resolução Normativa 479/2012, ambas da Aneel, instituiu no artigo 218, redação que inova a ordem jurídica, extrapolando os limites da reserva legal, reformando legislação de nível superior e invadindo competência da União, posto que a resolução obriga as concessionárias a transferirem, sem ônus, os ativos imobilizados em serviço do sistema de iluminação pública aos municípios, estabelecendo prazo limite para que a transferência seja efetivada pela distribuidora, sob pena de não o fazendo, lhes serem imputadas multas e outras sanções administrativas nos termos do parágrafo 5º do artigo 124 da Resolução 479/2012.

    (Fonte de Pesquisa: Consultor Jurídico / Alfredo Gioielli)

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

     

     

  • RECLAMAÇÃO: leitora pede informações sobre Balsa do Pontalete.

    RECLAMAÇÃO: leitora pede informações sobre Balsa do Pontalete.

    UNIS NOVA OFERECIMENTO

    Problema se arrasta e quem vive em Pontalete pede a volta do transporte.

    Uma leitora do Conexão Três Pontas procurou na manhã desta sexta-feira 9130 por nossa reportagem fazendo umas reclamação e pedindo informações sobre a situação da Balda do Pontalete que continua parada. Nós buscamos informações sobre a situação e respostas junto a Prefeitura Municipal de Três Pontas.

    A leitora Mariana Rodrigues Graciano (foto) ligou para nossa equipe dizendo que os moradores do Pontalete continuam sendo prejudicados sem a Balsa e pediu ajuda para nossa reportagem. Ela postou um comentário nas redes sociais:

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    QUANDO TEREMOS NOSSA BALSA DE VOLTA?
    Diante do reconhecimento, da influência importante que as redes sociais têm feito para resolução de diversos problemas, gostaria que a mídia, os amigos, e todas as pessoas que estão lutando pelo retorno da nossa Balsa de Pontalete/MG compartilhem essa postagem e deixem os seus comentários sobre a importância desse meio de transporte que liga o distrito de Pontalete/Município de Três Pontas aos portos de Elói Mendes e Paraguaçu.

    Estamos perto do CARNAVAL e desde fevereiro de 2014 não é possível fazer uso da balsa; primeiramente devido a seca e falta de água na represa. Após a volta da água a informação que tivemos foi que a Balsa estaria reformando. A represa subiu, o período de reforma já deve ter ocorrido, (afinal 3 anos já é tempo suficiente). O objetivo da postagem é que tenhamos uma discussão crítica e que esta possa gerar soluções e não mais problemas!

    No dia 23 de março de 2016 fiz uma postagem que foi compartilhada mais de 500 por pessoas no facebook, pessoas essas, que também lutam por essa causa. Na primeira postagem não tive nenhuma resposta. A pergunta é: QUANDO TEREMOS NOSSA BALSA DE VOLTA? Alguém pode me responder? Obrigada!

    VERSÃO DE FURNAS

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    Para quem vive no distrito, a maneira mais fácil de chegar em outras cidades é cruzando o lago. A balsa que fazia a travessia significava economia de tempo e dinheiro para os moradores. Na embarcação, a viagem durava pouco mais de 10 minutos.

    O QUE NOS DISSE A PREFEITURA?

    Nossa reportagem conversou agora pouco, via telefone, com o Prefeito Dr. Luiz Roberto Dias. Segundo, o gestor municipal a Prefeitura de Três Pontas já encaminhou documentos para Furnas Centrais Elétricas, pedindo a volta da circulação da Balsa. Luiz Roberto nos revelou ainda que, além dos documentos, ele próprio conversou com um senhor de nome Ramon, responsável justamente por essa liberação.

    Conforme essa conversa, estaria definido que nas próximas semana a Balsa do Pontalete finalmente voltará a funcionar.

    Com informações do G1 Sul de Minas.

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    Roger Campos

    Jornalista

    (MTB 09816)

     

     

  • ESPAÇO DO LEITOR: Dona de Casa reivindica melhorias de asfaltamento em sua rua e questiona critérios de recapeamento de outros trechos

    ESPAÇO DO LEITOR: Dona de Casa reivindica melhorias de asfaltamento em sua rua e questiona critérios de recapeamento de outros trechos

    No Espaço do leitor, o Conexão Três Pontas sempre abre espaço para reclamações, reivindicações e manifestos por parte dos cidadãos trespontanos. E dentre os e-mails e mensagens que nos chegam de todas as formas está a mensagem de Camila Aparecida Carlos Vieira Possa. Ela tem 32 anos, é dona de casa e mora no bairro Antônio de Brito, na Rua José Garcia Filho, 654, no novo loteamento Vista Alegre.

    Ela pede melhorias na sua rua quando ao recapeamento e questiona porque algumas ruas receberam melhorias e outras não.

    “Estamos vendo pelos informativos da cidade e também pessoalmente, que a Prefeitura tem mandado recapear algumas ruas da cidade. Só que o Executivo está recapeando algumas vias sem necessidade. Então gostaria de saber porque ele (Prefeito) não mandou recapear um trecho da Rua José Garcia Filho onde é o novo loteamento residencial Vista Alegre. Já existe moradia lá e inclusive a própria administração do loteamento já fez esse pedido a Prefeitura de três pontas.

    Eles responderam que não há previsão! Para os bairros mais necessitados não há previsão, mas para os bairros de classe alta, que não necessitam de recapeamento ai tem previsão! Para pedir voto eles vão nesses bairros humildes, mas quando precisamos deles, não podem! Estou esperando por resposta e agradeço pelo espaço e confio no trabalho do Conexão Três Pontas. Desde já muito obrigada”, comentou ela.

    Ainda segundo Camila Possa já foi aberto um protocolo na Prefeitura sobre a reclamação. “Eu já falei com o Prefeito e já falei com a administradora do loteamento Vista Alegre e ninguém resolveu o meu problema. Meus filhos têm rinite alérgica. Por favor Roger Campos me ajude a divulgar a situação que está essa rua. É uma vergonha”, concluiu.

    O Conexão Três Pontas abre seu espaço e aguarda uma reposta por parte do Executivo Municipal.