Quem tem o vírus, mas não tem sintomas, não seria o causador da disseminação da doença, sugere estudo da entidade

Maria Van Kerkhove, chefe da unidade de doenças emergentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou que pacientes assintomáticos do novo coronavírus não estão impulsionando a disseminação da Covid-19. “A partir dos dados que temos, ainda parece ser raro que uma pessoa assintomática realmente transmita adiante para um indivíduo secundário”, disse Van Kerkhove, em entrevista na sede da Organização das Nações Unidas (ONU). “É muito raro!”. A entrevista dela foi publicada pelo portal UOL.

NOVAS PESQUISAS

De acordo com Van Kerkhove, as ações dos governos devem se concentrar na detecção e isolamento de pessoas infectadas com sintomas e no rastreamento de qualquer pessoa que possa ter entrado em contato com elas. A médica reconheceu que alguns estudos indicaram disseminação assintomática ou pré-sintomática em lares de idosos e em ambientes domésticos.

Porém, Van Kerkhove declarou que são necessárias mais pesquisas e dados para “responder verdadeiramente” à questão se o coronavírus pode se espalhar amplamente por pessoas assintomáticas. “Temos vários relatórios de países que estão realizando rastreamento de contatos muito detalhado”, disse ela. “Eles estão seguindo casos assintomáticos. Eles estão seguindo contatos. E eles não estão encontrando transmissão secundária em diante. É muito raro.”

BRASIL

Também nesta segunda-feira (8), Michael Ryan diretor-executivo da OMS fez análise sobre o momento brasileiro:  “É muito importante que haja coerência nas mensagens sobre a pandemia de coronavírus, para que as pessoas possam confiar nelas, possam entender onde está a doença e avaliar seu risco”, afirmou o diretor-executivo da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan.

O diretor afirmou ainda que a comunidade científica e técnica latino-americana já demonstrou excelente desempenho no combate de doenças contagiosas, como sarampo e cólera, por exemplo, e que os governos precisam começar a apoiá-los para vencer o coronavírus.

“Governos da América do Sul e Central precisam trabalhar de maneira coordenada com suas equipes de saúde pública e seus cientistas, que são excelentes, para controlar a doença”, disse ele.

NOVA IORQUE REABRE O COMÉRCIO

Depois de 78 dias de quarentena para conter o novo coronavírus e um total de mortos só menor do que seis países, a cidade de Nova York começou a reabrir nesta segunda-feira (8).

Uma vez o epicentro da pandemia, a maior e mais populosa cidade dos EUA entrou na primeira fase de seu plano de reabertura, permitindo o retorno de trabalhadores não-essenciais da construção civil e manufatura, e o funcionamento do comércio em sistema de retirada.

“Esse é um momento triunfante para os nova-iorquinos que lutaram contra a doença”, disse o prefeito Bill de Blasio. “Minha mensagem é para que continuem”.

Cabeleireiros, escritórios e salões de bares e restaurantes continuam fechados até a próxima fase de reabertura. E shows da Broadway, museus e grandes aglomerações culturais continuam distantes.

Há 15 dias, a cidade tem números de casos decrescentes.

AMÉRICA LATINA

A América Latina é atualmente o epicentro da pandemia de Covid-19 no mundo, e os casos continuam aumentando rapidamente em vários países. Hoje, a região tem mais 1,3 milhão de casos confirmados da doença, sendo que 1,1 milhão estão em apenas 4 países: Brasil Peru, Chile e México. No mundo todo, são mais de 7 milhões de casos confirmados.

O país com menos casos é o Uruguai, com 845 contaminados e 23 mortes.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a América Latina ainda não atingiu o pico da curva de transmissão, o que significa que o número de infecções e mortes deve continuar aumentando.

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Roger Campos

Jornalista

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